sábado, 7 de setembro de 2013

Turismo - Genipabu (RGN)



Genipabu fica na Região Metropolitana de Natal, RGN. É famosa internacionalmente pelas suas dunas, pelos passeios de buggies e de camelos árabes e por sua boa infraestrutura hoteleira.

Quem a visita não esquece as areias claras nem as águas azuis das lagoas de Genipabu, Pitangui e Jacumã , bem como a Mata Atlântica que guarda até hoje a sua vegetação nativa exuberante.

Inesquecíveis também são os divertidos passeios de "aerobunda" e "skibunda”. Genipabu recebe a visita de milhares de turistas do mundo inteiro, que ficam encantados com sua beleza natural. É um dos mais belos cartões postais do Rio Grande do Norte.























Fontes:
www.wikimedia.org
http://www.tempodeaventura.com.br
 

O livro



O italiano Umberto Eco, autor de “O nome da rosa”, por ocasião da inauguração da nova Biblioteca de Alexandria, no Egito, em dezembro de 2003, proferiu a palestra “Muito além da Internet”. 
            Eco afirma que a memória vegetal é representada pelos papiros e depois pelos livros, feitos de papel. Segundo ele,  a biblioteca é um templo de memória vegetal, pois é o meio mais importante de conservar o conhecimento coletivo. Sendo assim, ele espera que as bibliotecas continuem a guardar os livros de papel para oferecer a novos leitores a experiência incrível de lê-los. Para Eco, os livros “pertencem a essa classe de instrumentos, que, uma vez inventados, não foram aprimorados porque já estavam bons o bastante, como o martelo, a colher ou a tesoura.”
            O autor não acredita que a internet seja uma ameaça à existência dos livros de papel, pois a leitura dos livros eletrônicos é cansativa e desconfortável.
            Já outros autores, defendem a ideia de que o texto impresso em papel pode permanecer para sempre como registro de informação. Contudo, o texto eletrônico certamente há de firmar-se como meio democrático tanto de acesso para os leitores quanto de divulgação para os autores.
            Penso que a discussão permanece em aberto. Somente o futuro poderá nos mostrar se teremos a coexistência pacífica dos dois tipos de livro  - o de papel e o eletrônico – ou se, no próximo milênio, os livros de papel farão companhia aos antigos papiros nas bibliotecas, transformadas em museus.     



Fonte:
http://www.ofaj.com.br
http://arriscos.blog.terra.com.br


Poesia - Depois da tempestade

DEPOIS DA TEMPESTADE
Lucia Rocha

Errou? Caiu?
O remorso que atormenta?
Não importa o tamanho da desdita,
a alma sofre, dói.
Sofre porque não perdoou
nem a si mesma.

Perdoar é lançar
no abismo do esquecimento.
A alma só fica em paz
se perdoa de verdade,
“lavou, tá nova.”

Deus existe,
é muito bom conversar com ele
sempre.

O calor humano tem o dom de devolver
a paz ao coração sofrido.
E depois o estalo, o vislumbre,
a luz que ilumina,
os novos sinais,
o aceno da esperança.

Poesia - Água doce da minha terra

ÁGUA DOCE DA MINHA TERRA
Lucia Rocha

A água doce da minha terra percorre o mapa,
percorre a vida de Norte a Sul.

Quando o Rio Amazonas chega na foz,
se levanta em fúria,
pororoca!
Explosão de água doce no mar.

Tuiuiú, tuiuiú,
é o Pantanal,
o grande alagado de água doce,
não tem outro igual.

Se a baiana faceira prepara o pescado,
água fria na bacia,
um toque de outono incrementa o sabor.

Em Minas Gerais?
A vaca bebe muita água,
que vira leite, que vira queijo mineiro.

Verão carioca de muito sol
tem crianças e cores dos picolés,
água doce no palito.

São Paulo e o cafezinho,
hospitalidade
nas quatro estações.

E a Hidrelétrica de Itaipu?
E as Cataratas do Iguaçu?
Quanta riqueza! O Paraná que tem.

Primavera é outubro em Blumenau,
muita dança e um bom chopinho,
água doce de colarinho.

Bem quente! É o chimarrão!
O gaúcho oferece à prenda alegrando o inverno.
E a Lagoa Mirim? Do Rio Grande do Sul.

Água doce que vem,
água doce que vai,
beleza nativa de muitos sotaques,
água doce da minha terra.


Poesia - O Mar

O MAR
Lucia Rocha

O mar, o mar,
o verde mar,
o belo mar,
a onda vai,
a onda vem,
balanço e lentidão,
a espuma branca beija a areia,
vai e vem sem cessar.

O sol a pino,
a maré cheia,
levanta o gigante indomável que bate com força na rocha,
barulho,
arrebentação.

Lá longe, o mar encontra o infinito,
é dia e noite a paisagem que enche o olhar de imensidão,
convite à meditação,
o mar, o mar, o eterno fascínio do mar.


Poesia - O Circo

O CIRCO
Lucia Rocha

Ao cair da tarde,
o cartaz da entrada com as atrações,
os balões coloridos soltos na névoa,
no megafone o palhaço da perna de pau
anuncia a última apresentação.

Debaixo do pano,
lá dentro,
a arquibancada lotada,
o algodão doce e os pirulitos,
os leques e as ventarolas,
o verão escaldante.

De repente,
o rufar dos tambores e a explosão no picadeiro
do alvaiade e vermelho das caras dos palhaços,
as cambalhotas,
o estardalhaço,
o início do espetáculo.

Sob a lona imensa o silêncio imóvel,
o “respeitável público” de olhar arregalado,
a plateia em suspense pela hora de alegria anunciada.


Poesia - Nós e o tempo

NÓS E O TEMPO
Lucia Rocha

Eu, tu ele,
somos uns e outros na esteira do tempo.

Nossas tristezas e alegrias,
ecos do ontem,
o tempo passado que ficou para trás.

Nossos sonhos e castelos,
brumas do amanhã,
o tempo futuro que ainda virá.

Cada um de nós,
de modo singular,
vive a vida que acontece hoje.
Hoje é o tempo presente,
é a hora e o momento.
E somente nesse tempo
é que podemos mudar muita coisa para melhor.


Poesia - Um pouco de você

UM POUCO DE VOCÊ
Lucia Rocha

Dê um sorriso para alguém que sofre,
dê o silêncio a quem carrega a dor.

E seja em visita breve
a voz da esperança.,
a mão da alegria,
o açúcar e o sal.

Doe um momento do seu longo dia,
imite o sol que aquece um novo mundo.

E sentirá no peito
que o pouco é muito
e o quanto é bom doar,
se a gente faz o gesto com amor.

Poesia - Palavra

PALAVRA
Lucia Rocha

Palavra!
Palavra que não fui eu!
Não fui eu que peguei,
eu sei lá quem foi,
peguem o cara!
Eu olho, ignoro,
desmando, disfarço,
me arrufo, pelejo,
desguio, tô fora!

Ele fala!
Ele fala demais e aumenta!
Ele mente de tanto que inventa!
Atropela a dor, não vê o lamento,
só sei que ele zurra, parece um jumento,
disque tem, disque tem,
disque tem, tem, tem.

Palavra!
Palavra, que confusão!
Olha o berro na esquina, na curva, no morro,
olha o três oitão lá na contramão!
Olha o álcool, olha a peste,
olha a droga, olha a guerra,
olha a morte, João!

Palavra!
Na igreja e no terreiro,
na praça e no salão,
janeiro a janeiro
amor e união,
olha o céu, olha a vida,
olha a fé, meu irmão!

Palavra é força,
energia que vibra,
atinge, materializa,
multiplica,
transforma, congrega, une.
É justiça! É beleza!
Alegria, É cantoria!
É vida em harmonia!
Vê a palavra que tu põe na boca!

Palavra e não berreiro!
Uma que seja em vez do silêncio
desatando nós,
fazendo a ponte,
perdão,
fazendo arrependimento,
perdão,
conscientização,
estendendo a mão,
fazendo boa amizade.

Sentido!
Sentido! Sentido! Sentido!
Indio, Europeu? Negro? Mestiço?
“Que país é esse?”
É o Brasil, meu irmão!
Um caldeirão de amor
sob as bênçãos de Deus.

Poesia - Todo mundo é Rei

TODO MUNDO É REI!
Lucia Rocha

Tum tum! Tarará tum tum!
Tum tum! Tarará tum tum!

Que é que eu sou? Que é que eu sou? Que é que sou?
Sou rei!
Que é que eu sou? Que é que eu sou?
Sou o rei! Tarará tum tum!

Sou rei porque passo servindo,
pego fogo, mas saio sorrindo.
É a Cultura! Cultura! Cultura!
Olha, que lindo!
É a Cultura! Cultura!
Olha que lindo! Até me arrepio.

Ás vezes sou bobo da corte!
Me faço de bobo da corte,
É vero, sou bobo de fato, real bobalhão,
além disso, o primeiro.
O rei é bobo, todo mundo é bobo,
o rei é bobo, todo mundo é bobo.

Que é que eu sou? Que é que eu sou?
Sou rei!
Que é que eu sou? Que é que eu sou?
Sou rei! Tarará tum tum.

É Cultura! Cultura! Cultura!
Viva o rei!
É Cultura! Cultura!
Viva o rei!
Todo mundo é rei!

Valorize o seu Tempo

“Persistência da memória”; Salvador Dali

UM POUCO DE HISTÓRIA. O tempo é a eternidade em movimento: o passado, o presente e o futuro. Ele é um bem divino que recebemos de presente quando nascemos. O tempo é precioso, devemos valorizá-lo. Ele é o marcador da nossa existência. Na Antiguidade, a ampulheta e o relógio de sol eram os marcadores de tempo mais importantes. Em 1582, o papa Gregório XIII reformou o calendário juliano, uma herança do Império Romano . Hoje usamos o calendário gregoriano, de doze meses.

No século XVI, Galileu Galileu estudou o isocronismo na regularidade de um pêndulo. A invenção do relógio de pêndulo é atribuída ao holandês Christiaan Huygens, no século XVII. Os relógios de pêndulo chamados carrilhão são usados no Brasil desde os tempos coloniais, quando vinham da Europa.

No início do século XVI, o alemão Peter Henlein fabricou o primeiro relógio de bolso, de uso pessoal. Era uma verdadeira joia, poucos tinham um. Os relógios de bolso eram um símbolo da alta aristocracia. Comenta-se que foi o brasileiro Alberto Santos Dumont quem inventou o relógio de pulso. Mas, na verdade, quando esteve em Paris, em 1904, Alberto comentou com o amigo joalheiro Louis Cartier que não conseguia ler a hora em seu relógio de bolso, em pleno voo. Assim, o mestre relojoeiro Edmond Jaeger, amigo de Cartier, apresentou uma solução para Santos Dumont: fabricou para ele um relógio de pulso que permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos.

Por outro lado, comenta-se que, em 1814, o relojoeiro Abraham Louis Bréguet já havia feito um relógio de pulso semelhante para a senhorita Carolina Murat, princesa de Nápoles e irmã de Napoleão Bonaparte.

EDUCAÇÃO. Seis fatores podem fazer uma pessoa perder tempo: o adiamento; o perfeccionismo; a preguiça; a falta de planejamento; o excesso de tecnologia ( internet, videogame e outros); deitar tarde e acordar tarde.

O adiamento é o “deixar para amanhã” a providência a ser tomada. É um vício. O adiamento causa prejuízos para si mesmo e para a sociedade, é uma perda de tempo por falta de planejamento.

O perfeccionismo é o zelo desnecessário pela obra já pronta. É um vício. O perfeccionismo estraga, destrói a obra, mata iniciativas brilhantes. “O diabo tanto enfeitou o filho até que lhe furou um olho.” O perfeccionista nunca dá por concluída sua obra, perde muito tempo. Se ele trabalha numa empresa, fatalmente vai atrasar o produto final porque amarra o serviço, atrapalha o trabalho coletivo. Nós devemos fazer as coisas o melhor possível, mas a perfeição é pra Deus. O perfeccionista atrasa a própria vida e a vida em sociedade.

A preguiça é um vício. O preguiçoso é o encostado, o que não se mexe ou se mexe pouco, empurra a vida com a barriga. Reclama de tudo e de todos, vive de desculpas para fugir do serviço. Atrasa a própria vida e a vida em sociedade.

A falta de planejamento causa desordem na vida da pessoa. É o mau uso do tempo. Acarreta confusão à própria vida e à vida em sociedade.

O excesso de tecnologia (internet, videogame e outros) pode levar ao estresse físico e mental, tornando-se um vício. Faz mal à saúde e ainda afasta o indivíduo do convívio familiar e social.

Deitar tarde e acordar tarde são vícios. Deitar tarde diminui as horas necessárias de sono para o refazimento das energias físicas e mentais necessárias para enfrentar os compromissos do dia seguinte; causa estresse. Acordar em cima da hora para a escola ou para o trabalho é outra irresponsabilidade. Toda essa indisciplina acarreta vários prejuízos à própria pessoa e à sociedade.

Esses fatores que causam a perda de tempo podem ser controlados através da educação em qualquer idade.

Quem não trabalha nem estuda joga fora um tempo enorme, joga fora a vida, vive na vadiagem, é um chupim, um parasita, um vagabundo, um marginal, um pária social. O desocupado não tem consciência de que é perigoso a si mesmo, à família e à sociedade. Uma inteligência que não está ocupada nem com o estudo nem com o trabalho é um mal em potencial, uma bomba relógio que uma hora vai explodir sozinha ou associada a outras iguais. O desocupado é uma pessoa infeliz. Ele não sabe que perde a noção da rotina de um dia inteiro de trabalho com horários e outros hábitos indispensáveis ao exercício de qualquer profissão. O cérebro do desocupado fica trabalhando em stand by, no mínimo indispensável para a sobrevivência. À margem da vida social, fora do mundo, desconectado, o desocupado emburrece cada vez mais. Algum tempo depois vira uma múmia cheia de poeira largada num canto. O desocupado precisa de orientação, de educação, ao menos de uma palavra amiga que o ajude a acordar desse pesadelo e a voltar para os trilhos da vida útil. Às vezes precisa de ajuda profissional.

Todo mundo precisa aprender a fazer bom uso do tempo, educar-se para viver em sociedade, seja trabalhando, estudando ou fazendo trabalho voluntário. Ninguém vive à deriva no meio do Atlântico. Em terra firme, todos os cidadãos são produtivos, úteis, exceto as crianças e os doentes. Todos trabalham. A nossa presidente vive afirmando que tem muito emprego por aí. Penso que o que está faltando é humildade aos candidatos, que só se preocupam com o cargo, com a aparência, não se sujeitam a cargos modestos nem para ganhar o honroso pão. Isso é burrice. Quanto doutor trabalha de garçom ou caixeiro viajante para começar a vida. Isso é vergonha na cara. Esperar um cargo na carreira pode demorar um tempão e a pessoa acaba virando peso morto. O famoso primeiro emprego tem de ser inteligente: é o que aparece, é o que está na frente, é pegar correndo antes que algum esperto pegue primeiro. Um emprego modesto, fora da carreira, para começar a vida, não suja nenhuma carteira. O que suja a carteira é ficar parado por vaidade burra, malandragem, safadeza, vadiagem.

Certa vez, um jovem engenheiro, formado há três anos, achou uma vaga numa grande empresa. Na entrevista, um dos diretores pegou sua carteira de trabalho e disse: ”Páginas em branco... esperando vaga na carreira? Mas, por que você não trabalhou em qualquer outra coisa até agora? O que fez você, criatura, parado no tempo? Que contribuição deu à sua própria honra, à sua família e à nação? Aqui tenho gente que trabalhou de engraxate com diploma de engenheiro e tudo. É o meu braço direito, o meu sócio. Você não serve para a nossa grande empresa.”

O mau uso do tempo decorre da falta de planejamento. O planejamento é o fator mais importante para o uso inteligente do tempo. É preciso pensar no que fazer em determinado dia, em cada semana, em cada mês, durante o ano e anotar tudo isso na agenda ou na planilha, auxiliares dos marcadores de tempo (o relógio e o calendário). Além disso, é preciso estabelecer metas a cumprir a curto, médio e longo prazos: metas para o dia, as semanas, os meses, o ano. Quem não faz um planejamento inteligente do tempo torna-se culpado pelo atraso de sua própria vida e do meio em que vive, cedo ou tarde será pedra de tropeço na economia da família e da nação. O tempo perdido não volta mais. Mas, o ócio (folga do trabalho ou do estudo) é um tempo necessário para o refazimento das energias físicas e mentais.

Devemos planejar nosso tempo para tudo: estudar, trabalhar, cuidar de si mesmo e da família, o lazer, o repouso, para viver com dignidade. Não podemos deixar para amanhã o que devemos fazer hoje. Mas, também não devemos fazer hoje, antecipadamente, o que podemos fazer amanhã para não nos sobrecarregarmos. Aonde vamos com tanta pressa? Precisamos fazer tudo com calma para fazer bem feito.

Tem jovem que deixa tudo para fazer na última hora. Tem jovem que vive correndo, que chega atrasado ou em cima da hora nos compromissos. Estes ainda estão com a educação do tempo por fazer. É preciso chegar nos compromissos no mínimo com 10 minutos de antecedência. É a famosa “pontualidade britânica”. Quem vive de atropelos é um mau caráter porque prejudica as outras pessoas e a sociedade. Mas, mesmo esse pode passar por uma reeducação. Quando a pessoa não pode cumprir a palavra dada com seus compromissos deve apresentar uma justificativa, avisar a outra pessoa que precisa adiar ou cancelar o compromisso. Todos têm o direito de voltar atrás na palavra dada diante de um compromisso, isso é liberdade de consciência.

O uso adequado do tempo depende da formação de bons hábitos, é uma virtude desenvolvida pela educação. A família precisa ensinar às crianças e aos jovens o uso correto do tempo, seja conversando, seja dando o bom exemplo. A escola, em todos os níveis, deve colaborar com essa formação. Na universidade, este tema pode ser discutido nas aulas de filosofia. Essa educação, em qualquer idade, é indispensável para o exercício da cidadania responsável.

O importante é compreender que todos nós devemos ter um tempo produtivo. Imagine se todos os brasileiros de uma hora para a outra resolvessem viver apenas de tempo ocioso, improdutivo? A nação pararia, fecharia para balanço. “Time is money”, bandeira do Capitalismo vigente, significa em última análise que perder tempo é perder dinheiro. Diz um velho ditado brasileiro: “Tempo é dinheiro, ganhe dinheiro não perdendo tempo.” Uma nação é feita de tempo de trabalho que vira dinheiro, que vira a economia que faz a soberania da nação perante as demais nações do mundo. O dístico da nossa bandeira é “Ordem e Progresso”. Aqui a “Ordem” pode ser entendida como “a paz pelo trabalho”, pois somente o trabalho possibilita à nação viver em paz, ter uma economia atuante como uma grande fornalha que consegue alimentar aos seus próprios filhos. Enquanto trabalhamos para o nosso sustento estamos trabalhando também para a nação. A roda da economia gira com a ajuda de nossas mãos, a união dos brasileiros faz a força. Nós somos uma pátria livre porque todos nós, cidadãos livres, contribuímos com o nosso valor econômico para a independência da nação.

O trabalho é uma virtude que protege o nosso bem-estar, o nosso conforto, para conseguirmos viver uma boa vida no tempo presente e no tempo futuro. Valorizemos o nosso tempo, cuidemos do nosso bem-estar. Chova ou faça sol, todo mundo estudando, todo mundo trabalhando, todo mundo conseguindo emprego. Quem fica parado é poste. Quem não aprende a usar o tempo de forma inteligente é burro, fica à margem do mundo. Hoje é o tempo exato em que muitos podem mudar seu pensamento para melhor, dando o primeiro passo. Organizar o tempo é organizar a nossa casa mental para podermos enfrentar o nosso cotidiano com boa produção. A pátria precisa da nossa produção responsável HOJE, tempo Presente em que acontece a vida, razão e sensibilidade. Nós, brasileiros, usamos o tempo de forma inteligente, um só coração pela grandeza da nação. A pátria amada é o bem-estar comum em todos os tempos. O brasão do Estado de São Paulo diz: “Pro Brasilia fiant eximia” (“Pelo Brasil façam-se grandes coisas”).





Fontes:
http://artepoeticaencontros.blogspot.com.br
http://wikimedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_do_estado_de_S%C3%A3o_Paulo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_romano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%B3gio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%B3gio_de_p%C3%AAndulo


 

Sono e ritmo biológico




O que é “relógio biológico”?

O “relógio biológico” é o ritmo biológico, uma função do cérebro executada por dois pequenos núcleos do tamanho de cabeças de alfinete situadas sobre o hipotálamo, na base do cérebro.

O “relógio biológico” regula todas as funções do organismo, tais como o batimento cardíaco, os movimentos respiratórios, o sono, a função urinária, a tensão arterial, a temperatura intra-cerebral e do corpo, etc.

O que é melatonina?

A melatonina é um hormônio cuja principal função é regular o sono. Ela é segregada durante a noite. Num ambiente escuro e calmo, os níveis de melatonina do organismo aumentam, causando o sono. Por isso, é importante eliminar do ambiente quaisquer fontes de som, luz, aroma ou calor que possam acelerar o metabolismo (regulação energética do organismo) e impedir o sono. Pela manhã, quando os primeiros raios de luz entram pela janela, a pessoa acorda e começa a funcionar.

Que fatores podem alterar o ritmo do “relógio biológico”?

A exposição ao stress e à luz ou sombra excessiva além de fatores físicos e mentais, podem alterar o ritmo biológico. No entanto, o ritmo tem tendência a auto-regular-se após um período de adaptação.

Nas pessoas que trabalham à noite há uma adaptação no ritmo biológico?

Não. Pior ainda para a resistência física e mental é a sucessão de horários diferentes como em turnos de trabalho. Por exemplo, se uma pessoa trabalha da meia-noite às quatro da manhã e, na semana seguinte, tem de dormir a essa hora, acaba invertendo o ritmo biológico. Essas pessoas permanecem úteis por oito a dez anos; depois disso, muitas acabam nos consultórios dos psiquiatras.

Quanto tempo demora o organismo a adaptar-se a esse tipo de mudança?

O ciclo leva de quatro a cinco dias para se ajustar. Durante esse período, o trabalho não vai render, a pessoa está inapta. Somente no final de oito dias é que voltará relativamente ao desempenho normal, pois foi acumulando fadiga e falta de repouso.

E as pessoas que ficam acordadas até altas horas?

O mesmo acontece com as pessoas que ficam acordadas até altas horas para zelar por um doente ou no final de semana, para o lazer. Elas acabam trocando o “fuso horário” do sono. Então, levarão alguns dias para retomar o ritmo biológico com evidente prejuízo para suas funções cerebrais, reduzindo a imunidade e a qualidade de vida, prejudicando seu desempenho no trabalho e no estudo.

Os idosos precisam dormir menos?

Não. Os idosos precisam ter um sono profundo como todas as pessoas. Uma criança pequena dorme de 20 a 22 horas e vai dormindo menos até chegar a seis e oito horas do adulto médio. Aos 70 ou 80 anos, dormir quatro ou cinco horas de sono profundo por noite é suficiente já que, durante o dia, os idosos passam por sonolência e cochilos.

Existem padrões de sono masculino e feminino?

As pesquisas investigam indiferentemente homens e mulheres. Mas, as mulheres têm uma emotividade mais intensa o que pode refletir-se no seu sono.

O ruído tem o mesmo efeito que a luz na qualidade do sono?

Não. A luz interfere diretamente na atividade cerebral, enquanto o ruído apenas estimula a atividade auditiva. Mas, é necessário silêncio para um sono reparador, caso contrário, será um sono entrecortado, o que pode ser prejudicial se acontecer muitas vezes.

O sono noturno é mais reparador?

Sim, pois é durante a noite que o cérebro libera mais melatonina, o hormônio regulador do sono. O ideal é dormir entre as 11 ou meia-noite e as seis ou sete da manhã.

É possível compensar no fim-de-semana o déficit de sono?

A pessoa não consegue recuperar o que perdeu. O organismo humano não reage bem às horas de sono somadas para o total recomendado.

Como acordar?

Um ritmo biológico bem treinado permite acordar sempre à mesma hora, de forma espontânea, após um sono reparador e tranquilo. O despertador, o celular ou alguém a acordar-nos constitui uma violência. Mas, a vida social tem essas exigências para não nos atrasarmos para os compromissos.

Planejamento inteligente. Nós temos de controlar nosso ritmo biológico com bons hábitos, com educação. Um auxiliar importante para o controle do ritmo biológico é o planejamento inteligente do tempo de forma a regular os horários de deitar e levantar sem prejuízo para a saúde nem para os compromissos assumidos.






Fontes:
http://www.juarezfurtado.com/med/blog/223-sono-e-ritmo-biologico.html
http://www.minhavida.com.br/familia/materias/11570-adolescentes-precisam-de-9-horas-ou-mais-de-sono-diz-estudo#.UflmBpKzdro

http://simonicasimiro.blogspot.com.br/ 


GRANDES VULTOS FEMININOS - CECILIA MEIRELES







Cecília Meireles (1901-1964) nasceu no Rio de Janeiro. Órfã de pai e mãe, aos três anos passou a ser criada por sua avó materna. Aos 9 anos fez sua primeira poesia. Foram a solidão e o silêncio que fizeram dela poetisa desde cedo. Aos 18 anos, estreou na literatura com o livro “Espectros”. Além de poetisa, foi professora, jornalista e pintora. Em 1934, fundou a biblioteca infantil do Rio de Janeiro, a primeira biblioteca infantil do Brasil. Escreveu também poemas infantis como “O cavalinho branco”, “Colar de Carolina”, “Sonhos de menina”, “O menino azul”, entre outros. Em 1939, recebeu o prêmio de poesia da Academia Brasileira de Letras pelo livro “Viagem”.

Em 1940, lecionou Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas. Em Lisboa e Coimbra, proferiu conferência sobre a Literatura Brasileira. Em Lisboa, publicou o ensaio "Batuque, Samba e Macumba", com ilustrações de sua autoria. Sua poesia foi traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindu e urdu.

Na maioria de suas obras predominam os sentimentos de perda amorosa e solidão. Contudo, temos de considerar a musicalidade dos seus versos. Poemas como "Canteiros" e "Motivo" foram musicados pelo cantor Fagner. Em 1989, foi homenageada pelo Banco Central com sua esfinge na cédula de cem cruzados novos. Foi a primeira grande expressão feminina da literatura brasileira com mais de 50 obras publicadas.




“Ou Isto ou Aquilo
(Cecilia Meireles)


Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.”



"Meu sonho
(Cecilia Meireles)

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem triste:
sou poeta.


Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.


Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E sei que um dia estarei mudo:
- mais nada.”



"Retrato
(Cecilia Meireles)

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?”



Fonte:
www.idademaior.com.br
http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp

http://www.e-biografias.net/cecilia_meireles/
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias11-cecilia-meireles.php
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/retrato.htm 




O que é filosofia?



 Platão e Aristóteles, detalhe de Escola de Atenas, Rafael; afresco, Palácio do Vaticano




Na Grécia antiga, as narrativas míticas desempenhavam uma função central na vida social. Os eventos históricos, os fenômenos naturais e os principais eventos da vida humana (nascimento, casamento, doença e morte) eram misturados às histórias tradicionais sobre deuses e semideuses e intercâmbio entre deuses e homens. Enquanto isso, a Filosofia simultaneamente inaugurava o discurso argumentativo, abstrato e universal.

A palavra Filosofia é de origem grega e significa “amizade pela sabedoria” : “filo”, amizade e “sofia”,sabedoria, conhecimento.

A Filosofia nasceu do espanto, da perplexidade de alguns homens diante dos enigmas da vida e do universo. O espanto levou esses homens a formular perguntas e a buscar explicações para elas através da razão. A Filosofia chegou a Atenas, na Grécia antiga, através de Anaxágoras.

Os primeiros filósofos gregos, chamados pre-socráticos, dedicaram-se a especulações sobre a origem e constituição do mundo. Eles estudavam a natureza (physis). Então veio Sócrates que se dedicou à busca dos valores perenes. Ele dizia que a virtude era o conhecimento e as faltas morais provinham da ignorância. Sócrates foi o primeiro filósofo que Atenas produziu. Mas, foi acusado injustamente de corromper a juventude porque ensinava na praça pública através de diálogos com os jovens, fazendo reflexões sobre os grandes enigmas da vida.

Platão fez a primeira síntese da filosofia grega desenvolvendo a teoria das ideias e criando o mito da caverna. Ele afirmava que era preciso alcançar a noção do Belo e do Bem. Sócrates não deixou nada escrito. Mas, Platão, seu discípulo, escreveu os Diálogos onde resumiu a doutrina socrática. Escreveu também República, uma utopia. Platão fundou a Academia, a famosa escola superior de Atenas, onde ensinava Geometria, Filosofia e Política. O termo “academia” (universidade) de nossos dias é uma referência à escola de Platão. Platão foi preceptor de Aristóteles.

Ele rejeitou a teoria das idéias de Platão e pesquisou praticamente todas as áreas do conhecimento. Fundou o Liceu, escola superior, e escreveu a Lógica, a Metafísica e a Física Qualitativista, tendo fundado também a Biologia.

Sócrates, Platão e Aristóteles foram os principais filósofos gregos da Antiguidade.

Quando a Filosofia surgiu, a Matemática já existia. A Matemática foi a primeira ciência que nasceu espontaneamente nos primórdios da humanidade, em todos os cantos do mundo, pela necessidade dos homens de contar nos dedos ou com pedrinhas ou ossos ou gravetos, ou sementes ou nós de cordas os carneirinhos e os produtos das colheitas; mais tarde os egípcios calculavam os impostos e as pirâmides; os árabes inventaram os algarismos arábicos.

Com o passar dos tempos, a Filosofia foi gerando as demais ciências a partir do espanto que levava os homens à reflexão crítica.

Aristóteles havia explicado que a Filosofia era separada da ciência (episteme) e que a Lógica era apenas um instrumento (organon) das duas. Assim, há uma Lógica filosófica, uma Lógica das ciências exatas, outra das ciências humanas, outra das ciências naturais, etc. Por exemplo, a lógica matemática utiliza os números, alguns sinais, etc para chegar a um resultado; o Direito tem uma lógica discursiva, isto é, utiliza o discurso, usa as palavras para a argumentação e chegar numa conclusão. A Filosofia também usa uma lógica discursiva, usa as palavras para a argumentação filosófica, isto é, para explicar as razões sobre um tema em discussão, em reflexão crítica, assim chegando a uma conclusão. Portanto, como disse Aristóteles, a Filosofia não é uma ciência.

A filósofa brasileira Marilena Chauí, professora da Universidade de São Paulo (USP) , nos dá uma das definições de Filosofia: “reflexão crítica sobre a ciência, a arte, a religião e a moral.” A Filosofia contemporânea tem muitas ramificações, entre elas, a Lógica, a Metafísica, a Ética, a Estética, a Epistemologia, a Ontologia, a Filosofia Política, a Filosofia da Educação, a Filosofia da Linguagem, a Filosofia das religiões, etc.




Fontes:
Convite à Filosofia, Marilena Chauí,
Ed. Ática, São Paulo: 2000
Aristóteles, vol I, Coleção Os Pensadores,
São Paulo: Abril Cultural, 1978
Platão, Coleção Os Pensadores, São Paulo:
Abril Cultural, 1979
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
http://www.webartigos.com/artigos/os-primeiros-pensadores/48271/
http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/delamar1.html
http://philosophiagrega.no.comunidades.net





Ballet - Ana Botafogo

  













Ana Maria Botafogo Gonçalves Fonseca nasceu no Rio de Janeiro em 1957. Iniciou seus estudos de ballet no Conservatório da Urca com Luciana Bogdanich, na época bailarina do Teatro Municipal. Após cursar o primeiro período da faculdade, foi estudar na França. Freqüentou a Academia Goubée e a Academia Internacional de Dança Rosella Hightower. Na Inglaterra, freqüentou o Dance Center.

Fez concurso para o Ballet de Marseille, França, iniciando aí sua carreira profissional. Participou de festivais em Lausanne (Suíça), Veneza (itália), Havana (Cuba), do espetáculo em homenagem à Legião de Honra da França, no Palácio de Versailles, e da Gala Iberoamericana de la Danza, dirigida por Alícia Alonso, realizada em Madrid (Espanha), em comemoração aos 500 anos de descobrimento das Américas.

Continuou sua carreira no Brasil, por opção. Foi Bailarina Principal do Teatro Guaíra, da Associação de Ballet do Rio de Janeiro. Em 1981, ingressou por concurso público como Bailarina Principal do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em 1995, na qualidade de "étoile", foi convidada da Companhia da Ópera de Lodz (Polônia). Interpretou o papel principal feminino do Balé Zorba, o Grego, dançando em várias cidades do Brasil.

Entre os diversos títulos que recebeu estão o de Embaixadora da Cidade do Rio de Janeiro e o de Benemérita do Estado do Rio de Janeiro. Em 1997, o ministro da Cultura da República Francesa nomeou-a “Chevalier De L’Ordre des Arts et des Lettres”. Em 1998, recebeu o Troféu Mambembe como reconhecimento pelo conjunto do seu trabalho e divulgação da dança em todo o território nacional. Em 2001, recebeu do Ministério da Cultura a Ordem do Mérito Cultural, na classe Comendadora, por suas relevantes contribuições à cultura do país. Em 2004, recebeu a medalha do mérito Pedro Ernesto da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.







Fontes:
http://radialistaleodeoliveira.blogspot.com.br
http://omeurepertorio.wordpress.com
http://imagenslindasdotcom.blogspot.com.br
http://sonhodebailarina.blogspot.com.br 



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

São Jorge









São Jorge é um dos santos mais venerados no Catolicismo, tanto na Igreja Católica Romana, quanto na Igreja Ortodoxa e na Comunhão Anglicana. No Brasil, é o padroeiro da Cavalaria do Exército Brasileiro e dos escoteiros. Sua memória é celebrada no dia 23 de abril. Também é venerado, na mesma data, em diversos cultos das religiões afro-brasileiras sob o nome de Ogum.


Um pouco de história

Supostamente, São Jorge, santo católico, nasceu na região da Capadócia, na Turquia, onde viveu como um padre e militar do exército do imperador romano Diocleciano, no século III.

Os escravos africanos vieram para o Brasil e trouxeram suas crenças e tradições. Vieram da Nigéria, mais conhecidos como Iorubas e tinham como deuses os Orixás. Ogum era um deles. Este era venerado pelos escravos como o Deus da Guerra, pois seu nome significa “Senhor da Guerra” podendo variar para “Ologum”.

No Brasil, os europeus, cristãos, colocavam regras para seus escravos, que tinham de obedecer. Assim, os escravos foram proibidos de cultuar seus Orixás, pois, na visão do Cristianismo, eles eram pagãos e estavam adorando a deuses inexistentes ou mundanos, ou até mesmo diabólicos, o que não era verdade.

A catequização dos jesuítas tinha como principal finalidade a conversão dos escravos à religião cristã. Porém, os escravos continuavam a cultuar seus Orixás de forma escondida, estabelecendo semelhanças entre os Orixás e os santos católicos para enganar os europeus, seus senhores. Dessa forma, podiam deixar as imagens expostas nos altares improvisados na senzala. Por exemplo, Santa Bárbara, santa católica dos raios e trovões era Iansã, orixá dos raios, ventos e trovões. São Jorge, santo católico da guerra, era Ogum, orixá guerreiro.

E assim fizeram com os demais Orixás. Esse culto dos Orixás, de forma escondida, deu origem ao sincretismo religioso no Brasil, um fato histórico.

Hoje é possível ver imagens católicas em casas de cultos de descendência africana, como a umbanda e o candomblé, devido a esse sincretismo religioso. Ogum não é a mesma coisa que São Jorge. É só uma questão de tradição.





Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jorge
http://sociedadecandomblemoderno.blogspot.com.br/search/label/Todos%20os%20Programas?&max-results=6
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diocleciano