segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

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Madona do peixe, Raphael


MÚSICA ERUDITA - A AVE MARIA DE SCHUBERT


A “Ave Maria” de Bach-Gounod tem uma história. O compositor francês Charles Gounod (1818-1893) compôs uma melodia que ele chamou de “Ave Maria”e a apresentou numa reunião festiva em casa de família amiga. Todos gostaram. Pouco tempo depois, ele juntou a essa melodia, como acompanhamento, o Prelúdio nº 1 de “O Cravo Bem Temperado” que o compositor alemão Johan Sebastian Bach havia composto 137 anos antes. Ficou perfeito. Assim, nasceu a “Ave Maria” de Bach-Gounod, entre as mais belas e mais tocadas do mundo, com letra em latim.

Mas, não confundamos a belíssima “Ave Maria” de Bach-Gounod com a belíssima “Ave Maria” do compositor austríaco Franz Peter Schubert (1797-1828), que foi composta 42 anos antes. Pois, o acompanhamento da “Ave Maria” de Schubert não é um prelúdio como ocorre com a “Ave Maria” de Bach-Gounod.

Lúcia Rocha

Imagem:
Madona do peixe”, óleo sobre tela pelo pintor italiano renascentista Raphael de Sanzio, de 1505. Naquele momento de grande materialismo, ele sonhava que era importante que cada lar tivesse uma madona sua como símbolo do amor materno. Então, ele mandou imprimir em papel especial tantas cópias coloridas da “Madona do peixe”, quantas foram necessárias e que ele mandou distribuir gratuitamente para todos os habitantes da terra natal onde morava, a Umbria, pequena cidade italiana. Assim, ricos e pobres tiveram sua madona na parede. Essa “Madona do peixe” foi sua última criação como pintor extraordinário que era. Em seguida ele faleceu de repente, aos 30 anos.
Imagem:
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POESIA – SOU O REI
Lúcia Rocha

Tum tum!
Tarará tum tum!
Tum tum!
Tarará tum tum!

Que é que eu sou? Que é que eu sou? Que é que eu sou?
Sou o Rei!
Que é que eu sou? Que é que eu sou? Que é que eu sou?
Sou o Rei!
Tarará tum tum!

Sou o Rei porque passo servindo,
pego fogo mas saio sorrindo.

É a Cultura! A Cultura! A Cultura!
Olha que lindo!
É a Cultura! A Cultura!
Olha que lindo,
até me arrepio.

É vero sou bobo,
sou bobo, sou bobo,
sou bobo de fato,
real bobalhão,
além disso o primeiro.

O Rei é bobo!
Todo mundo é bobo.
O Rei é bobo!
Todo mundo é bobo,
até me arrepio.

Que é que eu sou? Que é que eu sou? Que é que eu sou?
Sou o Rei!
Que é que eu sou? Que é que eu sou?
Sou o Rei!
Tarará tum tum!

É a Cultura! É a Cultura! A Cultura!
Viva o Rei!
É a Cultura! A Cultura!
Viva o Rei!
Todo mundo é rei.


Imagem:
Liça, torneio medieval. Idade Média.
Imagem:
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VISITANDO UM MUSEU DE ARTE


As belas artes são a pintura, a escultura e modernamente as instalações. Um museu de arte é uma instituição pública ou particular destinada à conservação, estudo e divulgação das belas artes, que fazem parte do patrimônio cultural da humanidade. As belas artes colecionadas nos museus são a pintura, a escultura e modernamente as instalações.

VISITANDO UM MUSEU

As belas artes são a pintura, a escultura e modernamente. Elas fazem parte do patrimônio cultural de um povo. Um museu de arte é uma instituição pública ou particular destinada à conservação, estudo e divulgação das belas artes.

No Brasil, temos muitos museus de arte importantes, a maioria deles em grandes espaços físicos. Como exemplo, temos o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand– MASP – que fica na capital paulista. Ele é uma das mais importantes instituições culturais brasileiras.
Visitando o MASP, nós podemos apreciar a belíssima obra “Rosa e Azul” do pintor francês impressionista Pierre Auguste Renoir (1841-1919). Renoir foi o mais importante pintor do movimento Impressionismo. Em 1952, o empresário brasileiro Assis Chateaubriand adquiriu essa obra, em Paris, e a trouxe para o Brasil doando-a para o MASP.

O Impressionismo era o emprego de cores desconexas, usadas em camadas
de tintas superpostas emplastradas, de forma que causasse a impressão de uma única cor que se movimentava quando a luz incidisse sobre a tela.

Para apreciar-se uma tela impressionista, é preciso dar dois passos para trás a fim de se ter uma melhor visão da obra como um todo, obtendo-se, então, a verdadeira impressão que o artista desejou passar para o espectador: vida num certo movimento de cores.

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Cinco moças de Guaratinguetá

Imagens:
Rosa e Azul”, óleo sobre tela de Renoir, 1881. Faz parte do acervo do MASP.

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Cinco moças de Guaratinguetá, óleo sobre tela do pintor brasileiro modernista Di Cavalcanti, 1915. Do acervo do MASP.

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Canal de Veneza, Turner

PARABOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU

Quando saíam de Betânia, ele teve fome;- e, vendo ao longe uma figueira, para ela encaminhou-se, a ver se acharia alguma coisa; tendo-se, porém, aproximado, só achou folhas, visto não ser tempo de figos.- Então, disse Jesus à figueira: Que ninguém coma de ti fruto algum, o que seus discípulos ouviram.- No dia seguinte, ao passarem pela figueira, viram que secara até a raiz.- Pedro, lembrando-se do que dissera Jesus, disse: Mestre, olha como secou a figueira que tu amaldiçoaste.- Jesus, tomando a palavrsa, lhes disse: Tende fé em Deus. - Digo-vos, em verdade, que aquele que disser a esta montanha: Tira-te daí e lança-te ao mar, mas sem hesitar no seu coração, crente, ao contrário, firmemente, de que tudo o que houver dito acontecerá, verá que, com efeito, acontece.” (Marcos, 11:12 a 14 e 20 a 23.)

A parábola da figueira que secou representa os oradores que mais brilho têm do que fundamento em suas palavras. Que proveito têm estas palavras para o público que as ouve? Esses oradores são como a figueira que apresenta apenas folhas e nenhum fruto que alimente o viajor necessitado.

Da mesma forma, os médiuns na psicofonia e na psicografia. É preciso que eles observem se não há, entre as mensagens que os Espíritos enviam por seu intermédio, alguma palavra que seja útil em primeiro lugar para eles mesmos.

Lúcia Rocha

Fonte:
Kardec, Allan, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XIX, A fé transporta montanhas; trad.Guillon Ribeiro; RJ, Federação Espírita Brasileira, 2010

Imagem: Marinha, Canal de Veneza. Óleo sobre tela do pintor inglês expressionista William Turner, 1851.

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NOSSO BELO PORTUGUÊS – ACORDO ORTOGRÁFICO

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é um tratado internacional que tem o objetivo de unificar a ortografia do português para os países de língua oficial portuguesa. Ele foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe.
Pelo novo Acordo, algumas palavras perderam o acento (ex., o trema de “linguiça”; e algumas formas verbais, ex., “vêm” no lugar de “vêem”). O Alfabeto também ficou maior: agora tem 26 letras. Assim, incluiram-se as letras K, Y e Z, estas duas últimas para palavras de origem indígena.

O novo Acordo entrou em vigor oficialmente em 1º de janeiro de 2016. Faz um ano.
O seu uso é legalmente obrigatório nos documentos oficiais, concursos, provas escolares, livros, inclusive dicionários e gramáticas, bem como outros documentos.

É importante lembrar que as livrarias do país já dispõem, para compra, do programa com o corretor ortográfico para instalação imediata no seu PC.

Lúcia Rocha

https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_Ortogr%C3%A1fico_de_1990
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/01/acordo-ortografico-entra-em-vigor.html

Imagem:
Caravelas. Óleo sobre tela do pintor brasileiro Victor Meirelles, 1905.

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PENSAMENTOS

No final tudo dá certo. Se ainda não deu certo é porque ainda não chegou no final.” (Popular)

Se fizermos bem nossa parte, Deus fará o resto.” (Os Mensageiros”, André Luiz; F.C.Xavier, FEB)

Cada um chegará no local para onde esteja dirigindo os próprios passos.” (Os Mensageiros, André Luiz, F.C.Xavier; FEB)

A Bíblia é um Testamento Divino. O Evangelho de Jesus é o Testamento Divino que ele deixou para a humanidade.” (“Obreiros da Vida Eterna”, André Luiz; F.C.Xavier, FEB)

A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.” (“Os Mensageiros”, André Luiz; F.C.Xavier, FEB)

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém.” (Paulo Apóstolo, I Coríntios)

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A PALESTRA – A HORA DO EVANGELHO

Uma palestra sobre o Evangelho é um discurso para o público presente no centro espírita. Sugiro que a pessoa prepare em casa sua palestra e traga-a impressa em papel para lê-la ao público, pois falar de improviso não é bom porque a pessoa pode perder facilmente o foco do que está falando e confundir os ouvintes.

E ainda tem gente que pensa que tem o “dom da palavra” e então interrompe a leitura e fica com o papel na mão fazendo longas divagações, que vão-se abrindo num leque enorme de sub-temas deselegantes. Isso mostra a incapacidade do palestrante. O palestrante deve ler a palestra que trouxe impressa e nada mais do que isso: uma palestra bem feita é lida na hora para os ouvintes, do começo ao fim, sem divagações.

A Hora do Evangelho no centro espírita é um tipo de palestra que tem a finalidade de preparar o público para que este entre em sintonia com o plano astral superior, preparando seu emocional para receber o benefício sublime do passe.

A Hora do Evangelho é a hora de ensinar ao povo virtudes como a paciência, perdão, humildade, simplicidade, solidariedade, disciplina, trabalho, amor à própria vida, amor à família, etc. As virtudes são os mais altos valores humanos. Em toda palestra num centro espírita sempre haverá um jeito de o palestrante direcionar o tema para uma ou mais virtudes, pois esta é uma oportunidade de ouro para transmitir esse tipo de educação para a evolução humana no caminho para Jesus.

Portanto, a Hora do Evangelho não tem nada a ver com psicoterapia de grupo como fazem alguns psicólogos e não psicólogos que não sabem o que significa a Hora do Evangelho, pois querem exibir conhecimento científico na hora e no lugar errados.

Uma palestra sobre o Evangelho deve começar OBRIGATORIAMENTE com a citação, entre aspas, de uma parábola ou passagem que Jesus falou ao povo no seu tempo. Como exemplo, citamos os livros de mensagens “Palavras de vida eterna” e “Fonte viva” , pelo autor espiritual Emmanuel, que colocam no alto de cada mensagem uma citação do Evangelho, entre aspas. Depois é que vem a mensagem (que corresponde à palestra) nas palavras do autor, o douto educador espiritual Emmanuel. Depois da citação evangélica é que o palestrante deve informar ao público o nome do tema da noite, que deve abordar ao menos uma virtude.

Desejo boa sorte e boa leitura do Evangelho a todos os palestrantes do Brasil, que levam avante o nosso Espiritismo varonil.

Lúcia Rocha

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

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Cirque du Soleil

VOLTA ÀS AULAS

Meus caros acadêmicos.
Fevereiro está aí. Mãos à obra com o projeto! Na volta às aulas, em março, o acadêmico esperto já tem o seu projeto com a cara definida para apresentar ao orientador. A brasilidade é a medalhinha que eu trago junto ao peito e que beijo todas as manhãs, legado meu aos descendentes.

Brasil!
Mostra a tua cara,
tua cara imensa de sotaques coloridos!
Confia em Mim!
Confia em Mim!
Brasil!”
(“Pátria Amada”)

Lúcia Rocha
Imagem:
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SALVE 25 DE JANEIRO

Parabéns São Paulo! A cidade mais bela e mais próspera do Brasil!


Lúcia Rocha
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NÓS SOMOS A PATRIA AMADA

A pátria está em nosso mais profundo sentimento, desde a infância. O maior símbolo da nossa pátria é a bandeira brasileira, a única no mundo que tem um dístico: “Ordem e Progresso”. Certamente esse lema foi inspirado pelo Plano Espiritual Superior para que vibrasse intensamente pelo Brasil.

Esse lema representa o fundamento da nossa missão espiritual como povo, pois sem Ordem não há Progresso. O trabalho e o estudo exigem disciplina, por isso eles dão Ordem à vida dos cidadãos fazendo o Progresso da nação. A pátria é o Grande Lar.

Nossa homenagem às Forças Armadas constituídas pela Marinha, Exército e Aeronáutica, instituições organizadas sob rigorosa hierarquia e disciplina para a defesa da Pátria e a garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem da nação.

Lúcia Rocha

Imagem: “Pátria” . A bandeira da República do Brasil. No fundo, um casal de idosos representa a Monarquia que acabava de ser extinta. Óleo sobre tela do pintor Pedro Bruno, 1909.
http://museubenjaminconstant.blogspot.com.br/2012/11/desvendando-patria-de-pedro-bruno.html

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VIRTUDE ATIVA – A FÉ

Jesus disse aos seus discípulos:
Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível.” (Mateus, 17:20) Fonte: Kardec, Allan; O Evangelho Segundo o Espiritismo, Tradução Guillon Ribeiro; RJ: FEB, 2010.

A fé é uma das três virtudes fundamentais ao lado da esperança e da caridade.
Ter fé, em primeiro lugar, é acreditar em pensamento que vamos realizar um projeto do bem na nossa vida. Em segundo lugar, ter fé é trabalhar, praticar ações, fazer todas as atividades necessárias para realizar o projeto da melhor maneira possível.

Pois a fé sem trabalho não concretiza nenhum projeto do bem. Cada um tem de ser o autor de suas próprias obras, sempre para o bem. As montanhas que a fé desloca são as dificuldades que a pessoa tem de enfrentar por si mesma ou solicitando a ajuda de terceiros.

Mas, antes de começar a agir para a realização do projeto, é importante fazer uma oração a Jesus pedindo inspiração. Então, os bons Espíritos vêm ajudar a pessoa esforçada. Porque nós temos de fazer a nossa parte, ser “a pá e a mão na massa” e dizer para si mesmo “ainda bem que eu fiz”.

E depois de terminado o projeto, a pessoa precisa orar novamente a Jesus para agradecer-lhe a inspiração e todo tipo de ajuda recebida para a realização do projeto. Nessa oração é importante pedir também a Jesus que o projeto dê muitos frutos, que beneficie muitas pessoas, o que será uma glória para o autor do projeto.

Portanto, a fé verdadeira é a fé como virtude ativa. Toda virtude tem de ser ativa, gerar o bem para a pessoa e para o mundo ao redor.

Lúcia Rocha

Imagem:
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O Evangelho Sublime,
Luz!
O próprio Verbo,
Jesus!

Nota: A pequena poesia, de minha autoria, é adequada também para declamação em público. Ela não tem título devido ao seu tamanho reduzido.
Lúcia Rocha

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SALMO 23

Rei Davi

“O Senhor é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me por águas mui tranquilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale das sombras da morte, eu não temeria mal algum porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparais uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, ungis minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.”

Lúcia Rocha
Fonte:
Biblia on-line

Imagem:


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Vivien Leigh

QUANTAS ARTES EXISTEM?

Na Antiguidade Clássica, os gregos consideravam que havia quatro Artes: a Dança, o Teatro, a Música e a Poesia.

No início do século XX, passou-se a considerar que as Artes eram sete: a Dança, o Teatro, a Música, a Pintura, a Arquitetura, a Literatura e o Cinema. No século XXI, temos, além das sete citadas, as seguintes Artes: a Fotografia, Designer de Jóias, Filmes animados e os Games.

O cinema – considerado a Sétima Arte - foi inventado, em 1895, pelos irmãos franceses Auguste e Louis Lumière, engenheiros. Eles inventaram o cinematógrafo, máquina de filmar e projetar filmes com imagens em movimento. Eles fizeram vários documentários em preto e branco, em cinema mudo de curtíssima duração. O primeiro filme foi exibido numa sala especial de cinema. Chamava-se “A chegada de um trem à estação de Ciotat”, que durou dois minutos. Quando o trem chegou na estação, parecia saltar da tela, o que fez a plateia apavorada sair correndo da sala buscando a rua.

Em 1915, o artista Charles Chaplin inicou a produção de filmes de longa metragem, em preto e branco, o chamado cinema mudo. Seu primeiro filme foi “The tramp” (O vagabundo). Todos os filmes de Chaplin tinham ele como diretor e principal ator fazendo mímica; eram filmes do gênero pastelão com um toque de dramaticidade. Seus filmes mudos apresentavam cenas de uma história que, de vez em quando, eram intercaladas com uma pequena narrativa na tela. Os filmes mudos eram acompanhados pela música de uma pianola.
Chaplin fez vários filmes mudos em preto e branco. Seus principais foram Luzes da Cidade, O garoto, Tempos Modernos e Luzes da Ribalta. Chaplin representa a maior parte do cinema que existiu nas primeiras décadas do século XX.

Em 1939, o americano Victor Fleming dirigiu e lançou o primeiro filme colorido, falado e sonoro, o longa metragem “...Gone with the wind” (“...E o vento levou”), pela empresa Metro-Goldwing-Mayer. O filme tinha 4 hs de duração com intervalo. Foi uma grande inovação, pois além do colorido belíssimo, o som ambiente original bem como as falas coincidiam perfeitamente com as tomadas de cena. A música circunstancial e o tema musical foram outra inovação, grandes composições que completavam a belíssima imagem e a interpretação dos atores.

...E o vento levou” é um épico que retrata com muita emoção e veracidade o drama de uma família que vive as circunstâncias adversas de ficar na miséria por causa da Guerra Civil Americana, em pleno Pós- Guerra Mundial. O filme foi estrelado pelo jovem galã americano Clark Gable e pela grande atriz inglesa de renome mundial, a jovem e belíssima Vivien Leigh, em closes inesquecíveis. O figurino e a maquiagem são um deslumbramento à parte. Chiquérrimo! Até hoje é um sucesso internacional. Chegou no Brasil em 1940, um ano depois do lançamento.

Lúcia Rocha

Imagem:
A atriz Viven Leigh, protagonista do filme “...E o vento levou”.

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ttps://www.ebiografia.com/charles_chaplin/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gone_with_the_Wind

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ORDEM E PROGRESSO

Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar”. O velho adágio tem um valor importante para todos nós. Nós podemos considerar a ordem no nível microssocial e também no nível macrossocial. A ordem baseia-se na virtude chamada disciplina.
No nível microssocial, temos a considerar a ordem do cidadão que é baseada em rigorosa disciplina para cumprir a organização da sua agenda pessoal.

No nível macrossocial – o Brasil como uma nação - temos a ordem assentada na hierarquia das organizações, uma rigorosa disciplina que baseia-se na obediência aos superiores hierárquicos. Como exemplo da altíssima organização da ordem social brasileira, temos as Forças Armadas formadas pelo Exército, a Aeronáutica e a Marinha, os quais representam a defesa do território nacional.

No nível macrossocial, temos outro exemplo da altíssima organização social brasileira que é a ordem do Estado assentada sobre três poderes: Poder Executivo, Poder Judiciário e Poder Legislativo. Da mesma forma, a ordem dos vinte e seis Estados, bem como as diversas Prefeituras em todo o país.

Louvemos a nossa belíssima bandeira! Ela é o principal símbolo da nossa pátria. Seu dístico “Ordem e Progresso” vibra intensamente em nossos corações. Nós somos a pátria amada, Brasil!



Lúcia Rocha

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DEPOIS DA TEMPESTADE

Escorregou? Caiu?
O remorso que atormenta?
Não importa o tamanho da desdita,
a alma sofre,
dói.

Durante a tempestade
é muito bom falar com Deus
e vem a mão amiga
ajudando a ir em frente,
sozinho a retomada
pode ser mesmo impossível.

Se andou o tempo
e a alma ainda sofre
é porque não perdoou direito,
não enterrou a mágoa
no desvão do esquecimento.

A alma só fica em paz
se perdoa de verdade,
lavou tá nova.

Escorregou?
Levante para não cair mais.
Depois da tempestade
vem por certo a bonança.

(Poesia de Lúcia Rocha)



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MEDITAÇÃO

Nosso espírito assume centenas de reencarnações para aprimorar a personalidade. Assim, desenvolvemos gostos, tendências, vocações.” (André Luiz, “Os Mensageiros”, FEB)

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PENSAMENTOS

Na caminhada evolutiva é importante observar o conselho de Paulo, o Apóstolo dos gentios:”Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm.” (I Coríntios, 6:12).

O dever bem cumprido é luz firme para o dia e abençoado travesseiro para a noite.”
(“Os mensageiros”, FEB)

A palavra define o espírito.” (André Luiz, “Os Mensageiros”, FEB). Vê a palavra que tu “põe” na boca.

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Outono, Boticelli

O TRABALHO INFANTIL

O trabalho é a principal virtude que o Homem deve adquirir, desde a mais tenra idade. A criança com mais de 1 ano, que já anda com desenvoltura, já pega seus objetos-brinquedos com as mãozinhas e leva-os de um lado para outro. Ela também empurra uma cadeirinha, um carrinho, algum objeto menor do que o tamanho dela. Pegando e empurrando pequenos objetos-brinquedos, a criança está desenvolvendo sua musculatura e seu intelecto, pois ela tem de primeiro pensar, planejar minimamente a ação para depois desenvolvê-la ainda que com simplicidade. Tudo isso é o trabalho físico-mental da criança bem pequena. A criancinha trabalha!

A mãe que não deixa a criança de 1 ano mexer em brinquedos e em pequenos objetos está atrapalhando o seu desenvolvimento físico-mental. Por volta dos 2 anos, a criança pequenina já entra na escola maternal que continua esse desenvolvimento do trabalho que a criança faz espontanea e automaticamente enquanto desenvolve-se física e intelectualmente.

Portanto, a criança trabalha desde que começa a andar com liberdade e em suas diversas etapas do desenvolvimento psico-motor e até aproximadamente o final dos 12 anos. É preciso que a família compreenda bem isso, ajudando-a todos os dias.

Lúcia Rocha
Desenho sobre papel para “O Outono” do pintor renascentista italiano Sandro Boticelli, que morreu antes de fazer a tela a óleo. Antes, ele havia feito “A Primavera”.

Imagem:
https://www.google.com.br/search?q=Outono+Sandro+Botticelli&espv=2&biw=1242&bih=595&site=webhp&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjPj4TznsLRAhWDWpAKHc2MCZgQ7AkIMg#imgdii=MithNu1qb-_QmM%3A%3BMithNu1qb-_QmM%3A%3Btsv97Bc60rqPpM%

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Madona da cadeira, Raphael

NOTICIAS SOBRE LEV VYGOSTKY

Indico para vocês, meus leitores da educação, o livro “Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação”, da Psicóloga Teresa Cristina Rego, Editora Vozes, Petrópolis, RJ, 1995.

É uma obra maravilhosa, recheada da teoria do Psicólogo bielo-russo Lev Semenovich Vygotsky. Ideal para fundamentar TCCs, Dissertações e Teses, bem como para auxiliar a moçada que começa na lida da sala de aula, desde a educação infantil até a 5ª série do ensino fundamental.
Bom trabalho para todos neste ano que inicia. O Brasil é a educação do povo.

Lúcia Rocha

Imagem:
Madona da Cadeira do pintor renascentista italiano Raphael Sanzio, 1549.

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017


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CANTA, CANTA, MINHA GENTE

Martinho da Vila

Canta, canta, minha gente,
Deixa a tristeza pra lá,
Canta forte, canta alto,
Que a vida vai melhorar.

Que a vida vai melhor,
Que a vida vai melhorar,
Que a vida vai melhorar,
Que a vida vai melhorar.



Imagem:

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PREÂMBULO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a Constituição da República Federativa do Brasil. ”

Fonte:
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
Imagem:
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Lúcia Rocha
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Exército Brasileiro

AJUDA-TE A TI MESMO

Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á.” (Mateus, 7:7)

Todos nós temos de ter grande interesse na realização do nosso trabalho, dos nossos estudos, dos nossos sonhos. Temos de buscar com nossos próprios esforços os resultados que almejamos. Nada cai do céu. E cada um recebe conforme os seus esforços, questão de merecimento.
Todo mundo com a mão na roda da economia da nação. O Brasil, esse gigante no concerto das nações. Viva o Brasil!

Fonte:
Kardec, Allan, O Evangelho Segundo o Espiritismo; trad. Guilllon Ribeiro: Rio de Janeiro, Federação Espírita Brasileira: 2009
Imagem:
Oficiais do Exército Brasileiro em desfile comemorativo pelo Dia da Pátria.

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CONTO - A ARVOREZINHA

Era Junho de 1500. O Sol de Primavera iluminava suavemente a paisagem europeia. Com duas caravelas, o fidalgo português Pedro Álvares Cabral saiu da cidade do Porto, em Portugal, para visitar o Brasil que ele havia descoberto dois meses antes.

As caravelas oscilavam sobre as belas ondas do grande e verde mar, o belo mar, o Oceano Atlântico. Na viagem, sentado num banco confortável, o fidalgo Cabral estava contente. Isto porque ele trazia, com todo o cuidado, um pequeno volume junto ao peito. Era uma latinha cheia da boa terrinha portuguesa onde estava plantado o pequeno português. De vez em quando, o fidalgo regava a plantinha com gotas de amor.

Quando chegou em terras brasileiras, na Bahia, o fidalgo português desembarcou e deixou por um momento a plantinha nas mãos de um silvícola. Enquanto isso, ele dava algumas passadas para lá e para cá para marcar o melhor lugar onde colocaria a plantinha no chão. Então, o silvícola abriu um buraco de um palmo de altura e o fidalgo ali deitou com todo o carinho a plantinha portuguesa, cobrindo-a parcialmente com terra. O fidalgo ficou por um tempo olhando a plantinha já fixada no solo brasileiro.
Então, sozinho, o fidalgo pensou alto:

__ Ai que rico me ficou esse menino! Que tu, menino... estendas uma ramaria tão farta... que um dia quando eu aqui volte... eu me perca ao teu redor. Que tu te transformes num belo fidalgo... de que nossa boa terrinha portuguesa se orgulhe para sempre.

Satisfeito, Cabral virou as costas, subiu na caravela e rumou para as Índias em busca das apreciadas especiarias.

Lúcia Rocha

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CONTO - O MENINO PLATÃO E SUA MÚSICA

Lá na Antiguidade Clássica, em Atenas, a capital da Grécia, o menino Platão tinha quatro anos quando ganhou seu piano. O instrumento era feito de madeira de lei patinada, na cor marfim, todo decorado com guirlandas de flores minúsculas. Era baixinho, na altura do ombro do executante estando este sentado. Para tocá-lo era preciso aproximar dele um banquinho retangular da mesma madeira, igualmente decorado. Este assento tinha uma almofada encaixada na madeira, na cor vermelha. O piano tinha cinco oitavas e dois pedais: um para ampliar o som e outro para se tocar em surdina a fim de não incomodar as demais pessoas. Na verdade, o piano do menino Platão era um autêntico quarto de cauda.

Aos dez anos, Platão cuidava do seu piano e o cobria com um manto de seda forrado de tecido felpudo para que ficasse resguardado quando ele não estava tocando.

Platão aprendeu a tocar seu piano praticamente sozinho.
Nessa ocasião, ele já possuia um caderno pequeno com anotações das suas primeiras composições musicais para canto e para piano onde já havia incluido a clave de Fá para a mão esquerda. Aliás, tinha sido ele mesmo, o menino de dez anos, que certa vez sonhou que havia sete notas musicais às quais depois ele deu os seguintes nomes: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Essas notas ele escreveu na clave de sol na segunda linha. Depois, ele inventou que a cada som das notas musicais correspondia uma cor do arco-iris, assim: o dó correspondia
à cor roxa; o ré à cor azul escuro; o mi à cor azul celeste; o fá à cor vermelho intenso; o sol à cor laranja vivo; o lá à cor amarelo intenso;e o si à cor amarelo suave.
Olhando-se a pauta musical podia-se perceber nitidamente os arcos coloridos à esquerda subindo juntamente com o desenho minúsculo das notas musicais. O menino Platão também inventou o desenho das notas musicais com seus valores matemáticos correspondentes, assim: a mínima valia dois tempos
de um compasso binário simples , que ele representou com a fração 2/4; a semínima valia a metade da mínima, ou seja, um tempo. Depois, ele inventou a semibrerve, uma bolinha ovalada que valia duas vezes o valor da mínima, ou seja, quatro tempos. E ainda inventou o 1/8 de tempo que chamou de colcheia porque tinha um colchete no desenho da nota oval pretinha.

O piano do menino de dez anos ficava num lugar especial numa sala do gigantesco castelo onde ele morava com a família. Era um lugar de honra: bem no meio da sala, aquele pequeno instrumento. Antes de tocar, primeiro o menino abria a tampa do instrumento que ficava apoiada num pedestal pequeno de madeira de forma que o som se ampliava para a alegria do pequeno músico. A sala de música tinha cem metros quadrados sendo o piano com o banquinho os únicos móveis ali presentes para – segundo dizia o menino Platão – não atrapalhar a vibração do som do instrumento.

O menino Platão dizia a respeito do seu instrumento assim: “Mi dileto piano pequeño... más mucho maravilloso para mi e mis encaracollados y pequeños pelos de mi cabeza fortuitamente pasionada por la musica más maravillosa que existe... la musica transcendental de Diós.” As pequeninas músicas eram todas de sua autoria.

Depois, ele dizia, em português meio espanholado: “ Ai que perro soy jo. ?Se esta musica es bella y plena... por que mis cabelos están tan compridos? ?Será que jo hay crescido... o será que mi mujer horrépila... hay me entontecido tanto... que jo no puedo más escrivir mis caraminholes... espanglés y tudo?”

Então, sua mãe Heliodora dizia para ele: “Mira... que perro bonito... que jo lo hay comprado en la feira... Para que usted le hasa cariño... todos los dias de tu vida pequeña... ao invés de solamente ficar... tocando eso instrumento... del diablo... Tanto tu lo haces en el dia y en la noche... Ay que vida tengo jo de seer la mamá de usted, perro que és tu mismo... entonces... jo já no se... lo que haso...
Dona Heliodora compraria mais dez cachorrinhos de pelo macio e todos morreriam de tédio, pois o menino não se aproximava de nenhum deles.

Sócrates chegou na família de Platão, escolhido pelo próprio menino nos seus dez anos de idade num passeio com sua mãe à praça pública – a ágora – onde o filósofo dava explicações filosóficas a uns meninos pobres da periferia de Atenas.

Quando Sócrates viu o piano do menino Platão, não hesitou em tocá-lo de leve, pois o menino deixou-o aproximar da sua preciosidade. Naquele tempo, ninguém mais no mundo tinha um instrumento igual. Platão disse:
__ ?O senhor toca alguma coisa... para mim? Quero ver se o senhor sabe más que jo, sinó... jo no lo quiero... para mi preceptor... lo que inclue la musica mas bella que existe, la musica de Diós... sinó jo lo juegaré... a los perros medoños de mi quarteron. Digame...

Sócrates então lhe respondeu:
__ Aí que tengo jo aqui unas notitas de musica de Diós... que jo hay hecho, digo, feito, pero que sinó... tu me devuelve a los niños de la playa. Asi, jo me siento en esto banco chiquito... y ja lo toco mi más hodierna composicion divina... asi que la chamo... la composición que viene de Diós.
O menino Platão, então, lhe respondeu:
__ ?Acás tu tambien se enrosca nel portucalês?... ?Y tambien en espanholado de mi madrecita... y tambien en lo italianês medonho de mi papá?

Sócrates se fez de desentendido, pois dominava as dez línguas mais faladas do mundo: ateniense (nenhum grego chique dizia que falava o grego, língua do povo na época), o grego mal falado y mal escrito, el alemanhês espanholado ( como Die, das, der, os artigos), o italiano alemonizado, o espanhol aportuguesado, o espanhol clássico de Cervantes que sabia de cor El ingenioso Señor Saavedra, o portucalês chique das Ilhas da Madeira ( a população pobre, só pra encher), o francês alemoado, o grego latinizado, etc.

O menino de dez anos e meio estava para completar os onze anos. Mas, ele, com a esperteza que lhe cabia, anteciparia a festa do seu aniversário para ganhar mais confiança no tutor, como era chamado então o preceptor, isto é, o mestre de conhecimentos gerais eruditos para que ele, Platão, se tornasse um dia um governante e grande comerciante de coisas caríssimas que poderiam sustentar o futuro castelo onde ele, já dulto, deveria morar com sua família aristocrática e tudo, nada mais que isso.

Então, a senhora Heliodora, ateniense da gema da melhor aristocracia, resolveu dar uma festinha íntima para comemorar o aniversário antecipado de Platão com sanduiches de presunto, queijo suiço, marmelada e queijo de cabra, um bolo branco da altura de quase dois metros para completar e ninguém dizer que ele não tinha completado onze anos, a idade da iniciação na vida adulta naquela época, o que era comemorado na aristocracia com grande festival.

Assim, para a dita festa chegaram no castelo uns músicos que tocavam pífaro, tambores, tambor grande de uns alemães vizinhos, pandeiros italianos, castanholas de su mamacita, berreiro da turma italiana cantando tarantelas, arandelas acesas pela sala a mais do que o costume.

A vizinha de dois mil metros adiante que era italiana da gema veio com seus sanduichões chamados pizzas, e tinha também muito vinho tinto, branco, refrescos tipo cola, canudinhos nas garrafinhas para as crianças, berreiro, árias italianas mal cantadas, gaitas de fole de uns vizinhos que moravam no outro quarteirão a dos mil metros de distância do castelo da família de Platão que passava de dez mil metros de comprimento.

Logo no início da festa, o menino saiu de mansinho e trancou seu piano a sete chaves. E ficou lá dentro junto com ele. Enquanto isso, as mães das crianças correram para ver se conseguiam entender por que Platão tinha abandonado a festa e se trancou na sala chamada de descanso para que nenhum ser humano desconfiasse que se tratava da sala do piano que sua mãezinha havia comprado de uns vendedores ambulantes de coisas modernas.

No final da festa que já passava das onze horas da noite, Sócrates viu o povo retirando-se para a rua. O castelo ficou vazio de visitas. O preceptor foi à sala de música e bateu, bateu, bateu, mas o menino não respondeu. Então, dona Heliodora ensinou-lhe como invadir a sala de música por um pedacinho do telhado – o alçapão – pequena parte móvel do telhado por onde se chegava na dita sala.

Quando Sócrates entrou na sala de música, levou um grande susto. O menino jazia literalmente imóvel no chão. Ele havia bebido um pouco do veneno cicuta e estava prestes a morrer. Sua mãezinha que era meio vidente entendeu o que se passava e pediu, em orações aos deuses-lares, que lhe restituissem seu menino Platãozinho “que era toda su vida de mujer mal amada por su marido...”

No mesmo instante, o menino voltou a si, todo vestido em traje de gala como se tivesse visto algo igual do século XVII que ainda ocorreria na história do mundo. O menino então respirou e vomitou uma substância verde. Era a bile escretada pelo fígado. Ele estava salvo. Sócrates pegou-o no colo, levou-o até o quarto do menino e a mãezinha colocou um colchão bem forrado no chão, ao lado da enorme cama de Platãozinho, para que Sócrates ali dormisse fazendo guarda ao menino.

O menino acordou pela manhã, bem antes do sol raiar. Então, chamou um criado e mandou que ele levasse para seus aposentos oficiais aquele “hombre que el no conoscia más, que havia atentado contra su vida; imagine só se el, lo más aguerrido niño, que digo, hombre, havria de morir... sin decir algo a más a su madrecita de sus sueños más aguerridos...”
Quando dona Heliodora viu o filho bravo à toa, disfarçou com o senhor Sócrates, pediu-lhe desculpas, pois seus filho às vezes passava da conta, mas que ele estivesse “por la mañana en la mensa del lanche para enfrentar galhardamente el nuevo dia con un nuevo sol.”

Depois do lanche matinal, dona Heliodora perguntou ao filho:
___ ?Adonde vás todo vestido de esta manera? ?Acá alguna fiesta... que jo no tenga presumido? Adonde vás?
Ao que o menino Platão de onze anos recém inventados respondeu de nariz empinado:
Jo me voy a hacer... lo que todos estos dias jo lo tengo hecho... Jo me voy a tocar... el instrumento más maravilloso que existe por estas parajes. ?Si jo no me preocupo con la musica de Diós... quien lo hacerá en esta tierra de mierda?”
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Lúcia Rocha
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NOÇÕES DE ECONOMIA DOMÉSTICA

A família, o lar, é uma verdadeira empresa, uma pequena empresa, pelo menos.
Por que é uma empresa? Porque uma empresa tem despesas para se sustentar e outras questões a enfrentar com o dinheiro. O mesmo acontece com a família mesmo que seja formada de apenas uma única pessoa.

O lar-empresa-família pode ser constituido de 1 pessoa ou de mais pessoas. Mesmo uma pessoa tem de prover sua mínima empresa cobrindo suas despesas com o orçamento doméstico.

O Orçamento Doméstico pode ser dividido com simplicidade. Assim, por exemplo, em colunas:

FEVEREIRO Valor: R$

Alimentação 1.000
Aluguel 200
Agua 50
Luz 60
Gás 60
Telefone ou celular 80
Vestuário (parcela ou reserva) 50
Medicamentos (ou reserva) 100
Diversos (ou reserva) 50
Poupança 50

Os valores das reservas para futuras despesas podem ser guardados em pequenos envelopes ou em caixinhas. Ou então guardar tudo na poupança com anotações em casa num caderno ou numa pasta no computador.
O orçamento doméstico pode ser anotado e planejado mês a mês num caderno ou numa planilha feita no excel.

Todos nós, brasileiros, trabalhamos um pouco para nós mesmos e um pouco para a economia da nação. Assim, quando guardamos um dinheirinho para nós mesmos, estamos guardando um pouco também para a economia da nação.

Explicando. Se todo mundo ficasse pobre porque desperdiçou parte do dinheiro que ganhou com seu trabalho honesto no suor do sacrifício, então, a nação seria formada por milhões de cidadãos pobres, a nação ficaria verdadeiramente pobre, o que seria uma vergonha diante das demais nações do mundo.

O Brasil é a quarta economia do mundo. Façamos, pois, o esforço conjunto de ajudar o nosso país a se conservar nesse patamar altíssimo de que nós brasileiros muito nos orgulhamos. Todo mundo gastando somente o necessário e economizando ao menos um pouquinho todo mês para garantir-se numa necessidade inesperada. O enriquecimento pode surgir se aprendermos a guardar um pouquinho todo mês.

Lúcia Rocha
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Conheça A Criação de Adão, de Michelangelo Buonarroti

Crédito: Wikipédia. Crédito: Wikipédia. A Criação de Adão, do pintor italiano renascentista Michelangelo ...
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Campani Cultural: A Criação de Adão

A Criação de Adão
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O CÓDIGO CIVIL E A FAMÍLIA BRASILEIRA

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O CÓDIGO CIVIL E A FAMÍLIA BRASILEIRA

O Código Civil é a expressão maior do Direito privado no Brasil. É a lei que diz respeito mais diretamente ao cidadão, seus direitos e deveres. Ele é uma grande lei, a Lei 10.046, de 10 de janeiro de 2002 e encontra-se em vigor desde 11 de janeiro de 2003.

O Código Civil estabelece no seu Livro IV (Direito de Família), Artigo 1.567, o seguinte:
A direção da sociedade conjugal será exercida em colaboração, pelo marido e pela mulher, sempre no interesse do casal e dos filhos.
Parágrafo único. Havendo divergência, qualquer dos cônjuges poderá recorrer ao juiz, que decidirá tendo em consideração aqueles interesses.”

Ao observarmos a realidade brasileira, o que salta aos olhos é a mulher que humilha o marido em público, em casa, na vida. A mulher agora quer ser o “chefe de família”.

Tenho visto e ouvido com tristeza que o homem perdeu seu encanto pela família que tem porque a mulher quer mandar em tudo. E, pior ainda, ele se sente diminuído na presença dos filhos e de terceiros porque sua mulher quer sempre terminar uma simples conversa fazendo prevalecer sua opinião pessoal, ainda que faça uma ofensa ao marido, em público.

Essa igualdade da mulher perante o marido precisa ser bem interpretada. Penso que ao marido deva ser devolvido o seu papel de “chefe de família”, cabendo à mulher ser sua colaboradora, do seu lado e não acima dele, antes que ele resolva fazer isso fora de casa com o divórcio, assumindo seu antigo papel de chefe para que ele se sinta valorizado como merece.

Na Bíblia sagrada lemos, no Genesis, que Deus criou primeiro o Homem-Adão e depois a Mulher-Eva. Deus tirou a Mulher-Eva da costela do Homem-Adão. Assim, automaticamente o Homem-Adão foi nomeado chefe de família, cabendo à Mulher-Eva o papel natural de sua colaboradora.

Lúcia Rocha

Imagens:

A Criação de Adão, detalhe; obra do renascentista Michelangelo; Capela Sistina, Roma
https://www.google.com/search?q=Criação+de+Adão+Michelangelo+imagem&rlz=1C1AOHY_pt-brBR708BR708&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiK8_DM1ajRA

A Familia brasileira
https://www.google.com/search?q=imagem+família&rlz=1C1AOHY_pt-brBR708BR708&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjQkKKzmKvRAhWJf5AKHb08D
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PENSAMENTOS

Ninguém se educa nem prospera nem evolui enquanto não aprende a usar o tempo.” (Sinal Verde, Espírito André Luiz; FEB)

O equilíbrio está no meio.” (Aristóteles, grande filósofo grego da Antiguidade Clássica)
*

VERDADES
Ser o melhor,
o principal,
o aplaudido,
o centro das atenções,
tola vaidade
que logo cai no esquecimento.

Na verdade
nossos olhos escolhem imagens,
ver o Bem,
ver o Mal,
mostrando um pouco
do que somos por dentro.

Sob o céu de lua cheia
e estrelas pequeninas,
seja um simples ser humano
do Bem
e será sempre lembrado
por toda a gente desse mundo.

(Poesia de Lúcia Rocha)

*
O EVANGELHO

O Evangelho
de amor,
Luz!
Mensagem de Paz,
Jesus!

(Poesia de Lúcia Rocha)

*