segunda-feira, 28 de julho de 2014

Ante a Dor

“Não enxergues na dor que te visita motivo apenas para lamentações. É possível que ela traga um convite à tua renovação interior. 

Não maldigas o problema que te desafia a paciência. Talvez ele seja portador de importante advertência, a fim de evitares situações mais aflitivas depois.

Se o momento é de dificuldade, ora, serve e confia, fazendo o melhor ao teu alcance. E mesmo que a dor persista, apesar de teus esforços por vencê-la, não desanimes. 

Aquieta a mente, entregando-te a Deus porque as leis divinas sempre nos renovam para melhor, conduzindo-nos para a vitória no Bem.”

(Novas Mensagens, Scheilla (Espírito), Clayton Levy, Editora.Allan Kardec)

Profa. Lúcia Rocha

Compulsão por Compras



Segundo a psicóloga Marisa de Abreu a compulsão por compras é mais comum nas mulheres. Elas ficam mais ansiosas e para diminuir a ansiedade comer chocolate pode ser pouco. Então, vão às compras.

A compulsão deve preocupar quando a pessoa não puder pagar o valor da compra ou comprar coisas de que realmente não precisa. 

Então está na hora de buscar ajuda profissional.

Profa. Lucia Rocha

Fonte: http://www.marisapsicologa.com.br/compulsao-por-compras.html

Imagem: http://www.marisapsicologa.com.br/images/stories/food/compulsao%20compras.jpg

Aniversário


A cidade de Campinas, no interior de São Paulo, está comemorando 240 anos desde sua fundação. Parabéns aos campineiros natos e aos de coração, como é o meu caso.

Profa. Lucia Rocha

Imagem: http://s2.glbimg.com/m6Pzjb23s1uLk4mNWS2I32SWJKM=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/07/13/fotao_final_-_mercadao.jpg

História - A Caravela da Lagoa do Taquaral


A prefeitura de Campinas reinaugurará dia 27 de julho a replica da Caravela Anunciação de Cabral que fica na Lagoa do Taquaral. A construção teve inicio em 1970 em homenagem à colônia portuguesa da cidade. A Caravela ostenta a cruz de malta nas velas e as cores de Portugal na pintura por causa desta homenagem. Após esta restauração, a embarcação não voltará para a água.

O Secretário de Serviços Públicos informou que Bonecos do programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum devem ser inseridos na embarcação em caráter permanente.. Serão bonecos de escravos e outros, todos em tamanho real, simulando a tripulação. Na embarcação ainda funcionará um museu naval.

(Fonte Folha do Taquaral, Campinas-SP, 17.07.14)

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: http://canalcampinas.com.br/wp-content/uploads/2013/04/caravela-bs-eduardo-2006.jpg

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Boi-bumbá



O Festival Folclórico de Parintins é uma festa popular realizada anualmente no último fim de semana de junho na cidade de Parintins, Amazonas. 

O festival é uma apresentação a céu aberto de diversas associações folclóricas, sendo o ponto mais importante do evento atualmente a disputa entre dois bois folclóricos, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. A apresentação ocorre no Bumbódromo. O Festival de Parintins se tornou um dos maiores divulgadores da cultura local. Durante as três noites de apresentação, os dois bois exploram as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos através de alegorias e encenações.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Festival_Folcl%C3%B3rico_de_Parintins

Profa. Lucia Rocha

Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/04/Festival_Folcl%C3%B3rico_de_Parintins.jpg/800px-Festival_Folcl%C3%B3rico_de_Parintins.jpg

Imagem: http://redacaocoari.com/wp-content/uploads/2012/07/boi_bumba_parintins_caprichoso_garantido-630x315.jpg

Amor e Medo


Na origem dos tempos, quando os perigos materiais eram desproporcionais à nossa capacidade de enfrentá-los, nossa espécie foi salva pelo amor. Sem garras nem presas, mal podíamos sair correndo dos perigos. O que nos salvou foi a solidariedade, a vivência em grupo nas cavernas. Para sobreviver tivemos de inventar o amor tornando-nos mais fortes diante dos predadores. 

Mas, a vida em grupo nos tornou frágeis, dependentes um do outro, cheios de angústia. E nos tornamos românticos, escravos da ilusão. 

O amor eterno é um mito que atravessa gerações no tempo. Hoje ainda é comum vermos os netos com esperanças e crenças de seus avós. No fundo o que importa é viver um grande amor, o resto a gente faz se der tempo. 

O amor é eterno? Como disse o poeta, que o amor seja eterno enquanto dure.

Penso que ainda podemos fazer como no tempo das cavernas: só o amor pode nos salvar dos “predadores”.

(“O amor tem mil caras”, Lidia Rosenberg Aratangy, Ed. Olho dágua. Nota: A Dra Lidia é psicóloga, terapeuta de casais.)

Profa. Lucia Rocha

Imagem: http://www.funelf.net/photos/valentines-day-in-stone-age.jpg

Lutas


A vida pode ser um estado de luta para o aperfeiçoamento. Mas, fazer a guerra ou violentar a si mesmo é desperdiçar as energias da alma.

Estar em guerra não é lutar. Guerrear é usar as armas da violência contra o inimigo. Lutar é combater sem armas. E se for necessário vencer não é preciso pisar nos vencidos.

A luta mais interessante é a que leva à vitória interior pela conquista de si mesmo.

( Serenidade: uma terapia para a alma; pelo espírito Alex Zarthú, psicografado por Robson Pinheiro, Casa dos Espíritos Editora, Contagem, MG)

Profa. Lucia Rocha

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Gratidão

“Muitas pessoas trabalharam duro, sozinhas ou em grupo para tornar nossa vida mais confortável. O alimento que comemos e as roupas que vestimos não caíram simplesmente do céu. Muitos trabalharam para produzi-los. Por esse motivo devemos ser gratos a todas as pessoas.” 

(Palavras de Sabedoria, Dalai-Lama, editado por Renuka Singh, Sextante)

Prof. Lucia Rocha

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Grafite - Arte Popular de Rua

O grafite, arte popular de rua, é um dos elementos do Hip Hop. O Centro Cultural de Canhema, conhecido também como Casa do Hip Hop, é um espaço mantido pela prefeitura de Diadema na Grande São Paulo.










Profa. Lucia Rocha

Imagem: http://www.mundocor.com.br/arteseartistas/images/casa_hiphop2.jpg

Filosofia - A Cultura para a Sociedade


Segundo Daniela Ades, no dia 21 de novembro de 2013, o IDS (Instituto Desenvolvimento e Sustentabilidade) recebeu o filósofo e professor da Universidade São Paulo Renato Janine Ribeiro para uma Roda de Conversa sobre A Cultura para a sociedade.

Nos primeiros dez minutos da conversa, o professor deixa a seguinte pergunta: será que tentar organizar a Cultura, como se faz com a Ciência e a Tecnologia, não seria tolher o processo criativo? 

A conversa seguiu instigando os participantes a refletirem sobre a Cultura como algo não utilitário, algo que não precisa ter uma finalidade, algo que pode apenas acontecer. 

Segundo o professor, a arte de conversar surgiu quando, em 1483, a corte de nobres do rei Ricardo III da Inglaterra precisava aguardar por horas a sua passagem. Enquanto isso, tinha que conversar sobre amenidades.

“O ‘jogar conversa fora’ tem um sentido de que a conversa não se acumula, não é algo que vamos juntando e conseguimos lançar na poupança um tanto de conversa. Pelo contrário, é algo generoso”.

O professor explica que um primeiro sentido da Cultura está relacionado às grandes obras eruditas, inclusive à literatura e filosofia, restritas à elite, uma vez que outrora eram produzidas por aqueles que dispunham do tempo. A Cultura, portanto, era pensada e produzida a partir do ócio, deste tempo para pensar. O ócio era um privilégio desfrutado por poucos. E explica a transição para a valorização do negócio, que na origem da palavra significa “negar o ócio”, e era um espaço para discutir os assuntos públicos por excelência. Isso começou na Roma antiga. 

O professor ressalta a diferença dessa época para a que vivemos hoje. “Cem anos atrás o ócio era usado para pensar mais profundamente. Hoje, o ócio é uma situação de 'não pensar'”. Ele diz que é importante reverter a ideia de que o business tem como seu excedente ou sobra o lazer: “Que por sua vez também é um gigantesco business”.

O segundo sentido da palavra Cultura é o antropológico, que ele conceitua como um conjunto de significados que determinado grupo social atribui a práticas, instituições e coisas. Com isso, um objeto que tem importância para um grupo, pode não ter o mesmo valor para outro. Este é um ponto crucial, pois permite uma valorização daqueles que antes eram considerados “incultos”, na época em que havia grande distinção entre o mundo da elite e dos que não tinham acesso a nada. “É uma distinção que passa a ter sentido, porque começa a se valorizar esta cultura que era ignorada, e que se torna fundamental”, afirmou o filósofo.

Ele diz que não se pode pensar em políticas públicas culturais sem considerar esta diversidade.

Renato Janine Ribeiro finalizou sua exposição dizendo: “Paramos de prezar essa ideia da Cultura como enfeite, adorno. Começamos a pensar no que fazemos com isso. Vamos querer muito mais da Cultura, a possibilidade de generalizar o acesso, conhecer melhor a diversidade". Afinal de contas, ele diz que todo este vasto universo é para oferecer liberdade.

 Na rodada de perguntas foram abordados temas como a internet, a educação e como é importante inserir práticas culturais no ensino – a apropriação local da Cultura - e a mudança nas culturas de populações tradicionais.

http://www.idsbrasil.net/display/IS/2013/11/26/A+Cultura+para+a+sociedade,+segundo+Renato+Janine+Ribeiro

Profa. Lucia Rocha

Imagem: http://www.idsbrasil.net/download/attachments/21266568/cultura.janinejpg.jpg?version=1&modificationDate=1385493068000&api=v2

Aparências



A importância que os homens dão às aparências perde o seu valor diante da realidade íntima. Ser o maior, ser o menor, o mais ou o menos importante são apenas opiniões que se desfazem diante de uma análise mais profunda da personalidade. Tudo é importante. Todos têm o seu papel na organização do mundo. 

Por uma questão de sintonia, todos os que estão de alguma forma comprometidos com a evolução do planeta são semelhantes. Raras são as exceções. E essas são almas evoluídas que ensinam a todos o caminho da humildade e da simplicidade.

( Serenidade: uma terapia para a alma; pelo espírito Alex Zarthú, psicografado por Robson Pinheiro, Casa dos Espíritos Editora, Contagem, MG)

Profa. Lucia Rocha

Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiufhiFZ_ZPxVqpwKClbS2Sf5_ZgJfNLpyGvjZE500fLmqs4A80BPM3Mx6WKN5gAYL9Z0yGzzu7jUsJLBTM0_skyI0xWVWE6M-WJTVVM9rSaw5Z3bdKSHsDu_b_rUulyvjSgc5Gm89DzlrI/s1600/aparencia.JPG

Força da Palavra


A palavra dá forma ao pensamento. Ela é a materialização dos sentimentos mais íntimos do ser. A palavra é capaz de impulsionar o progresso do indivíduo ou das comunidades ou promover a queda nas sombras e a guerra. 

A energia da palavra já era estudada nas confrarias e mosteiros da Antiguidade, os colégios dos sábios.

Pela palavra o homem pode expressar o belo e o bem para sua própria elevação e das coletividades. 

( Serenidade: uma terapia para a alma; pelo espírito Alex Zarthú, psicografado por Robson Pinheiro, Casa dos Espíritos Editora, Contagem, MG)

Profa. Lucia Rocha

Imagem: http://palavraria.files.wordpress.com/2010/03/palavra-001.jpg?w=300&h=121

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Rafael Sanzio

Auto retrato aos 22 anos (1505); Wikimedia Commons

Rafael Sanzio (1483-1520) nasceu em Urbino, Itália. Viveu em Florença e Roma. É um dos mais importantes artistas do Renascimento. Filho de família abastada, desde a adolescência teve seu próprio estúdio de pintura. Em 1515, aos 27 anos, já era o arquiteto oficial do Vaticano. Trabalhou para o Papa Pio X. Produziu muitos retratos, desenhos de tapeçarias, cenografias e decorações sacras.

Desde cedo, começou a treinar a vista vendo quadros e afrescos dos temas de Pietro Perugino, Luca Signorelli e Filippino Lippo, pintores de santos. Copiou figuras de Leonardo da Vinci e Michelangelo como parte dos seus estudos de desenho de anatomia, que, no entanto simplificou para desenvolver seu estilo único.

Madonna del Granduca (1505); Wikimedia Commons
Madona Sistina, Gemäldegalerie Alte Meister, Dresden; Wikimedia Commons

Seu nome é associado à imagem de Nossa Senhora. A Madona acompanhou sua carreira nos quadros que pintava: uma Madona em convívio com o filho ou outros personagens sagrados. Ele tornou a Madona loura. Em seus quadros da Madona destacou a relação amorosa da mãe com o filho. A madona foi o tema central da sua obra. Contudo, a mãe do Cristo não é um tema bíblico; no Novo Testamento seu papel é secundário. Mas, o culto da Virgem foi de importância central no desenvolvimento das ideias e emoções da Europa Cristã num momento em que o mundo ocidental vivia as convulsões do materialismo pagão. Rafael casou-se cedo, teve uma vida abastada. Morreu aos 37 anos, vítima de uma febre.

A Ninfa Galateia , afresco, Villa Carmesina, Roma; Wikimedia Commons
A Madona , o menino e o pequeno S. João, Museu do Louvre; Wikimedia Commons
La fornarina (1520); mastologia.wordpress.com
Madona Sistina, detalhe, Gemäldegalerie; Wikimedia Commons
A repulsão de Átila, afresco, Palácio do Vaticano;Wikimedia Commons
Escola de Atenas, afresco, Palácio Apostólico, Vaticano; Wikimedia Commons

O afresco "Escola de Atenas” é uma alegoria, entre outras, que pintou em afresco no Palácio Apostólico do Vaticano. Mostra um grupo de filósofos de várias épocas históricas reunidos numa cena ao redor de Aristóteles e Platão, que estão no centro da obra. Platão, o mais velho, segura o Timeu e aponta para o alto, identificando-se com o ideal, o mundo das ideias. Aristóteles, discípulo de Platão, segura a Ética e tem a mão na horizontal, representando o terrestre, o mundo sensível.

Fontes:
Thoenes, Christof, Rafael, Taschen, 2005
Gombrich, E.H. ,“A História da Arte”, RJ , LTC, 2009
http://en.wikipedia.org/wiki/Raphael
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Atenas

Profa. Lucia Rocha

Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/94/Sanzio_00.jpg
Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/it/2/21/Raphael_-_Madonna_dell_Granduca_LR.jpg
Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ea/Raffael_051.jpg
Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7f/Raffael_012.jpg
Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/28/Raffael_030.jpg
Imagem: http://mastologia.files.wordpress.com/2008/06/rafael_sanzio_portrait.jpg?w=207&h=300
Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fa/Leoattila-Raphael.jpg
Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/94/Sanzio_01.jpg

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Espelho

Eu vi o meu eu no espelho,
meu eu sorrindo.
Então disse para mim mesma
“Acho que estou amando.”


Então, eu vivi esse tempo,
foi de primavera e eu vivi,
o sol lá do alto o sol
me sorriu, fui feliz.


Olhei no espelho e eu vi
tempo passando,
 Foi tempo e outro tempo e
os frutos ficando maduros.


E veio a chuva e lavou,
lavou e a beleza outra vez,
e o sol que aquece,
o sol da verdade brilhou.


 Por isso esta força
me leva a cantar,
eu faço o meu verso e canto.
Por isso esta força,
não posso parar,
por isso esta voz tamanha.

Filosofia – Os Valores do Ethos Brasileiro


A palavra ethos é de origem grega, significa “morada”. Ela corresponde à palavra latina “habitat”. Por extensão desse significado, a nação é o nosso ethos, a nossa grande “morada” com seu patrimônio cultural onde se incluem os valores humanos. O Brasil é um grande país, um grande ethos. Os estados são ethos menores dentro do país; as cidades são ethos dentro dos estados; os bairros são ethos dentro das cidades e as casas com as famílias são ethos pequenos, as “moradas” pequenas. 

A família é um valor humano inventado pelo homem na Antiguidade grega. Ela é o menor ethos do país, é como uma célula pequenina de um corpo. Todas as famílias juntas formam a nação, o grande ethos, o grande organismo vivo cheio de pessoas. Todas as pessoas precisam de uma família, o seu ethos mais íntimo, e que elas devem cuidar zelando pela prática das virtudes. 

 A virtude é uma “boa qualidade moral”. A virtude é um valor humano extremamente importante para o aprimoramento, para a evolução da alma ou espírito encarnado que vive no grande ethos, o país. 

 Na Antiguidade grega, Aristóteles analisou quatro virtudes: a prudência, a temperança, a justiça e a fortaleza (coragem). Antes de Cristo, os profetas analisaram três virtudes: a fé, a esperança e a caridade. Jesus disse que essas três virtudes permaneciam. O Espiritismo confirmou as virtudes de Jesus. Na Antiguidade remota, como ao tempo de Aristóteles, a justiça era uma virtude exercitada de modo informal, individualmente, era uma questão de consciência pessoal. O rei e o imperador eram a lei. Tempos depois, o direito romano foi o pioneiro a cuidar da justiça individual e pública, garantindo a ordem social e os direitos humanos individuais e coletivos. A justiça deixou de ser estudada como uma virtude. 

No século XVI, início da colonização, os padres jesuítas trouxeram as sete virtudes clássicas da Idade Média para a catequese dos nossos índios. Assim, essas virtudes foram os primeiros valores humanos plantados no ethos brasileiro. 

Os valores humanos contemporâneos do ethos brasileiro são as mesmas virtudes clássicas que os padres jesuítas trouxeram para nós e modernamente também o amor à própria vida, o amor à família, o amor ao trabalho, a honestidade, o amor à pátria e à língua materna, o amor à religião, a auto-estima, o respeito ao outro, a não-violência, a tolerância, a reconciliação, a solidariedade, a alegria, etc. 

 As virtudes são os principais valores humanos que os homens precisam conhecer desde o berço, educando-se moralmente. Todas as religiões fazem um trabalho de educação para as virtudes, que é uma educação moral, ética, de modo informal, individual. Elas encaminham o homem para Deus dentro do grande ethos, o país. 

 O português é um valor humano dos mais importantes, pois é através dele que a escola, a família e a religião passam os valores humanos do ethos brasileiro, a nossa pátria, para as futuras gerações.

Profa. Lucia Rocha

Imagem: http://www.saocarlos.sp.gov.br/tiro/images/stories/simbolos/bandeira_Brasil.jpg

Psicologia - Desacelerando a Mente


Nunca tivemos uma indústria de lazer tão grande e diversificada, mas o homem nunca foi tão triste e sujeito a doenças psíquicas. É o que afirma o Dr. Augusto Jorge Cury, médico psiquiatra, que deu entrevista ao programa EPTV Comunidade, da Rede Globo, no dia 28 de dezembro de 2013. Na ocasião, ele apresentou seu novo livro “Ansiedade” onde explica técnicas para a desaceleração do pensamento para que a pessoa possa ter uma vida mais tranquila, mais produtiva, mais feliz. O médico afirma que a emoção pode ser treinada para a felicidade e para a tranquilidade, para superar a ansiedade e descobrir coragem na dor, na fragilidade e lições nos fracassos.

De acordo com o Dr. Cury , a história da Humanidade registra reis e súditos, intelectuais e iletrados que não conquistaram a felicidade porque não aprenderam nada a esse respeito. O médico explica que a felicidade não é um dom, mas depende de treinamento. 

Nos tempos modernos, as pessoas aprendem a ganhar dinheiro com suas profissões, vivem com a mente acelerada, muitos viram workaholics. Mas, não aprendem a ser felizes. As pessoas então se tornam escravas da máquina de fazer dinheiro – o trabalho – e vivem exclusivamente de autocobranças, de metas irritadiças, de prazos pesados como chumbo. São os carrascos de si mesmos que não se enxergam com realidade no espelho. Vivem de sofrimento, são infelizes e não sabem que se tornaram vítimas do círculo vicioso do trabalho. São doentes em potencial, muitos já vivem em tratamento da ansiedade e da depressão e outras doenças psíquicas. 

Para o Dr. Cury, neste século tão acelerado o homem precisa dar um espaço digno para a felicidade na sua agenda. Ele precisa planejar momentos para ser feliz com a família e com os amigos e para apreciar o belo através da literatura, do cinema, da música, das obras de arte. Assim, o homem estará desacelerando a mente e treinando a emoção para a tranquilidade e para uma maior produtividade. E aprendendo a ser feliz. 

Penso que as crianças e os adolescentes devem ser educados não para serem mais ricos, mas para serem felizes, pois assim aprenderão o devido valor das coisas. 

http://ebooksgratis.com.br/tag/augusto-cury/

Profa. Lucia Rocha

Imagem: http://lindacargillselfe.com/wp-content/uploads/2013/05/14119266-intelligence-brain-function-isolated-on-a-white-background-with-gears-and-cog-symbols.jpg

Escolhas


“Inúmeras situações no mundo resultam das escolhas que fazemos. Haverá momentos em que te sentirás impelido ao revide. Entretanto, poderás escolher a concórdia.

Não faltarão instantes em que o desânimo tentará te envolver. Todavia, poderás optar pela perseverança.

É possível, ainda, que as sombras te convidem para o futuro incerto. Porém, serás livre para seguir a luz.

Pensa nisso e, da próxima vez em que a vida te colocar em situações difíceis,lembra-te de que a felicidade ou aflição resultarão da escolha que tu fizeres.”

(Do livro “Novas Mensagens”, pelo espírito Scheilla, psicografado por Clayton Levy, Editora Allan Kardec).

Profa. Lucia Rocha

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