terça-feira, 3 de novembro de 2015

Psicologia: as Máscaras

Introdução

As máscaras do Carnaval de Veneza são belos trabalhos artesanais, apreciados no mundo todo. Mas, como o nome diz, são um tipo de Carnaval, FANTASIA, brincadeira. Algumas peças de teatro também usam máscaras na composição do figurino, até hoje.  Mas, teatro é pura fantasia, não é realidade, só entretenimento sadio. No nordeste brasileiro há festividades populares que usam máscaras nas ruas.

Jung

A Psicologia explica que “persona” é uma palavra de origem latina, nome de uma máscara usada pelos atores na antiguidade. O psicólogo Carl Gustav Jung, psicoterapeuta de meados do século XX,  usou a palavra persona para mostrar a maneira como uma pessoa adapta-se ao mundo. Assim, a persona ou máscara de uma pessoa é a sua maneira de ser socialmente. Essa máscara é necessária para uma adaptação à vida social e para a sobrevivência em sociedade, pois as outras pessoas nos julgam o tempo todo. 

Já na infância, a criança tenta se comportar bem para receber aprovação de suas atitudes. Isso é uma máscara que ela usa para ser aprovada socialmente. Enquanto cresce, pais e professores na escola vão lhe transmitindo valores. Assim, aos poucos se desenvolve a sua “persona”(máscara) , que estará presente na sua profissão e nos papéis da sua vida inteira.  

Mas, o uso da máscara pode nos fazer esquecer do nosso ego, do nosso verdadeiro eu, nossa personalidade. Quando alguém se identifica somente com a persona (máscara) e esquece-se do ego (eu, personalidade), tende a ficar frio e vazio.

Não ter “persona” (máscara) é tão negativo quanto tê-la em excesso. A máscara  é necessária, por exemplo,  para nos relacionarmos com uma certa civilidade: ninguém fala tudo o que sente, há um limite, um respeito com o próximo, por isso usa uma máscara.

(http://amigosdofreud.blogspot.com.br/2012/02/persona-e-sombra-na-psicologia.html)

Considerações

Um médico, diante de um doente terminal, também costuma usar uma máscara para não lhe falar a verdade cruel. E assim, na vida em família, com o companheiro e em sociedade, muitas vezes precisamos usar uma máscara para não sermos cruéis.

Toda vez que falamos uma mentira, estamos usando uma máscara, inclusive  para fugir da responsabilidade por um erro que tenhamos cometido. Os adolescentes costumam usar muitas máscaras: mentem por medo das pessoas, do mundo.  Mas, isso é normal, coisa que ele vai deixando conforme vai amadurecendo, tornando-se adulto. Mas, há adultos que vivem eternamente atrás de máscaras por falta de coragem de enfrentar suas responsabilidades. A coragem é uma virtude de quem já não precisa se esconder atrás de certas máscaras.  

Mas, que o uso da máscara não seja para enganar as pessoas, prejudicando-as. E que o uso da máscara não nos faça esquecer do nosso eu, de quem somos verdadeiramente.

Como diz, em outras palavras, o psicólogo Augusto Cury, cada um dá o que tem, por isso não devemos esperar que as pessoas sejam o que elas não conseguem ser.    

O Espírito André Luiz diz: “Nosso espírito assume centenas de reencarnações para aprimorar a personalidade.” (“Os Mensageiros”, Xavier, F.C., FEB). 

Fontes:

Cury, Augusto . Ansiedade, o mal do século

Espírito André Luiz, “Conduta Espírita”, Xavier, F.C., FEB

http://amigosdofreud.blogspot.com.br/2012/02/persona-e-sombra-na-psicologia.html

Profa.  Lucia Rocha

Imagem: http://morephotos.pl/wp-content/uploads/2011/10/zdjecie-z-imprezy.jpg

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