segunda-feira, 28 de março de 2016

Pensamento da Semana

Hospitalhaços

“Tudo tem origem nos sonhos. Primeiro, sonhamos. Depois, fazemos.”  - Monteiro Lobato.

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Literatura - Monteiro Lobato


José Bento Renato Monteiro Lobato (1882-1948), natural de Taubaté, SP, nasceu no dia 18 de abril, em pleno Império brasileiro. Contista, ensaísta, tradutor e editor, foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Fundou a Companhia Editora Nacional.  Escreveu Urupês, a Barca de Gleyre, entre outras obras para adultos, algumas delas polêmicas pelo seu conteúdo político. Mas, ficou conhecido pelo conjunto educativo de suas obras infantis, entre elas, Reinações de Narizinho, Caçadas de Pedrinho, O Sitio do Picapau Amarelo. Sua personagem mais conhecida é a Emília, uma boneca de pano com sentimentos e ideias independentes.  

Lobato tinha uma personalidade incrível. Certa vez, negou-se a receber alguns repórteres em sua casa, para uma entrevista, pois estava brincando com seus netos. Frases famosas: “Tudo tem origem nos sonhos. Primeiros sonhamos, depois fazemos.”  “Um país se faz com homens e com livros.” 

O dia 18 de abril foi instituído o Dia do livro infantil em homenagem a Lobato. 

Em 2007, em acordo com os herdeiros, o STJ concedeu à Editora Globo os direitos exclusivos sobre a obra de Monteiro Lobato, até 2018, ano em que o legado do autor deverá entrar em domínio público, aos 70 anos de sua morte.

A turma do Sitio do Picapau Amarelo

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobato

Profa. Lúcia Rocha

Imagens: 

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Poesia - Bandeira Branca da Paz


Bandeira branca da paz,
a paz que vibra em nossos corações.

Bandeira branca da paz,
a paz que construímos ao redor.

Bandeira branca da paz,
a paz nos quatro cantos do Brasil.

(Poesia de Lúcia Rocha, 2016.)

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Desejos Fundamentais


O ser humano tem quatro desejos fundamentais: ser amado, ser reconhecido, ser útil e ser livre.

O que é ser amado? Se queremos ser amados precisamos dar amor ao companheiro, à família, aos amigos, etc.

O que é ser reconhecido? Ser reconhecido é ser valorizado pelos outros assim como nós valorizamos as qualidades, ideias e realizações deles. Precisamos adquirir as virtudes e qualidades que as demais pessoas gostariam de ver em nós, de reconhecer em nós. 

Devemos também ser úteis às pessoas, desde as coisas mais simples como dar-lhes um sorriso amigo.  Quanto a ser livre, temos de considerar que a nossa liberdade termina onde começa a liberdade do nosso próximo.

Então, gostamos de ser tratados conforme nós tratarmos as demais pessoas. Portanto, precisamos fazer ao próximo aquilo que nós gostaríamos que as pessoas fizessem por nós.

Experimente observar o que você faz e o que espera dos outros. Talvez a resposta o surpreenda e o faça ter uma nova visão de vida a partir de hoje.

Jesus disse que os Dez mandamentos da Lei de Deus (O Decálogo) se resumem a dois: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Profª Lúcia Rocha

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Um Pouco de Nós


A caridade não é apenas a beneficência, doar coisas materiais para o próximo. A caridade é também o amor ao próximo entendido de maneira mais ampla, tendo tolerância, perdão, paciência para com ele, incentivando-o.

“O próximo” são todas as pessoas que não são da nossa família nem nossos amigos, por isso nós não temos obrigações para com ele. 

Quando fazemos coisas boas para a nossa família ou para os nossos amigos, nós não estamos fazendo caridade, mas estamos cumprindo um dever, uma obrigação, por amor a eles. 

Jesus resumiu o Decálogo (Os Dez Mandamentos da Lei de Deus) a dois mandamentos: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”

Amar o próximo como a si mesmo é fazer a ele o que gostaríamos que outras pessoas fizessem por nós. 

Jesus disse também: “Mateus, primeiro os teus.”

Profª Lúcia Rocha  

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Nutrição - Castanha do Pará e prevenção do Alzheimer

Castanha-do-brasil 

O Mal de Alzheimer, que pode ocorrer na terceira idade, não tem cura e o seu desenvolvimento leva a doenças demenciais. A nutricionista brasileira Bárbara Cardoso, 31 anos, doutora em Nutrição Experimental pela USP, estuda os efeitos do mineral selênio, presente em grande quantidade na castanha-do-brasil (mais conhecida como castanha-do-pará), na prevenção do Mal de Alzheimer. Em agosto de 2015, a pesquisadora venceu o Prêmio Jovem Cientista, na categoria Mestre e Doutor. Ela continua sua pesquisa no The Florey Institute of Neuroscience and Mental Health, na Universidade de Melbourne,  na Austrália.

O selênio é necessário para a produção dos hormônios da tireoide - o T3 e o T4 – para que todas as células do organismo funcionem de forma equilibrada. A pesquisadora disse à reportagem que basta comer uma castanha por dia para fazer a prevenção do Alzheimer, que deve começar desde a infância. 

Barbara Rita Cardoso, cientista

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Nota de Lúcia Rocha:

A castanha do Pará vendida nos supermercados costuma ter um preço um pouco alto. Mas, pode-se comprá-la por uma preço mais acessível nos mercadões municipais. Então, compra-se para o mês todo. Aliás, nos mercadões encontra-se cereais vendidos a granel para se fazer uma granola caseira: aveia, germe de trigo, leite (extrato) de soja em pó, castanha do Pará, passas, levedo de cerveja.

Granola caseira
(porção individual)

2 colheres (sopa) de aveia média
1 colher  (sopa) de germe de trigo
1 colher (sopa) de leite (extrato) de soja em pó
4 passas
½ castanha do Pará
1 colher (chá) de levedo de cerveja em pó

Bate-se no processador. Coloca-se num copo de 200 ml e completa-se com leite de vaca. Não vai açúcar nem adoçante. Se for consumida pela manhã, é melhor completar a refeição ou com 1 ovo quente (fervido) ou com um pedaço de queijo ou presunto, etc.  Pode-se consumir uma porção de granola à noite depois que fizer a digestão do jantar.  É o que eu faço, pois não janto comida de panela.      

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Fonte:

http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/08/castanha-do-brasil-pode-ajudar-na-prevencao-do-mal-de-alzheimer.html 

Profa. Lúcia Rocha

Imagens:

http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/08/castanha-do-brasil-pode-ajudar-na-prevencao-do-mal-de-alzheimer.html 

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Nosso Belo Português - II


Dando continuidade ao nosso mini estudo da Gramática da Língua Portuguesa do Prof. Pasquale, hoje veremos as noções fundamentais do capítulo

ESTUDO DOS SUBSTANTIVOS

Conceito

Substantivo é a palavra que nomeia os nomes dos seres: pessoas, lugares, instituições, grupos, indivíduos, entes espirituais ou mitológicos, sentimentos, sensações, ações, qualidades, etc.  Por exemplo: mulher, anjo, Teresina, saci, Brasil, vegetação, escola, Maria, cidade, liberdade, miséria, amor, acontecimento, encontro, cidadania, etc. 

Classificação   

Os substantivos podem ser simples e compostos, primitivos e derivados. E quanto à abrangência, podem ser concretos e abstratos, comuns e próprios.

Substantivos simples: chuva, livreiro, flor, desenvolvimento.

Substantivos compostos: guarda-chuva, couve-flor, pernilongo, floricultura (eles têm pelo menos dois radicais). 

Substantivos primitivos: são os que não provêm de nenhuma outra palavra: árvore, carta, folha, dente, flor, pedra.

Substantivos derivados: formados a partir de outras palavras: arvoredo, carteiro, folhagem, pedreira, florista, dentista.

Substantivos concretos: os que têm existência independente: armário, homem, sereia, Deus, formiga, Brasil, vento, abacateiro.

Substantivos abstratos: nomes de estados, qualidades, sentimentos, ações: tristeza, amor, maturidade, abraço, ética, honestidade, brancura, atenção, beijo.

Substantivos comuns: homem, montanha, professor, mulher, planeta, país, rio, animal.

Substantivos próprios: José, Coimbra, Marte, Simão, Brasil, Araguaia, Ana.

Substantivos coletivos: banda, orquestra, assembleia, caravana, cardume, flora, feixe, arsenal, bateria, baixela, biblioteca, pinacoteca, vocabulário, acervo, atlas, frota.


Formação do feminino 

Substantivos biformes: menino/menina; gato/gata; galo/galinha; maestro/maestrina; ator/atriz, czar/czarina, imperador/imperatriz. 

Substantivos terminados em -ão: cidadão/cidadã, anfitrião/anfitriã, leão/leoa, leitão/leitoa, valentão/valentona, barão/ baronesa.

Formações irregulares: avô/avó, silfo/sílfide, reu/ré, heroi/heroína, rei/rainha.

Relativos a animais: boi, touro/vaca, carneiro/ovelha, zangão/abelha, bode/cabra, cavalo/égua.

Substantivos comuns de dois ou comuns de dois gêneros: o/a agente, o/a dentista, o/a intérprete, o/a artista, o/a estudante, o/a jornalista, o/a camarada, o/a colega, o/a presidente (ou a presidenta), o/a indígena, o/a pianista.

Substantivos sempre do mesmo gênero: o cônjuge, a testemunha, o indivíduo, a vítima, a criança, a criatura.

Flexão de número 

São as formas singular e plural: acrescenta-se a desinência –s: casa/casas, peru/perus, herói/heróis, avô/avós (e também o casal). 

Os substantivos terminados em ão: balão/balões, eleição/eleições.

Exceções: cidadãos/cidadãos; chão/chãos, bênção/bênçãos, cristão/cristãos, grão/grãos, órfão/órfãos, irmão/irmãos, mão/mãos, órgão/órgãos. 

Outras exceções: alemão/alemães, capitão/capitães, pão/pães, cão/cães, tabelião/tabeliães, escrivão/escrivães.

Em alguns casos há mais do que uma forma de plural: Ancião – anciões, anciães, anciãos; verão - verões, verãos; guardião - guardiões, guardiães; anão - anões, anãos; vilão - vilões, vilãos.

Substantivos terminados em -m: homem/ homens, jardim/jardins, som/sons, atum/atuns.

Terminados em -r e -z, acrescenta-se -es: Mar/mares; raiz/raízes; açúcar/açúcares; hambúrguer/hambúrgueres, rapaz,/rapazes, cruz/cruzes.

Exceções: caráter/caracteres; júnior/juniores e sênior/seniores.

Terminados em –s: gás/gases; mês/meses; um lápis/dois lápis; o atlas/os atlas; país/países; o pires/os pires; o vírus/os vírus; um ônibus/vários ônibus.

Terminados em -al, -el, -ol, -ul: canal/canais; álcool/álcoois; papel/papeis.

Terminados em -il: barril/barris; fóssil/fósseis; ardil/ardis; projétil/projeteis, funil/funis; reptil/repteis, fuzil/fuzis.

Terminados em -x são invariáveis: o tórax/os tórax; um clímax, alguns clímax.

Nos substantivos compostos: boia-fria/boias-frias; sexta-feira/sextas-feiras; pombo-correio/pombos-correios; salário-família/salários-família, banana-maçã/bananas-maçã; escola-modelo, escolas-modelos.

Exceções: o arco-iris/os arco-iris; o louva-a-deus/os louva-a-deus; o para-quedas/os para-quedas; o bem-te-vi/os bem-te-vis.

Fonte:

Pasquale & Ulysses, Gramática da Língua Portuguesa; Editora Scipione: SP, 2004, pp. 203-221

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Profa. Lúcia Rocha

Imagens:

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segunda-feira, 21 de março de 2016

Meditação - A Hora


A política brasileira aponta para momentos decisivos. Mas, tem o lado invisível da nossa história: Deus. 

O orientador espiritual André Luiz afirma:

“A serenidade revela sabedoria. Cultivar a paz como nossa dádiva maior. Quando nada mais resta a fazer, ainda resta a prece, a mais poderosa ligação entre o Criador e a criatura.” (“Os mensageiros”)

Nota de Lúcia Rocha:

Um pensamento a Deus pelo bem do Brasil é uma vibração sincera, uma prece. Milhões de corações vibrando pelo Brasil. Paz!

Profª Lúcia Rocha


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Comece a Transformar

Giovanna Stadnicki

Palavras de Giovanna:

“Se é para transformar, começa contigo mesmo.

Se é para falar, que seja para bendizer...

Se é para sentir, por favor, que seja com a alma...

E ao te expressares, atenta para que a verdade tenha como base o respeito, a generosa oferta de mãos perfumadas de desapegos... não precisamos mais de palavras vazias, o mundo está corroído delas.

Precisamos de contato, de irmãos.

Se é para viver, que seja em união...

Se é para nos aproximarmos de alguém... que seja sem máscara, que seja de cara e ego lavados...

E de mãos postas, reverentemente, te curva... porque se for para ser amado, que seja em graça...

 Porque se o amor acontece... 

 é porque Deus desce e caminha na mesma estrada conosco.”

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“Cada situação que você passou teve grande valor, cada lagrima, cada sorriso, foram essenciais para a composição do seu ser.

Não se amargure pensando que poderia ter sido de outro jeito... não! Filtre de todas as experiências vividas a melhor parte, construa com elas asas fortes, e voe!!!

Voe e alcance seus objetivos, com gratidão e paz...”

 (Giovanna Stadnicki, professora brasileira. Página distribuída por Os Seareiros – Casa de Jesus, Campinas, SP.) 

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Profª Lúcia Rocha

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Lendo um Livro


Com um livro de papel nas mãos estamos diante de um objeto tridimensional com capa e “miolo”. Ás vezes, esse livro ainda tem uma sobrecapa em papel especial. 

 A leitura de um livro começa na capa: o título, o nome do autor, o nome da editora, etc. Se a capa tem uma ilustração ou uma foto, nós paramos alguns minutos para apreciá-la. Se o livro tem o formato de brochura, geralmente ele tem “orelhas”. Então, vem a leitura das “orelhas”, a da esquerda e a da direita.  

As “orelhas” contém informações importantes, tanto sobre o autor quanto sobre a obra. Quem não lê as “orelhas pode perder informações indispensáveis. Em seguida, vamos parar na contracapa, é bom lê-la também. 

Depois, é que vamos ler o miolo que geralmente começa com  informações sobre a catalogação do livro: se é a primeira edição ou em qual edição já está, o nome completo do autor e da editora, quem o traduziu (se for o caso de autor estrangeiro), a cidade onde foi impresso, etc. Aí lemos a página de rosto e alguma outra página acrescentada pelo autor. 

Pode ser que o livro tenha ainda um prefácio ou uma introdução. Então, começa o conteúdo: se é de ficção ou científico, filosófico, religioso, técnico, etc.  Tudo o que está impresso no livro, da capa até a última contracapa é para ser lido. Só assim nós lemos realmente o livro todo. 

Terminada a leitura, só nos resta indicá-lo para os amigos. Muitas vezes, um livro é tão importante para a nossa vida que nós o lemos novamente anos depois, mais uma, duas vezes. Mas, já então com um novo olhar que uma maior experiência de vida nos acrescenta. 

Foi o que aconteceu comigo. Aos 32 anos, eu li o romance histórico “Paulo e Estêvão”, pelo Espírito Emmanuel. 

É a história verídica do Apóstolo Paulo, desde a sua mocidade antes da sua conversão ao Cristianismo, e depois na sua missão. Eu o reli quarenta e um anos depois com maior maturidade emocional. As duas vezes em que o li foram experiências muito ricas. Muito bom mesmo, leitura para adultos. 

Estou para ler essa obra monumental de Emmanuel pela terceira vez, um exemplar de papel, edição mais antiga.  Dessa vez, vou fazer algumas anotações sobre a leitura e guardá-las na minha pasta do word.  Não será um resumo, mas anotações de algumas passagens, frases, coisas interessantes para eu compartilhar pelo meu blog. 

Para quem quiser ler o romance “Paulo e Estêvão” on line são 336 páginas: http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/pauloeestevao.pdf

Profª Lúcia Rocha  

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Nosso Belo Português - I


Introdução

Alguns dizem “português brasileiro”. Prefiro chamar nossa língua materna (ou nativa, ou pátria) de “português do Brasil” para diferençá-lo do português de Portugal.  Portugal implantou o português em nossa terra em meados do século XVI, através do trabalho pioneiro dos jesuítas: o Padre Manoel da Nóbrega (na Bahia) e o Padre José de Anchieta (no sudeste). 

A gramática do português do Brasil chama-se Gramática da Língua Portuguesa, seu nome oficial. A gramática que estudamos na escola é a gramática normativa, pois estabelece a norma culta da língua, a exigida até o final dos cursos universitários, nos documentos oficiais, nos concursos públicos, nos livros didáticos, paradidáticos, técnicos e outros.

A gramática é ferramenta fundamental para o domínio do padrão culto da língua. O domínio do padrão culto da língua portuguesa é o principal instrumento de todo profissional brasileiro bem qualificado. Sugiro que se coloque no currículo algo assim: ”Domínio do padrão culto do português”; ao lado do inglês e da informática.    

Nosso belo português, a língua da pátria amada.    

Gramática da Língua Portuguesa

Hoje começo um mini estudo da gramática. Vamos estudar a estrutura da frase, suas partes constitutivas, de acordo com a gramática do Prof. Pasquale Cipro Neto.

ESTUDO DOS ARTIGOS 

Conceito

O artigo é uma palavrinha que acompanha o substantivo. Serve para generalizar ou particularizar o substantivo.  

Classificação

O artigo indefinido tem um sentido genérico. Ex.: Quero ter um cão, uma gata, uns passarinhos, umas galinhas.

O artigo definido tem um sentido particularizante. Ex.: Veja o cão, a gata, os pombos, os colibris.

Combinações dos artigos

Os artigos definidos e os artigos indefinidos podem combinar com as preposições a, de, em, por (per, equivalente a por), assim:

ao/aos, à/às; 

do/dos, da/das;

no/nos, na/nas;

 pelo/pelos, pela/pelas;

 dum/duns, duma/dumas;

num/numa, nuns/numas

As formas à e às indicam a fusão da preposição a com o artigo definido a. É o que se chama crase.

Exercícios especiais:

Todo dia ele faz isso. (significa que todos os dias ele faz isso)

Todo o dia ele faz isso. (significa que durante todo aquele dia ele faz isso.)

Todo mundo faz isso. (significa que qualquer pessoa faz isso).

Todo o mundo faz isso. (significa que o mundo inteiro faz isso).

Fonte:

Pasquale & Ulisses, Gramática da Língua Portuguesa; Editora Scipione: SP, 2004, pp. 227-229

Profª Lúcia Rocha 

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Meditação - A Ordem


“Um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar.” (Anônimo)

A nossa bandeira nacional tem um lema: Ordem e Progresso. Uma pessoa que tem a vida organizada é aquela que, em primeiro lugar, tem suas coisas organizadas, em ordem. A ordem exterior é a base da disciplina, que é a base da nossa vida bem resolvida.

Nossas coisas somente estarão em ordem, quando pudermos encontrá-las até mesmo no escuro, seja em casa ou no escritório. E depois de tirar alguma coisa do lugar para usá-la, deveremos colocá-la de volta no seu devido lugar - sempre no mesmo lugar -  essa informação ficará registrada na nossa memória. 

Quando organizamos nossas coisas estamos organizando a nossa memória, estamos organizando a nossa autonomia, a nossa independência material. Por exemplo, se deixarmos nossa caneta cada hora num lugar diferente, nossa memória ficará “maluca”, não saberá informar-nos imediatamente aonde a caneta está.  Pura desorganização, desgaste mental e emocional desnecessários, perda de tempo útil para procurar aonde está uma simples caneta. Desordem!

Cada pessoa organiza suas coisas do jeito que fica mais fácil para ela e assim com todo tipo de organização/ordem na sua vida. Não existe uma única ordem para as coisas particulares. Mas, os funcionários de uma empresa têm de se adequar, se ajustar, se adaptar à ordem/organização da empresa com relação aos horários ou com o uniforme, jaleco, crachá, capacete e outras coisas. 

Nosso quarto ou nosso escritório deverá estar sempre bem arrumado, um primor, pronto para receber uma visita. A nossa ordem exterior mostra um pouco do que somos, da nossa personalidade: se somos organizados ou bagunceiros. As crianças e adolescentes só aprendem a organizar seu quarto, suas coisas, no passo a passo com a supervisão da família, até eles se tornarem realmente autônomos, independentes, o que somente acontecerá com a maioridade civil ao completarem 18 anos. Até lá, os adolescentes são considerados incapazes pelos seus atos não tendo de responder por eles. 

No entanto, uma criança de 12 anos pode ser bem organizada com suas coisas enquanto um adulto de 30 é desorganizado, exigindo paciência da família. 

Obviamente esse espírito tem essa dificuldade e talvez termine os seus dias dessa maneira.      

Depois de organizarmos nossas coisas, basta CONSERVAR A ORDEM, o que podemos fazer rapidamente, automaticamente, pois virou um hábito. “O hábito é uma segunda natureza”. O bom hábito adquirido é como se tivéssemos nascido com ele, faz parte de nós, da nossa natureza.

A ordem é uma questão de educação ou de autoeducação. Com nossas coisas em ordem/organizadas, ficaremos mais entusiasmados para fazer as tarefas diárias e estas ficarão bem feitas e prontas dentro do prazo, sem correrias. Se for no escritório, nosso serviço organizado ficará pronto no tempo certo evitando prejudicar o resultado do trabalho coletivo. Um bom funcionário tem na sua ordem externa o seu primeiro compromisso de honra com a empresa. 

Que empresa quer um funcionário desorganizado, que atrasa o trabalho coletivo? Que vive de correrias porque não tem ordem?    

A nossa ordem externa faz parte da nossa ordem mental: tranquilidade, paz, autoconfiança. A ordem proporciona equilíbrio à nossa vida, faz parte da evolução espiritual. O equilíbrio do universo é o resultado da perfeita ordem de Deus, o Pai Criador. 

Profª Lúcia Rocha 

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Os Valores Humanos para 2016


O que é valor? Podemos dizer que “valor” é tudo o que é valorizado por uma pessoa ou grupo. Como veremos adiante,  há outros valores humanos além dos valores morais estudados pela Ética - ramo da Filosofia - que, em seus fundamentos, permeia todas as religiões do mundo.   

Os valores morais cristãos estão no Evangelho de Jesus Cristo. São as virtudes. Em primeiro lugar, são a fé, a esperança e a caridade (ou amor ao próximo). Todas as religiões têm os mesmos valores moraisdo Cristianismo. 

Em 1553, aos 19 anos, o jesuita José de Anchieta chegou na região sudeste acompanhando o segundo governador-geral, Duarte da Costa, para continuar a catequese, iniciada, em 1549, na Bahia, pelo padre Manoel da Nóbrega. A catequese consistia em passar os valores europeus (de Portugal) aos nossos índios, a saber: a língua portuguesa, os hábitos salutares e as virtudes cristãs. 

Ensinando os valores europeus, Anchieta, em 1554, fundou o Colégio São Paulo em torno do qual surgiu a cidade que um dia seria a maior metrópole brasileira. Tudo isso aconteceu no Brasil do século XVI. 

Neste século XXI, temos de comemorar a miscigenação brasileira entre as diversas nacionalidades: europeus, indígenas, africanos e asiáticos que somaram seus diversos valores culturais, entre usos e costumes; mas, os valores morais são os mesmos que os jesuítas trouxeram para o Brasil. 

Além dos valores morais ou virtudes – com destaque para  o amor a Deus e ao próximo como a si mesmo, como nos ensinou Jesus -  nossos valores brasileiros incluem o amor à própria vida (saúde), a família, a auto-estima, a paz, a pureza, a dignidade, a honestidade, o trabalho, os estudos, a perseverança, a fidelidade, o respeito às diversas religiões, o amor à pátria e à língua materna, a amizade, a felicidade, a ternura,  a prosperidade, a tolerância, o perdão, a não-violência, etc. 

O português, nossa língua materna, é um valor sócio-linguístico dos mais importantes para nós, brasileiros. Ele faz parte do nosso patrimônio cultural. É através do português que a escola, a família, a religião, o trabalho e os diversos setores da sociedade perpetuam os valores humanos da nossa pátria - o grande lar - para que possamos viver plenamente a paz e a prosperidade, no presente e no futuro. 

Para 2016, cultivemos os valores humanos da pátria amada. Nós somos a pátria amada.     

Fontes:

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/imigracao_japonesa.htm

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/imigracao_italiana.htm

http://www.suapesquisa.com/historia/imigracao/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_japonesa_no_Brasil

Profª Lúcia Rocha

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História do Automóvel

Motorwagen, 1885

O primeiro veículo motorizado para fins comerciais foi um carro com apenas três rodas, inventado pelo engenheiro alemão Karl Benz, em 1885, e possuía motor a gasolina. Era o motorwagen (carro motorizado) com sistema de arranque a manivela, que atingia18 km/h. 

Em 1886, o engenheiro alemão Gottlieb Daimler inventou o primeiro veículo de quatro rodas com motor de combustão interna. Atingia 16 km/h. 

Evolução 

Algum tempo depois, uma empresa francesa, chamada Panhard et Levassor, iniciou sua própria produção e venda de veículos. Em 1892, o americano Henry Ford produziu seu primeiro Ford na América do Norte.  

O Lanchester foi o primeiro carro inglês, e, logo depois vieram outros: Subean, Swift, Humber, Riley, Singer, Lagonda, etc. 

 Lagonda, 1938


No ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador que não passaria por nenhuma transformação.

A Europa seguiu com sua frota de carros: na França (De Dion Bouton, Berliet, Rapid); na Itália (Fiat, Alfa-Romeo); na Alemanha (Mercedes-Benz). Já a Suíça e a Espanha partiram para uma linha mais potente e luxuosa: o Hispano-Suiza. 

Após a Primeira Guerra Mundial, os fabricantes partiram para automóveis mais compactos e fabricados em série, mais baratos. Tanto Henry Ford, nos Estados Unidos, quanto Willian Morris, na Inglaterra, produziram modelos como: o Ford, o Morris e o Austin. Estes tiveram uma saída incrível das fábricas. Outras fábricas começaram a produzir veículos em série. Este sistema de produção ficou conhecido como fordismo

O Papel de Henry Ford

O empresário barateou custos ao inventar a linha de montagem e abriu as portas para o surgimento do mercado de consumo de massas.

O sonho de Henry Ford era democratizar o automóvel, produzi-lo em grande número e com custo suficientemente baixo para que todo americano pudesse ter um. Sem perder seu objetivo de vista,

 Henry criou o Ford T, que vendeu 15 milhões de unidades entre 1908 e 1927. Em 8/10/2008, foram comemorados os cem anos do lançamento desse modelo T. 

O primeiro Modelo T da Ford começou a ser produzido no dia 1º de outubro de 1908. Entre as inovações estavam: o valor acessível, a produção em escala e a oferta de peças para reposição. O modelo T era equipado com um motor de quatro cilindros que gerava 20 cv de potência máxima. O consumo não era o dos mais altos, até para os dias atuais: 5,5 km/l a 9 km/l de gasolina. 

No primeiro semestre de 2008, o Clube do Ford Modelo T da América reuniu cerca de mil unidades do Modelo T. Para se ter uma ideia, estiveram juntos automóveis T do Reino Unido, Noruega, Austrália e Nova Zelândia, além dos Estados Unidos. 

No Brasil 

No Brasil e também em outros países da América Latina, a evolução automotora chegou somente após a Segunda Guerra Mundial. Na década de 30, fábricas estrangeiras, como a Ford e a General Motors, colocaram suas linhas de montagem no país. 

Porém, foi somente em 1956, durante o governo de Juscelino Kubitschek (JK), que as multinacionais automotivas começaram a montar os automóveis. Primeiramente fabricaram caminhões, camionetas, jipes, furgões e, finalmente, carros de passeio. 

Esta indústria foi iniciada pela Fábrica Nacional de Motores (FNM, sigla popularmente chamada, à época, de Fenemê) com a produção de caminhões pesados. Posteriormente vieram o automóvel JK (Juscelino Kubitscheck, em estilo Alfa-Romeo), Harvester e a Mercedes-Benz do Brasil com seus caminhões e ônibus, bem como a Scania-Vabis e a Toyota. 

Logo depois, começaram a ser fabricados os carros de passeio e camionetas Volkswagem, DKW-Vemag, Willys-Overland, Simca, Galaxie, Corcel (da Ford), Opala (da Chevrolet), Esplanada, Regente e Dart (da Chrysler). Todos estes veículos, embora montados no Brasil, eram projetados nas matrizes europeias e norte-americanas, utilizando a maioria de peças e equipamentos importados. 

Diferente de antigamente, hoje o automóvel possui características como conforto e rapidez, além de ser bem mais silencioso e seguro. Nos últimos anos, os carros vêm passando por inúmeras mudanças e estas os tornam cada vez mais cobiçados por grande parte dos consumidores. Todo o processo de fabricação os carros gera milhões de empregos em todo o mundo e movimenta bilhões de dólares, gerando também grandes lucros para as multinacionais que os fabricam.

Curiosidades

Foi somente na Exposição Universal de 1889, realizada em Paris, que o automóvel foi divulgado em nível mundial. Antes disso, poucas pessoas conheciam a invenção e o interesse era restrito.

Nos primeiros anos do século XX, a maioria dos automóveis produzidos era movida a energia elétrica ou a vapor. Foi somente na década de 1920 que os automóveis com motor a gasolina passaram a ter a preferência dos consumidores. 

A primeira corrida de automóveis da história ocorreu em 22 de julho 1894. O trajeto foi entre as cidades francesas de Paris e Rouen. O percurso da corrida era de 125 km. Com a participação de 32 automóveis (somente 8 terminaram), a prova foi vencida pelo conde francês Albert de Dion. Porém, por desrespeitar vários regulamentos, ele foi desclassificado. Os jurados deram o prêmio aos fabricantes Panhard et Lavassor et Peugeot.

O primeiro pneu para automóveis foi lançado em 1895 pela empresa francesa Michelin.

O primeiro automóvel chegou ao Brasil no ano de 1893. A grande novidade foi comprada pelo inventor do avião, o brasileiro Santos Dumont.

Na história do automóvel, o carro mais barato comercializado foi o Flyer 1922. Produzido pela empresa norte-americana Briggs & Stratton, ele era vendido por US$ 150 (por volta de US$1.800 atualmente), no começo da década de 1920.

Rainha Elizabeth II

O novo modelo da Bentley, o Bentayga, apresentado no Salão do Automóvel de Frankfurt, em setembro de 2015, teve como primeira compradora nada menos do que a Rainha da Inglaterra, Elizabeth II.

Bentayga 2015

Fontes e imagem: 

http://preview.turbosquid.com/Preview/2014/07/07__04_08_26/motorwagen%201.jpgbe3528be-d4aa-4209-836e-8680fcbc3af4Original.jpg

http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/carrosantigos/

http://revista.webmotors.com.br/antigos/ford-t-primeiro-carro-do-mundo-produzido-em-serie-faz-cem-anos/1334081194448

E também: 

Revista Forbes, Brasil, setembro de 2015

http://www.forbes.com.br/lifestyle/2015/09/primeira-compradora-do-novo-bentley-e-a-rainha-elizabeth-ii/

Imagens:

http://2.bp.blogspot.com/_7kfR-LBob0Q/S1EijzvTRcI/AAAAAAAAGaI/6v4ll-wadUE/s400/aucla_92.jpg

http://noticias.gospelmais.com.br/files/2015/08/Rainha-Elizabeth-II.jpg

http://carsale.uol.com.br/wp-content/uploads/2015/09/bentley-abre-525x300.jpg?93442e

Profa. Lúcia Rocha

segunda-feira, 14 de março de 2016

“Parabéns a você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida.“

Melian Sophie, querida neta, que os seus sonhos lindos se realizem todos.

Seja sempre feliz, feliz!

Beijos.

Vovó Lúcia.

 *

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Meditação XXXI - André Luiz


“Quando o discípulo está preparado, o Pai envia o instrutor. Quando o servidor está pronto, o serviço aparece.” (Espírito André Luiz)  

*

Fonte: “Os mensageiros”, André Luiz; Xavier, F.C., RJ: FEB)

Profa. Lúcia Rocha

Imagem:

http://www.resimparki.com/i/data/galeri7.uludagsozluk.com/281/manzara_392921.jpg

Museu da Língua Portuguesa

Museu segue "vivo"
Estação da Língua em Araraquara  (Foto: Divulgação/Museu da Língua Portuguesa)

O Museu da Língua Portuguesa inaugurou no dia 04/03/2016 sua exposição itinerante em Araraquara, SP. É a primeira ação cultural desde o incêndio que consumiu parte da sua sede na capital paulista no final do ano. 

Para o diretor da instituição, Antonio Carlos Sartini, a iniciativa mostra que o museu "continua vivo".  A Estação da língua, como é chamada a mostra, passou por sete municípios entre 2013 e 2014 e, depois da temporada no Palacete das Rosas de Araraquara, até 2 de abril, seguirá para Pirassununga, SP. 

“Temos ainda muito trabalho pela frente, mas estamos muito animados com essa parceria com a Fundação Roberto Marinho e também com as manifestações de interesse de várias pessoas jurídicas, empresas, que querem colaborar com esse processo de reestruturação do Museu da Língua Portuguesa. Inclusive, muitas entidades internacionais, e o próprio governo de Portugal. O Parlamento Português aprovou uma moção de apoio e auxilia também na reabertura do museu. É um momento muito difícil, mas estamos muito animados e empenhados nessa reestruturação. Esperamos que a reabertura seja o mais rápido possível, sabendo que é um processo lento", disse o diretor.

*

Nota de Lúcia Rocha:

O Museu da Língua Portuguesa é um museu interativo sobre a língua portuguesa, localizado no edifício histórico Estação da Luz, na Praça da Luz, s/n, Centro, São Paulo, SP.

Estamos torcendo para que ele possa ser reaberto o mais breve possível. 

*

Fonte:

http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2016/03/museu-da-lingua-portuguesa-abre-exposicao-e-mostra-que-segue-vivo.html


Profa. Lúcia Rocha

Imagem: http://www.folharegiao.com.br/files/noticia/photo/6549/noticia_4b9523be41c8554126219e99f1f60aef.jpg

Palavras de Emmanuel - 2


Abaixo, a resposta do educador espiritual Emmanuel a um centro espírita:

Pergunta: “A mente invigilante pode instalar doenças no organismo? E o que pode provocar doenças de causas espirituais na vida diária?

Emmanuel – “A mente é mais poderosa para instalar doenças e desarmonias do que todas as bactérias e vírus conhecidos. Necessário, pois, considerar igualmente, que desequilíbrios e moléstias surgem também da imprudência e do desmazelo, da revolta e da preguiça. Pessoas que se embriagam a ponto de arruinar a saúde; que esquecem a higiene até se tornarem presas de parasitas destruidores; que se encolerizam pelas menores razões, destrambelhando os próprios nervos; os que passam, todas as horas em redes e leitos, poltronas e janelas, sem coragem de vencer a ociosidade e o desânimo pela movimentação do trabalho, prejudicando a função dos órgãos do corpo físico, em razão da própria imobilidade, são criaturas que geram doenças para si mesmas, nas atitudes de hoje mesmo, sem qualquer ligação com causas anteriores de existências passadas.” 

Fonte: “Leis do Amor”; Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira (http://www.institutoandreluiz.org/perguntas_respostas_1.html)

*

Nota de Lúcia Rocha: 

Smilinguido é um personagem criado por Marcia d'Haese e CarlosTadeu Grzybowski.  

Smi, como é chamado pelos amigos, é uma formiga que interage com seus amigos e com a natureza ressaltando os valores cristãos em todas as suas atividades. 

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Smilinguido)

Profa. Lúcia Rocha

Imagem:

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Minha Terra


A cena brasileira vive momentos de grande tensão. Milhões de espectadores rogam uma luz ao Sublime Provedor. Por trás, nos bastidores, as ágeis fiandeiras do Tempo tecem a abençoada solução.      

Profª Lúcia Rocha

*

Imagem:

As Fiandeiras, do pintor espanhol Diego Velázquez  (1599-1660).

https://alriccio.wordpress.com/2013/05/31/uma-anlise-semitica-de-%C2%93as-fiandeiras%C2%94-de-diego-velzquez/

Poesia - Canção do Exílio

António Gonçalves Dias

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá,
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.”

*

Nota de Lúcia Rocha:

António Gonçalves Dias (1823-1864), natural de Caxias, MA, foi poeta da primeira fase do Romantismo brasileiro. Ao lado do escritor José de Alencar, desenvolveu o Indianismo.  O poema acima (in “Primeiros Cantos”) é uma alusão à pátria distante porque o autor o escreveu, em Coimbra, Portugal, aos vinte anos.  Nesse poema, ele cita os versos “Nossos bosques têm mais vida,  Nossa vida mais amores”, do Hino Nacional Brasileiro. 

*

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alves_Dias
http://www.brasilescola.com/historiab/hinonacionaldobrasil.htm

Profª Lúcia Rocha

Imagem: https://ultimaflordolacio.files.wordpress.com/2014/08/gonc3a7alves_dias.jpg

Platão

A Escola de Atenas, Rafael

  

Platão nasceu em Atenas, a capital da Grécia, em 428/7 a.C. Ele pertencia a uma tradicional família ateniense ligada a figuras eminentes da política, sobretudo pelo lado materno. A crítica de Platão à democracia ateniense vinha do seu conhecimento direto das manobras políticas, desde a infância. 

O grande acontecimento da mocidade de Platão foi o encontro com Sócrates, em Atenas. Platão tornou-se discípulo de Sócrates e seguiu seus debates. Como escreveu, mais tarde, no diálogo Fédon, ele considerava seu mestre “o mais sábio e o mais justo dos homens”. Mas, Sócrates foi acusado de corromper a juventude por difundir ideias contrárias à religião tradicional e condenado a morrer bebendo cicuta na prisão. Acompanhando de perto a injusta acusação feita a Sócrates, Platão desencanta-se com a democracia ateniense.

Com Sócrates, o jovem Platão sentira a necessidade de fundamentar qualquer atividade em conceitos claros e seguros. Através do seu mestre, Platão reconheceu que o importante não era fazer política, mas fazer “a política”. 

Por isso, Platão recusa-se a participar, na mocidade, de atividades políticas, pois primeiro tinha de encontrar os fundamentos teóricos da ação política – e de toda ação – para orientar-se corretamente. 

Depois da morte de Sócrates e disperso o núcleo que se reunira em torno do mestre, Platão viaja. Visita Megara, vai ao sul da Italia (Magna Grécia) onde convive com Arquitas de Tarento, famoso matemático e político pitagórico que lhe dá o exemplo vivo do rei-filósofo: como pitagórico, ele aplicava à política o senso de proporção matemática. Mais tarde, no seu livro República, Platão apontará o rei-filósofo como a solução ideal para os problemas políticos. 

Nessa época, Platão compõe seus primeiros diálogos, geralmente chamados “diálogos socráticos”, pois tem em Sócrates o personagem central. 

Entre esses diálogos está a Apologia de Sócrates, que reproduz a defesa feita pelo próprio Sócrates diante da Assembleia ateniense que o julgou e condenou. Outros diálogos dessa fase constituem também defesas que Platão faz do seu mestre, mostrando que nem era ímpio nem pervertia os jovens. São os diálogos Críton, Laques, Lysis,  Cármides, Eutífron, Hípias Menor, Hípias Maior, o Protágoras, e o Ion. Platão começou a escrever  República nessa época. 

Em geral, os “diálogos socráticos” desenvolvem discussões sobre ética, procurando definir determinada virtude (coragem, Laques; piedade, Eutífron; amizade, Lysis; autocontrole, Cármides). Esses diálogos são aporéticos, ou seja, fazem o levantamento de diferentes modos de se conceituar aquelas virtudes, denunciam a fragilidade desses conceitos, mas deixam a questão inconclusa.

O próprio Sócrates preocupava-se antes com o desencadeamento do conhecimento de si mesmo e não propriamente com definições de conceitos. De qualquer modo, algumas teses socráticas básicas podem ser encontradas nesses diálogos, como a da identificação da virtude como certo tipo de conhecimento e a da unidade de todas as virtudes. 

Os outros diálogos dessa fase manifestam duas preocupações que permanecerão constantes na obra platônica: o problema político (como em Cármides) e o papel que a retórica pode desempenhar na ética e na educação (Górgias, Protágoras, os dois Hípias). 

A Academia

Cerca de 387 a.C., Platão funda em Atenas a Academia, sua própria escola de investigação científica e filosófica. O acontecimento é da máxima importância para a história do pensamento ocidental.

Platão torna-se o primeiro dirigente de uma instituição permanente, voltada para a pesquisa original concebida como uma conjugação de esforços de um grupo que vê no conhecimento algo vivo e dinâmico e não um corpo de doutrinas a serem resguardadas e transmitidas.

Platão disse que as atividades da sua Academia eram, antes de tudo, busca e inquietação, reformulação permanente e multiplicação das vias de abordagem dos problemas, ou seja, a filosofia era fundamentalmente “o filosofar” – esforço para pensar mais profunda e claramente. 

Depois das suas viagens, quando frequentou centros pitagóricos de pesquisa científica, Platão viu na matemática a promessa de um caminho que ultrapassasse as aporias socráticas – as perguntas que Sócrates fazia, mas afinal deixava sem resposta – e conduzisse à certeza. 

A educação deveria basear-se numa episteme (ciência) e ultrapassar o plano instável da opinião (doxa). E a política poderia deixar de ser o jogo de interesses nem sempre claros e pouco dignos para se transformar numa ação iluminada pela verdade e por um gesto criador de harmonia, justiça e beleza. 

Durante vinte anos Platão dedica-se ao magistério e à composição de suas obras. Sob forte influência do pitagorismo, escreve os “diálogos de transição” que marcam o progressivo desligamento das suas posições originais socráticas para expressar uma filosofia própria, a partir da nova saída para o problema do conhecimento, representada pela doutrina das ideias, formas incorpóreas e transcendentes que seriam os modelos dos objetos sensíveis (do mundo material). Isso aparece nos diálogos: Ménon, Fédon, Banquete, Fedro e Eutidemo. 

Parmênides, Teeteto, Sofista e Político são os diálogos da maturidade de Platão onde aparecem as primeiras formulações da sua “doutrina das ideias”, como já haviam aparecido vagamente no Fédon. Aqui, todo o pensamento platônico reestrutura-se a partir de bases epistemológicas (científicas) mais exigentes e seguras. 

O diálogo Filebo, da fase final de Platão, retoma o tema da felicidade. Ao morrer, Platão deixou uma obra inacabada: Leis. Nessa obra, ele retoma o problema político e altera teses expressas na República. Ele propõe uma conciliação entre a monarquia constitucional e a democracia.

O interesse juvenil pela política acompanhou-o até o fim da sua vida. O aprofundamento da consciência política foi um longo itinerário que permitiu a Platão a construção da primeira grande síntese filosófica do pensamento antigo e abriu horizontes de pesquisa ainda hoje explorados, servindo de inspiração e de estímulo a grandes aventuras do espírito.   

Na atualidade

Penso que podemos estender muito do pensamento do grande filósofo Platão à atualidade. Assim, por exemplo, as diversas atividades da Academia (universidade) devem ser, “antes de tudo, busca e inquietação, reformulação permanente e multiplicação das vias de abordagem dos problemas” (da pesquisa), ou seja, “o esforço para pensar mais profunda e claramente”.  

Platão disse ainda que “a pesquisa é uma conjugação de esforços de um grupo que vê no conhecimento algo vivo e dinâmico e não um corpo de doutrinas a serem resguardadas e transmitidas.”

*

Notas de Lúcia Rocha: 

  1. Da palavra “Academia” vêm as palavras da atualidade “academia” (universidade, curso superior) e “acadêmico” (relativo à universidade).
  2. Platão (Atenas, 428-7 a.C.; 348-7 a.C., Atenas).


Fonte: Diálogos, Platão; Coleção Os pensadores, Introdução; 2ª ed.; SP: Abril Cultural, 1979 

Profª Lúcia Rocha

Imagem:

A Escola de Atenas, do pintor renascentista Rafael, retrata Platão (o idoso) com Aristóteles, seu discípulo. É um afresco que se encontra num dos museus do Vaticano, Itália. 

http://philosophiagrega.no.comunidades.net/imagens/platao_aristoteles.jpg.jpg

segunda-feira, 7 de março de 2016

8 de Março - Dia Internacional da Mulher


Mulher guerreira, mulher alegria,
mulher maravilha!
Amor e paz,
felicidade sempre!

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Imagem:

http://cdn.bloomnation.com/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/2/0/20140701073843_file_53b30e4343989_57.jpeg

A Voz do Brasil


História

A Hora do Brasil era um programa radiofônico criado por Armando Campos, em 1934, durante o governo Getúlio Vargas, de quem era amigo íntimo, e retransmitido obrigatoriamente por todas as emissoras do país, entre 19:00 e 20:00 h, desde 1934. O então Presidente da República, Getúlio Vargas, usava a Hora do Brasil para falar, ao vivo,  diretamente ao povo. O programa transmitia discursos do presidente e anunciava as realizações do seu governo. (Nota: a televisão só surgiria em 1950.) 

Em 1962, com a entrada em vigor do Código Brasileiro de Telecomunicações, o Poder Legislativo passou a ocupar a segunda meia hora do noticiário. 

Nesse mesmo ano, o programa passou a se chamar A Voz do Brasil.  Mais tarde, o Poder Judiciário passou a ocupar os últimos cinco dos trinta minutos iniciais e oTribunal de Contas da União, o minuto final do programa obrigatório, que vai ao ar esporadicamente. 

Em 1995, A Voz do Brasil entrou para o Guiness Book como o programa de rádio mais antigo do Brasil. E é também o programa de rádio mais antigo do Hemisfério Sul. 

A Voz do Brasil faz parte da história da radiodifusão brasileira, popularmente conhecida como “rádio”. 

No século XXI

Atualmente, A Voz do Brasil é um noticiário radiofônico estatal de difusão obrigatória que vai ao ar diariamente em todas as emissoras de rádio aberto do Brasil, às 19 horas (horário de Brasília), com duração de uma hora, de segunda a sexta.  

Os primeiros 25 minutos da Voz do Brasil são produzidos pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC Serviços), e gerados ao vivo, via Embratel, para todo o Brasil. Já os 35 minutos seguintes são pré-gravados para inserção pela própria EBC Serviços.

*  

Nota de Maria Lucia: desde sua primeira transmissão, o programa toca, na abertura, pequeno trecho instrumental da introdução de “O Guarani”, ópera de Carlos Gomes (duração de dois minutos aproximadamente). Durante o programa, executa-se diversas vezes o refrão do Hino à Bandeira Nacional, em instrumental, para separar um bloco do outro; e com ele se encerra o programa, mas corresponde à seguinte letra: 

Hino à Bandeira Nacional (refrão) 

“Recebe o afeto que se encerra 
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra, 
Da amada terra do Brasil.”

(Letra de Olavo Bilac e música de Francisco Braga, 1906)

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A Voz do Brasil estreia transmissão na internet

Abaixo, as falas de alguns dos convidados à inauguração do estúdio para transmissão do programa pela Internet (em 02/08/2012), entre ministros, secretários, chefe de gabinete e outras autoridades e funcionários da rádio:  

“A Voz do Brasil tem o recorde de programa de rádio mais antigo do hemisfério sul, mas continua a ser moderno. Depois de mais de 70 anos no ar, 19 mil edições e mais de 30 milhões de ouvintes diariamente, agora o programa passou a ser exibido em vídeo pela internet. Na sua estreia na rede mundial de computadores, a página ebcservicos.ebc.com.br/avozdobrasil recebeu mais de 1.300 acessos e ficou mais interativa, com participações dos ouvintes pelo Twitter.”

 (...)

“Ao destacar a importância do momento para a EBC, por marcar a inauguração de mais um moderno estúdio da empresa, o diretor-presidente Nelson Breve ressaltou o papel que A Voz do Brasil tem de prestar serviço e levar cidadania à população. Serviço este que, podendo ser acessado pela internet, terá ainda mais alcance e qualidade. “A gente entende que tem que prestar esse serviço com mais qualidade não só em respeito ao nosso cliente que contrata a EBC para produzi-lo, que é o Governo Federal, mas para o nosso cliente maior que é o povo brasileiro”, afirmou.

(...) A ministra Tereza Campello, uma das convidadas do programa, também ressaltou a sua importância e o seu alcance. “É um espaço muito importante para nós do governo divulgarmos as políticas públicas, porque são poucos os veículos onde a gente tem oportunidade de falar, de fato, com o nosso usuário (o povo)”. 

(http://www.ebc.com.br/sobre-a-ebc/sala-de-imprensa/2012/08/a-voz-do-brasil-estreia-transmissao-na-internet)

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Fontes: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hora_do_Brasil

http://conteudo.ebcservicos.com.br/streaming/avozdobrasil

Profa. Maria Lúcia

Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Voz_do_Brasil

O Banho

HÁBITOS SALUTARES: A HIGIENE PESSOAL


O banho diário é simples obrigação. (Espírito André Luiz; Sinal Verde; Xavier, F.C.; RJ, FEB).  

O banho diário é um hábito indispensável para a manutenção da saúde. Ele faz parte da higiene pessoal.  O ideal é tomar um banho rápido logo cedo antes de ir para o trabalho ou para a escola ou ainda para ficar em casa. O banho matinal dá maior disposição para enfrentar o dia de compromissos. E na volta do trabalho ou da escola, é importante tomar mais um banho, ou antes de dormir.

No inverno, o melhor horário para o banho de um bebezinho ou de uma pessoa muito idosa é um pouco antes do meio dia quando a temperatura do dia está mais elevada. A pessoa que, por força de seus compromissos, precisa tomar banho à noite deve usar o secador para secar os cabelos evitando resfriados. 

Para as regiões frias, como no sul do Brasil, o banho ideal é o quente. Para as demais regiões brasileiras, é melhor o banho morno. E tem quem goste do banho frio.  Mas, o banho muito quente desidrata a pele e o cabelo. 

O banho também é um suave calmante natural, pois deixa a pessoa mais relaxada após desavenças com a família ou os amigos, retomando-se depois o bom ânimo. Se um adolescente está de mau humor, é bom induzi-lo a tomar um banho para que se acalme. O mesmo com a criança.  Se vai a uma festa ou outro compromisso, é importante tomar mais um banho para ficar perfumado.  

Uma família que veste uma roupa limpa e se perfuma, mas não toma banho todos os dias, está arranjando doenças causadas pela sujeira e dando mau exemplo para as crianças e os adolescentes. A higiene corporal diária faz parte da boa educação e é uma responsabilidade da família para com as novas gerações. Para maiores detalhes sobre como tomar um bom banho, pode-se consultar o pediatra, o clínico, o geriatra, o dermatologista, o ginecologista, o urologista. Um bom banho é quase toda a beleza de uma pessoa, tornando o seu convívio agradável para os demais.        

A higiene bucal faz parte da higiene pessoal, principalmente após as refeições. Visite o seu dentista ao menos uma vez ao ano, nas férias escolares ou do trabalho, marcando-se a consulta com antecedência, assim se pode aproveitar os trinta dias para algum tratamento. Os pais ou responsáveis devem levar as crianças – a partir dos dois anos de idade – para visitas ao odontopediatra para que elas experimentem sentar-se na cadeira do dentista, e assim não tenham medo de futuros tratamentos, mesmo dos dentes de leite.     

Que a higiene pessoal feita com todo o capricho seja a base da união entre namorados, noivos e cônjuges - os casais apaixonados - para que estejam perfumados e belos -  dia e noite - e para que tenham boa saúde.  

Os hábitos de higiene pessoal são dos mais altos valores da saúde, depois da boa nutrição. São valores espirituais de uma educação primorosa que devemos legar para os nossos descendentes.  

Profª Lúcia Rocha

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Imagem:

https://www.google.com.br/search?q=banho+Betty+Boop&espv=2&biw=1680&bih=925&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjp-5TV1PzKAhVKFpAKHXO-A0kQ7AkIKA#imgrc=S35TOBT0XFJR4M%3A

Psicologia -Tipos de Personalidade - Carl Jung

Cleópatra, Elizabeth Taylor

Introdução

O psicólogo e psiquiatra suiço Carl Gustav Jung (1875-1961) publicou um estudo sobre os tipos de personalidade no seu livro Tipos psicológicos, em 1920.  Jung era dissidente da Psicanálise criada por Freud e fundou a Psicologia Analítica.  Seu estudo traz importantes contribuições para o autoconhecimento e para as relações humanas.

(Nota: “Tipos psicológicos” é o mesmo que “tipos de personalidade”.) 

Extroversão e introversão (atitudes ou disposições psíquicas)

A extroversão é a atitude (disposição psíquica) da pessoa que prefere focar sua atenção no mundo externo de fatos e pessoas; o enfoque é dado no objeto. Na extroversão, a energia psíquica da libido (desejo) da pessoa flui naturalmente de dentro para fora, para o mundo externo de objetos, outras pessoas e fatos. A pessoa tem impulsividade (faz a ação antes de pensar), comunicabilidade, sociabilidade e facilidade de expressão oral. O tipo psicológico extrovertido focaliza mais a decisão prática e tem mais facilidade para adaptação às condições externas. 

A introversão é a atitude (disposição psíquica) da pessoa que prefere focar a atenção no seu mundo interno de impressões psíquicas; o enfoque é dado no sujeito. Ela hesita e pensa antes de agir, tem retraimento social, retenção das emoções, discrição, facilidade para a expressão escrita. O tipo psicológico introvertido focaliza mais a reflexão, mas tem mais dificuldade para adaptação às condições externas. 

Os tipos psicológicos introvertido e extrovertido são encontrados em todas as camadas da população sendo facilmente perceptíveis até por um leigo. Mas, as pessoas não são totalmente extrovertidas nem totalmente introvertidas. O que ocorre é que as pessoas têm as duas disposições psíquicas, sendo que uma disposição prevalece sobre a outra: ou a introversão pode prevalecer sobre a extroversão ou então a extroversão pode prevalecer sobre a introversão. 

Contudo, um indivíduo extrovertido pode ter momentos de introversão por conveniência e adaptação (por exigências de uma determinada situação), por introspecção (um “mergulho” em si mesmo) ou por uma psicopatologia (por exemplo, um processo psicossomático como o stress que obriga a pessoa a se cuidar.

E um indivíduo introvertido pode ter momentos de extroversão por conveniência e adaptação (por exigências de uma determinada situação), por extrospecção (“exploração” do mundo exterior) ou por uma psicopatologia (por exemplo, uma hipocondria com sintomas obsessivos-compulsivos que obriga a pessoa a se tratar). 

As funções psíquicas: sensação, intuição, pensamento e sentimento
Jung percebeu que a psique (mente), além de possuir duas disposições psíquicas - extroversão e introversão - também possui quatro funções psíquicas: sensação e intuição (funções de percepção ou irracionais) e pensamento e sentimento (funções de julgamento ou racionais). Essas funções psíquicas também são mecanismos de adaptação do indivíduo à sua realidade subjetiva e objetiva. 

Jung explica que já na infância é possível perceber o tipo psicológico da criança. Mas, tentar alterar a estrutura do seu tipo psicológico, através da educação, prejudicará o seu bem-estar psíquico e físico, provocando-lhe mesmo uma neurose, pois a própria natureza da criança se insurgiria contra essa imposição. 

Uma vez definido, na infância, o tipo psicológico de uma pessoa não se altera durante a vida. 

Para saber mais: 

http://www.jung-rj.com.br/artigos/tipos_psicologicos.htm

(“A teoria dos tipos psicológicos”, por Elvina Lessa; excelente artigo com referências bibliográficas; Instituto Junguiano do Rio de Janeiro.) 

E também em:

http://www.ssoar.info/ssoar/bitstream/handle/document/10380/ssoar-etd-2005-1-ramos-os_tipos_psicologicos_na_psicologia.pdf?sequence=1

(Ramos, Luís Marcelo Alves; Os tipos psicológicos na psicologia analítica de Carl Gustav Jung e o inventário de personalidade "Myers-Briggs Type Indicator (MBTI)" : contribuições para a psicologia educacional, organizacional e clínica. In: ETD - Educação Temática Digital 7 (2005), 1, pp. 137-180. URN: http://nbn-resolving.de/urn:nbn:de:0168-ssoar-103806). Nota: excelente artigo contendo também os testes psicológicos. 

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