Maná, o pão que caiu do céu.
Está história é verídica. Está no livro Êxodo, de Moisés, um dos cinco livros (pentateuco) que ele escreveu e que estão no Antigo Testamento da Bíblia. Narra um fato que ocorreu durante 40 anos com Moisés conduzindo o seu povo pelo deserto, a caminho da Terra Prometida. No deserto não havia como plantar nem animais para abate. O povo precisava comer. Essa história é conhecida nos meios espíritas, que também estudam algumas partes do Antigo Testamento.
O texto a seguir, adaptado do livro Êxodo (16: 16-21) de Moisés foi escrito por Clailton Luiz:
“V: 16
Após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada, apareceu no deserto onde o povo estava acampado uma coisa miúda, flocosa, como a geada, que lembrava pequenas pérolas.
Depois de dormir satisfeitos, de barriga cheia por ter comido tantas codornas os hebreus acordaram, e viram o deserto coberto por isso.
Então perguntaram uns aos outros:
_ Que negócio esquisito é esse?
_ Esse - respondeu Arão- é o Maná, o pão que Deus mandou do céu para matar a fome de vocês.
_ Maná? Pão do céu?
_ Isso mesmo, ontem foram as codornas, e a partir de hoje todos os dias teremos esse pão aí. Podem provar, tem um gostinho de pão de mel, é bom. A ordem de Deus é cada um de vocês deverá juntar o que for necessário para comer, de acordo com o número de pessoas que houver na família, dois litros por pessoa.
O maná era semelhante à semente de coentro branco, o sabor era como bolos de mel. Podia ser assado ou cozido, sendo transformado em bolos.
Em cinco dias da semana haveria o suficiente para cada um comer por um dia, mas se não fosse comido apodreceria durante a noite.
Na véspera do sábado haveria duas porções para cada um, e nada no sábado, mas a porção da véspera não apodreceria até a noite do sábado.
Sua qualidade nutritiva era perfeita, pois sustentou o povo pelos quarenta anos que passou pelo deserto.
V:17-19
E assim fizeram os israelitas. Uns pegaram mais, e outros, menos, mas cada um pegou exatamente o necessário para comer.
Enquanto colhiam, Moisés se lembrou de uma coisa:
_ Prestem atenção em algo importante que preciso lhes comunicar. Ninguém deverá guardar nada para o dia seguinte, até porque o Senhor proverá a porção de amanhã.
V:20
Mas o povo, zóio grande como nunca, nem ligou para o que Moisés disse.
Vai que era só naquele dia, e depois voltavam à miséria de antes? Então muitos estocaram bem mais do que precisavam.
Encheram seus balaios, esconderam em suas roupas e em suas tendas.
Mas na manhã seguinte, o que tinham armazenado estava fedorento e bichado.
Quando Moisés soube, quer dizer, sentiu o cheiro, ficou muito irritado com eles.
_ Ô povinho cabeça dura! Eu não avisei? Confiem em Deus, vai ter todo dia, não precisam guardar pro dia seguinte! Eu disse! Eu avisei!
V:21
Depois de aprendido a lição, todas as manhãs, bem cedinho, cada um pegava o necessário para comer naquele dia, pois o calor do sol derretia o que ficava no chão.
Deus tinha proporcionado aos israelitas, alimento pelo qual não tinham trabalhado, mas não queria que se tornassem preguiçosos. Por isso eles deviam recolher cada dia a fim de ter algo para comer. Aliás, deviam se levantar cedo porque o maná se derretia quando "o sol esquentava".
Ainda que não tivessem campos para arar nem colheitas para recolher, o fato de que deviam se levantar cedo para obter seu alimento mostra que Deus tinha planejado cada detalhe deste fenômeno para benefício e educação do povo.”
*
Clailton Luiz finaliza esta postagem com um ditado popular:
"A pobreza e a necessidade são o salário dos que dormem até tarde".
Sobre o Autor:
Clailton Luiz - Empresário, Palestrante, Especialista em Gestão de Tempo e Produtividade, Escritor, Autor do Livro “Empreendedor Gourmet”, Professional e Self Coach, Leader Coach, Analista Comportamental pela Coaching Assessment. Líder de Jovens e adolescentes, pregador, professor e amante da Palavra de Deus!
Nota: o autor não é espírita. A postagem dele é excelente.
Fonte e imagens: http://www.codigodabiblia.com/2010/07/exodo-1616-21.html
Profa. Maria Lucia
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