Intermezzo com Professora Lúcia Rocha: maio 2016

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Meditação X

Só um caminho nos leva a Deus: o caminho do Amor pelo Evangelho de Jesus.

Profª Lúcia Rocha

Imagem: http://www.osmais.com/wallpapers/201312/natureza-cachoeira-lago-azul-wallpaper.jpg

O mar, o mar,
o verde mar,
o belo mar,
a onda vai,
a onda vem,
balanço e lentidão,
a espuma branca beija a areia,
vai e vem sem cessar.

O sol a pino,
a maré cheia,
levanta o gigante indomável e bate com força na rocha,
barulho,
arrebentação.

Lá longe o mar encontra o infinito
é dia e noite enchendo o olhar de imensidão,
convite à meditação,
o mar, o mar,
o eterno fascínio do mar.

Poesia de Lúcia Rocha, revista em 2016

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Assuntos de Tempo - André Luiz

“Se você já sabe quão precioso é o valor do tempo, respeite o tempo dos outros para que as suas horas sejam respeitadas. Recorde-se de que se você tem compromissos e obrigações com base no tempo, acontece o mesmo com as outras pessoas. Ninguém evolui, nem prospera, nem melhora e nem se educa, enquanto não aprende a empregar o tempo com o devido proveito.

Seja breve em qualquer pedido. Quem dispõe de tempo para conversar sem necessidade, pode claramente matricular-se em qualquer escola a fim de aperfeiçoar-se em conhecimento superior.

Trabalho no tempo dissolve o peso de quaisquer preocupações, mas tempo sem trabalho cria fardos de tédio, sempre difíceis de carregar. Um tipo comum de verdadeira infelicidade é dispor de tempo para acreditar-se infeliz.

Se você aproveitar o tempo a fim de melhorar-se, o tempo aproveitará você para realizar maravilhas. Observe quanto serviço se pode efetuar em meia hora. Quem diz que o tempo traz apenas desilusões, é que não tem feito outra coisa senão iludir-se.”

Espírito André Luiz

Fonte:

Sinal Verde, pelo Espírito André Luiz; Xavier, F.C.; Comunhão Espírita Cristã, Uberaba, MG

http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/sinalverde.pdf

Profa. Lúcia Rocha

Imagem:

Pistache (Pistacia vera). Imagem enviada por Mario Nakano Neto, Engenheiro Agrônomo, meu dileto genro.

http://www.tudosobreplantas.com.br/blog/index.php/fotos/voce-sabia-de-onde-vinha-esse-alimento-parte-1/

Região Sudeste do Brasil

Para nós que somos habitantes da Região Sudeste, é importante conhecê-la minimamente.

Sua área real ocupa aproximadamente 924.620 km², 1/10 da superfície do Brasil. É composta por quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Limita-se ao norte e a nordeste com a Bahia; a leste e ao sul com o Oceano Atlântico; a sudoeste com o Paraná; a oeste com Mato Grosso do Sul; a noroeste com Goiás e o Distrito Federal.

O relevo é bastante acidentado, com predominância de planaltos. O clima é tropical, entre temperado e quente, com grandes variações locais. Algumas áreas têm vegetação pobre e rasteira; outras são cobertas por florestas tropicais úmidas. A região é um verdadeiro centro dispersor de águas. Há várias bacias fluviais com rios correndo em várias direções. Esta região é por excelência uma terra de transição entre as regiões Nordeste e Sul.

A Região Sudeste começou a ser colonizada pelos portugueses no século XVI. A primeira cidade, São Vicente, foi fundada em 1532. O desenvolvimento da Região Sudeste começou a partir da descoberta do ouro e o Rio de Janeiro passou a capital do Brasil. Brasília, em 1960.

No início do século XX, a expansão da lavoura do café transformou São Paulo no maior centro econômico do Brasil.

O Sudeste é a região mais densamente povoada do Brasil, atingindo a marca de 84,21 hab./km² em 2010 (enquanto a média brasileira é de 23,01 hab./km², uma das mais baixas do mundo).

O Sudeste é a região mais populosa e rica do Brasil, e ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada (90,5% da população vivem em zonas urbanas), abriga as três metrópoles mais importantes do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

A região é também o maior colégio eleitoral do Brasil. A região Sudeste apresenta índices sociais relativamente elevados: possui a segunda melhor qualidade de vida do país, verificado por seu IDH de 0,805 — perdendo apenas para a região Sul— e o maior PIB per capita do país, R$ 21.182,68.

O Sudeste responde por 55,% do PIB do Brasil, sendo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente, os três estados mais ricos do país.

A Região Sudeste é o centro vital do país. Nele estão os municípios mais populosos, a maior densidade populacional, os maiores depósitos de minério de ferro, as maiores hidrelétricas, a maior rede rodoferroviária e os melhores portos. É a mais importante região industrial, comercial e financeira do país. Emprega 80% do operariado brasileiro e usa 85% do total da energia elétrica consumida no Brasil. A Região Sudeste representa 55% do PIB nacional. Tb no Sudeste se encontram as maiores instituições de ensino, como universidades, e as grandes empresas de telecomunicação do país como a Rede Globo, o SBT, a Bandeirantes, etc.

SÃO PAULO

Conheçamos um pouco do Estado de São Paulo.

Com mais de 44 milhões de habitantes — o que equivale a cerca de 22% da população brasileira — é o estado mais populoso do Brasil e a terceira unidade política mais populosa da América do Sul, sendo superado somente pelos demais estados do país em conjunto e pela Colômbia.

A população paulista é uma das mais diversificadas do país e descende principalmente de italianos, que começaram a emigrar para o país no fim do século XIX, de portugueses, que colonizaram o Brasil e instalaram os primeiros assentamentos europeus na região, de povos ameríndios nativos, de povos africanos e de migrantes de outras regiões do país. Outras grandes correntes imigratórias, como as de árabes, alemães, espanhóis, japoneses e chineses, também tiveram presença significativa na composição étnica da população local.

Atualmente, São Paulo possui o maior parque industrial e o maior PIB entre todos os estados brasileiros. A economia paulista responde por cerca de 32,1% do total de riquezas produzidas no país, o que tornou o estado conhecido como a "locomotiva do Brasil". Se fosse um país independente, seu PIB nominal poderia ser classificado entre os 20 maiores do mundo.

São Paulo é o principal polo econômico e industrial da América do Sul, sendo o maior mercado consumidor do Brasil. O prato mais consumido em São Paulo é a pizza.

Educação

Contemplado por expressivo número de renomadas instituições de ensino e centros de excelência, São Paulo é o maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 52% da produção científica brasileira e 0,7% da produção mundial no período compreendido entre os anos de 1998 e 2002. Entre as muitas instituições de ensino superior, destacam-se a Universidade de São Paulo (USP), classificada como a 94ª melhor universidade do mundo, a Universidade Estadual de Campinas (a maior produtora de patentes de pesquisa no Brasil); a Universidade Estadual Paulista (Unesp) a 485ª melhor universidade do planeta e a 16ª melhor da América Latina.

As três universidades estaduais paulistas – USP, Unicamp e Unesp – são mantidas, principalmente, pela arrecadação de 9,57% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e, também, por verbas advindas de instituições públicas de fomento à pesquisa, com destaque para a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (antigo Conselho Nacional de Pesquisa, cuja sigla, CNPq, foi mantida).

Entre as mantidas pelo governo federal destacam-se a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Universidade Federal do ABC e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), considerado um centro de referência no ensino de engenharia. O estado também possui universidades privadas de grande reputação nacional e internacional, como a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e a Universidade Paulista (Unip), a maior universidade privada de São Paulo e do Brasil, com cerca de 88 mil estudantes.

São Paulo também tem importantes institutos de pesquisa, como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), o Instituto Butantan, o Instituto Biológico, o Instituto Pasteur, o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMTSP), o Instituto Florestal, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNS) e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sudeste_do_Brasil

http://www.suapesquisa.com/economia/economia_sudeste.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo

Profa. Lúcia Rocha

Imagem:

http://aulananet.zip.net/images/MAPA-SUDESTE-BRASIL.JPG

As Epístolas de Paulo

“Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. E quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.

A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê; tudo espera, tudo sofre.

Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade.”

Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, 13:1 a 7 e 13.

Nota de Lucia Rocha 1:

“Paulo define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência com o próximo.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. XV).

Nota 2: Tenho lido na internet várias “versões” da passagem de Paulo da 1ª Epístola aos Coríntios, acima citada. São versões com palavras sinônimas, verbos errados, adaptações mal feitas da Bíblia. A versão acima, que cito, veio da tradução de Guillon Ribeiro, do francês para o português, de O Evangelho Segundo o Espiritismo para a editora da Federação Espírita Brasileira. (Capítulo XV).

Nota 3: Paulo de Tarso, o Apóstolo dos Gentios, teve por missão divulgar o Evangelho de Jesus na Ásia menor, logo depois que Jesus subiu aos Céus. Sempre andando a pé, ele acabou fundando algumas igrejas cristãs. Tão logo estabelecia um núcleo cristão (a igreja) para o estudo do Evangelho, o apóstolo o entregava ao comando de alguns dos seus discípulos e partia, dirigia-se para outra cidade onde fundava outra igreja. Assim, surgiram as suas epístolas, ou seja, as cartas que ele escrevia para as igrejas que havia fundado para dar notícias suas e para fazer as recomendações gerais para os trabalhos das mesmas.

As 14 epístolas de Paulo são didáticas, pois são verdadeiras aulas de Evangelho e outros ensinamentos para a vida prática daquele povo. Até hoje suas epístolas contêm ensinamentos muito importantes para a nossa vida, inclusive ele foi o primeiro a se referir ao seu próprio “corpo espiritual” (períspirito) através do qual ele subia aos céus, via as belezas de Deus e depois voltava.

As epístolas de Paulo estão no final do Novo Testamento, antes do Apocalipse, que é o último livro da Bíblia. (A Bíblia - também chamada Sagradas Escrituras - é uma coleção de pequenos livros sagrados, dividida em Antigo Testamento - que são os livros escritos antes de Cristo - e Novo Testamento, que começa com os quatro Evangelhos e termina com o Apocalipse). O saudoso Irmão Azamor Serrão, então presidente da Casa de Recuperação e Benefícios “Bezerra de Menezes”, no Rio de Janeiro, no final dos anos de 1960, dizia que as epístolas de Paulo eram didáticas, pois ele as escreveu para os seus discípulos saberem como conduzir as igrejas que eles passaram a dirigir depois que Paulo foi embora prosseguindo na sua missão. O irmão Azamor sempre se referia às 14 epístolas que Paulo escreveu, número que está na Bíblia.

Nota 4: Há uma discussão na internet sobre o número de epístolas que Paulo escreveu. Alguns alegam que a epístola aos Hebreus não foi escrita por ele. Fiz um curso de Bíblia no Centro Espírita Allan Kardec, em Campinas, com a Therezinha Oliveira, no final dos anos de 1980, e aprendi que Paulo escreveu 14 epístolas, inclusive aos Hebreus. Na ordem como aparecem na Bíblia:

Epístola aos Romanos

Primeira Epístola aos Coríntios

Segunda Epístola aos Coríntios

Epístola aos Gálatas

Epístola aos Efésios

Epístola aos Filipenses

Epístola aos Colossenses

Primeira Epístola aos Tessalonicenses

Segunda Epístola aos Tessalonicenses

Primeira Epístola a Timóteo

Segunda Epístola a Timóteo

Epístola a Tito

Epístola a Filemon

Epístola aos Hebreus

Fontes:

O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB, 2010

O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, FEB, 2010

Profª Lucia Rocha

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Ajuda-te a Ti Mesmo

Busca e acharás. Bata à porta e se abrirá. Anda e chegarás.

Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará. Porque quem procura acha.

Mateus 7:7 a 11

Profa. Lúcia Rocha

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Prece em Gotas

A vida da maioria das pessoas é muito corrida, repleta de compromissos como o trabalho ou o estudo.

Por isso, as pessoas já não têm mais tempo de parar para fazer uma oração antes de começar as atividades do dia.

Mas, mesmo assim, todas as manhãs nós podemos parar por alguns segundos e orar em pensamento, assim:

___ Jesus!

E antes de abrirmos a porta para a visita que chega, elevemos o pensamento ao Alto, oremos:

____Jesus!

E antes de entrarmos na casa de alguém ou de chegarmos a um compromisso importante, mentalizemos a seguinte oração:

____ Jesus!

Se recebermos uma excelente notícia, mentalizemos, mesmo diante de outra pessoa:

___Jesus!

E antes de dormir, agradeçamos pelo dia que passamos, pelas tantas bênçãos que recebemos, muitas vezes sem perceber: pelo emprego, pela saúde, pela harmonia do lar, etc. Então, com um pensamento de gratidão, oremos:

___ Jesus!

A nossa oração é a ligação mais forte que fazemos com o plano espiritual superior. Oremos todos os dias a Jesus, o Nosso Senhor Jesus Cristo.

Profª Lúcia Rocha

Imagem: http://fotodejesus.com.br/face-de-jesus/

Theatro Municipal de São Paulo

O Theatro Municipal de São Paulo (nome estilizado na grafia arcaica) é um dos mais importantes da cidade e um dos cartões postais da capital paulista.

Seu estilo arquitetônico foi inspirado na Ópera de Paris e sua importância histórica está no fato de ter sido o palco da Semana de Arte Moderna de 1922, o marco inicial do Modernismo no Brasil.

O teatro foi construído para atender ao desejo da elite paulista, da época, que desejava ver a cidade à altura dos grandes centros culturais do mundo, assim como para promover a ópera e o concerto. O edifício faz parte do Patrimônio Histórico do estado, desde 1981, quando foi tombado pelo Condephaat.

Atualmente, o teatro abriga os seguintes corpos artísticos: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade, Balé da Cidade de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório e o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.

Nota:

Para conhecer um pouco do teatro, sua arquitetura e instalações, bem como sua programação, acesse o novo site:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/theatromunicipal/

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Theatro_Municipal_de_S%C3%A3o_Paulo

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: http://hojesaopaulo.com.br/imagem/0/5689/teatro-municipal.jpg

Neurociência e Educação: Cérebro e podas neurais

Durante muitos anos predominou a crença de que após o nascimento os neurônios eram incapazes de se recuperar de lesões, pois não tinham como se auto reproduzir. Porém, com o avanço da ciência, sabe-se que esta teoria não é verdadeira. Os neurônios são capazes de se modificar durante toda a vida e até mesmo de se auto reproduzir em alguns locais do cérebro. A Plasticidade Cerebral - como é conhecida esta capacidade adaptativa do Sistema Nervoso Central (SNC) - é a habilidade para modificar a organização estrutural e funcional em resposta à experiência (estímulos ambientais).

Nosso cérebro é uma obra de arte em constante construção. A cada nova aprendizagem, novos circuitos neuronais são ativados, novas sinapses (conexões entre neurônios) são formadas, eis aí sua plasticidade. Cada neurônio envolvido neste ativo processo aumenta seu vigor funcional, reduzindo assim, a possibilidade de ser eliminado através da “apoptose”.

“Apoptose” é uma espécie de suicídio dos neurônios, um processo de poda dos mesmos (fortalecimento de sinapses necessárias à via e perda de sinapses menos importantes), uma vez que alguns deles não estão em constante uso. Sendo assim, após um determinado tempo, faz-se o desligamento de alguns neurônios para dar espaço a outros que estejam em constante uso poderem se desenvolver com maior eficiência.

Alguns autores apontam que a cada ciclo de 7 anos, em média, nossa psique sofre modificações internas pelas podas neuronais e vivencias comportamentais onde recebemos influencias do meio em que vivemos, afetando assim nossa subjetividade, o que nos torna indivíduos permanentemente mutáveis.

Uma das primeiras podas neuronais se dá na primeira infância. Ao nascer o cérebro desenvolve muitas ramificações neuronais afim de que a criança possa se desenvolver em toda e qualquer área. Mas, com o passar do tempo, algumas ramificações são utilizadas mais que outras, e assim as menos ou nunca utilizadas passam pela primeira poda neuronal: o próprio cérebro descarta todos os neurônios que até então não foram utilizados de forma adequada.

Durante a etapa pré-natal e a primeira infância, o cérebro produz muitos mais neurônios e conexões sinápticas de que chegará a necessitar, como uma forma de garantir que uma quantidade suficiente de células chegue a seu destino e que conectem-se de forma adequada. No entanto, para se organizar, o sistema nervoso programa a morte celular de vários neurônios (apoptose) e a poda de milhares de sinapses que não estabeleceram conexões funcionais ou que “já cumpriram sua tarefa”. As sinapses que envolvem “neurônios competentes e ativos na rede” são as que permanecerão e a funcionalidade de cada um destes circuitos neuronais é o que nos permitirá aprender, memorizar, perceber, sentir, mover-nos, ler, somar ou emitir, desde respostas reflexas até as mais complexas análises relacionadas à física quântica.

Outro período de poda neuronal se dá na adolescência e pode levar anos até se concretizar por completo.

Também falando sobre podas neurais, o site Innatia (http://noticias.innatia.com/noticias-c-salud-bienestar/a-cerebro-en-construccion-10839.html), traz um artigo sobre o assunto:

Segundo o pediatra americano Jay Giedd, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental, em Bethesda (EUA), o cérebro humano está em constante crescimento (construção), até o final da adolescência. O pesquisador fez um estudo em Barcelona que analisou mais de 2.000 pessoas com idade entre 3 e 25 anos, o que lhe permitiu observar que, no final da infância, o cérebro passa por um aumento 'inconcebível' de neurônios e conexões neurais, que em seguida são reduzidos durante a adolescência. Esta "poda" neural, que culmina com a passagem da adolescência para a idade adulta, ocorre primeiro na parte de trás do cérebro e, finalmente, no córtex frontal, que é o que controla o raciocínio, tomada de decisão e controle emocional. A descoberta desmente a tese de que o cérebro começa a ficar totalmente maduro entre 8 e 12 anos e explica a questão por que muitos adolescentes não começam a pensar e se comportar como adultos numa idade tão avançada que às vezes ultrapassa 20 anos.

O autor também descobriu que a poda neuronal ocorre mais cedo nas meninas do que em meninos e nos jovens mais inteligentes ocorre em uma idade mais jovem.

Nota de Lúcia Rocha: As podas neuronais após a infância ocorrem porque o cérebro já não precisa dos neurônios usados pela criança para aprender a andar, falar, etc. (atividades físicas e mentais). O mesmo ocorre no final da adolescência quando o cérebro já não precisa de certos neurônios para fazer raciocínios lógicos mais simples na aprendizagem escolar, relacionamentos etc.

Fonte: http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/10/plasticidade-cerebral-e-podas-neuronais.html?spref=bl

Nota de Lúcia Rocha:

No Programa Bem Estar da Rede Globo do dia 13 de maio de 2016, a Pediatra Dra Ana Escobar explicou que, até os 2 anos de idade, o cérebro da criança está em construção. Para desenvolver suas sinapses (conexões neuronais), o cérebro da criança precisa de afeto e de estímulo a fim de que possa construir suas funções sobre bases sólidas: o raciocínio, o relacionamento humano, etc. Essa tarefa cabe aos pais, cuidadores, parentes, vizinhos, todos que convivem com a criança.

Em particular, penso que o mesmo ocorre com o adolescente após a primeira poda neuronal da infância. O cérebro do jovem precisa construir novas sinapses a partir de novas experiências físicas e emocionais. Por isso, o adolescente também precisa de afeto e estímulo para continuar o desenvolvimento do seu cérebro até que chegue à idade adulta.

Imagem: http://zunanaturals.com/wp-content/uploads/2015/07/dreamstimemaximum_26057461.jpg

No Envelhecimento das Relações Amorosas

Aos 51 anos, uma médica se arrepende dos seus hábitos no casamento:

“Meu marido chegava em casa e eu estava com a calcinha enorme, sutiã velho, cara feia, emburrada, sem um sorriso, um carinho, uma palavra doce. Cheguei à triste conclusão de que o casamento nos torna o nosso pior.

Com a desculpa da roupa confortável, usamos a nossa pior roupa em casa. Coisa que não fazemos com ninguém, fazemos com o nosso marido. Até ficar com mau hálito, não lavar o cabelo, repetir a mesma roupa dias e dias, ser agressiva, mal-humorada, reclamar o tempo todo.

O casamento me fez virar uma espécie de funcionária pública, achava que tinha estabilidade, segurança e não precisava cuidar dele, nem de mim.

Hoje busco ser o meu melhor, não o meu pior.

O casamento parece confortável, mas vai se destruindo aos poucos, deixando só o seu lado desagradável. Pena que só descobri isso aos 50 anos. Poderia ter sido antes.”

Fonte: Goldenberg, Mirian, A Bela Velhice; Record, RJ, SP, 2013

Nota: Essa história serve para as esposas e companheiras de todas as idades.

Profª Lúcia Rocha

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Música Erudita - Franz Schubert

Franz Schubert

Franz Peter Schubert (1797-1828) nasceu em Himmelpfortgrund, Áustria. Com seu estilo marcante, inovador e poético escreveu seiscentas canções bem como óperas, nove sinfonias, sonatas e outras formas musicais. Morreu aos 31 anos sem o reconhecimento público. É considerado um dos mais importantes compositores do século XIX marcando a passagem do classicismo para o romantismo.

A seu respeito o músico Franz Liszt disse: ”O músico mais poeta que já existiu”. É considerado o maior compositor de canções que nunca existiu. O lied (canção austríaca) jamais seria o mesmo depois dele. Ele compôs 600 lieder (plural de lied). Sua “Ave Maria” é belíssima. Sua Nona Sinfonia é linda. E compôs também pequenas peças para piano, como a “Serenade”. Essa peça era originariamente um lied (canção com letra), em alemão, pois sendo Schubert austríaco, sua língua nacional era o alemão.

Nota de Lúcia Rocha: Schubert era mestre escola, ou seja, professor primário. Ele ensinava tabuada com músicas que inventava. As crianças gostavam e aprendiam rapidamente, mas a direção da escola não gostava, achava que causava indisciplina na sala de aula. Por causa disso, ele logo perdeu esse emprego. Então, para viver, dava aulas particulares de instrumentos como piano, violino, clarineta e canto lírico para moças da aristocracia.

Ele era pobre, morava numa pensão e precisava alugar o fraque para cada apresentação que fazia, fossem saraus da aristocracia (onde tocava piano) ou nos teatros. Vivia colocando seus instrumentos na casa de penhores para conseguir algum dinheiro emprestado para suas pequenas despesas.

A Oitava Sinfonia ficou inacabada, pois ele a dedicou ao amor impossível da sua vida – com uma jovem condessa, aluna de canto lírico de voz belíssima - que se casou com outro, rico, por imposição da família, logo no momento em que ele estava para escrever o movimento final da sinfonia. Com a decepção amorosa, ele ficou muito triste e então compôs a “Ave Maria”, que foi a sua consolação. Desgostoso, ele passou a ter uma vida noturna com mulheres e bebida que ele nunca havia tido antes. Pegou sífilis e morreu pobre, aos 31 anos. Não sei se o filme abaixo indicado mostra isso. Mas, não me lembro o nome do belo filme de meados dos anos 70, em preto e branco, que vi com meu então marido Wilson, no cinema, em São Paulo.

Profª Lúcia Rocha

Filme

A Versátil e a Beta Film apresentam Schubert - A Casa das Três Meninas (1958), um belíssimo clássico romântico dirigido por Ernst Marischka, o criador da Trilogia Sissi.

O astro alemão Karlheinz Böhm brilha no papel do compositor Franz Schubert . Viena, início do século XIX. Um grupo de artistas boêmios vive todo o glamour da capital mundial da música. Entre eles, um jovem tímido se destaca pela extraordinária musicalidade e talento: Franz Schubert.

Suas geniais composições são admiradas por todos e a bela Hannerl insiste em ter aulas de piano com ele. Schubert se apaixona por essa aluna, para quem ele compõe uma terna canção de amor. Mas ele, um músico pobre, precisará enfrentar um forte rival: o cantor Schober, que era rico. Além do romance, veja ainda o histórico encontro de Schubert com Beethoven, ambos já no final da vida.

Imagem: https://kemansitesi.files.wordpress.com/2011/12/schubert1.jpg

Filme: http://www.dvdversatil.com.br/schubert-a-casa-das-tres-meninas/

Conhecendo o Brasil III

Região Centro-Oeste

A Região Centro-Oeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. É formada por três estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, mais o Distrito Federal, onde se localiza Brasília, a capital do país, sendo esta a cidade mais populosa da região.

Com uma área de 1 606 403,506 km³, o Centro-Oeste é a segunda maior região do Brasil em superfície territorial, superada apenas pela Região Norte, sendo um pouco maior que a área do estado do Amazonas ou da Região Nordeste. Por outro lado, é a região menos populosa e possui a segunda menor densidade populacional. Por esse motivo, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios demográficos.

Das regiões brasileiras, o Centro-Oeste é a única região que faz limite com todas as demais e, ao mesmo tempo, a mais interiorana do país, sendo a única que não possui litoral.

Regiões Metropolitanas

Com 14.058.094 habitantes, conforme dados contabilizados pelo Censo do IBGE em 2010, a Região Centro-Oeste é pouco povoada, porém a mesma possui duas regiões metropolitanas:

Região Metropolitana de Goiânia com 2.206.134 habitantes, sendo 22 municípios.

Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá com 859.130 habitantes, sendo 4 municípios.

Além de Possuir:

Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno com 3.716.996 habitantes, sendo 22 municípios mais o Distrito Federal

Etnias

Entre os tipos humanos característicos do Centro-Oeste estão: o vaqueiro do Pantanal, o boiadeiro de Goiás, os peões das fazendas de gado, os garimpeiros, os índios com as suas múltiplas formas de cultura com influência sulista no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e a nordestina no Distrito Federal.

De acordo com estudos autossômicos realizados, a ancestralidade europeia responde por 66,30% da herança da população, a ancestralidade africana responde por 21,70% da e a herança indígena, 12,00%. A composição (ancestralidade) da população de Goiás como um todo encontra-se assim descrita: 83,70% europeia, 13,30% africana e 3,0% indígena. E a do Mato Grosso do Sul: 73,60% europeia, 13,90% africana e 12,40% indígena.

Grupos indígenas

A presença indígena é muito intensa no Centro-Oeste. Habitam numerosas tribos inóspitas e em algumas reservas e parques indígenas que podem ser citados: o Parque Indígena do Xingu, que reúne cerca de 20 tribos diferentes, o Parque Indígena do Araguaia, na ilha do Bananal, a Reserva Indígena Xavante e a Reserva Indígena Parecis.

Os índios se dedicam, em geral, à agricultura, pecuária, artesanato, garimpagem, caça e pesca. Mas sofrem com as frequentes invasões dos seus territórios.

Para saber mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Centro-Oeste_do_Brasil

Veja o belo vídeo de 3 minutos: https://www.youtube.com/watch?v=ERYObgtR-FE

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: http://image.slidesharecdn.com/revisoparaprovabimestraldegeografia2bimestre-140609171150-phpapp02/95/reviso-para-prova-bimestral-de-geografia-2-bimestre-31-638.jpg?cb=1402333980

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Presidente em Exercício

Tomou posse na quinta-feira 12 de maio de 2016, o Sr. Michel Temer como Presidente em exercício do Brasil.

Que ele seja bem-vindo! Que Jesus o inspire nesse momento que a nação atravessa bem como a seus ministros no caminho da paz e da harmonia.

Pátria amada, Brasil!

Profª Lúcia Rocha

Imagem: http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2013/08/Pal%C3%A1cio-do-Planalto-Brasilia-DF-3.jpg

Virtude Ativa - O Perdão

“Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: “Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?” Respondeu-lhe Jesus: ”Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.”

Mateus, 18: 15,21 e 22

A misericórdia é o complemento da brandura porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando nem pacífico. A misericórdia é o perdão. Ele consiste no esquecimento das ofensas. O ódio denota alma sem elevação nem grandeza. O esquecimento da ofensa é próprio da alma elevada que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Aquele que não perdoa é condenado por Deus. Jesus ensina que o perdão (a misericórdia) não deve ter limites quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta e sete vezes. Portanto, devemos perdoar sempre, assim como gostaríamos que fizessem conosco.

Mas, às vezes, não podemos ou temos vergonha de pedir perdão pessoalmente a alguém que nos fez algum mal, um dia. Então, podemos elevar o pensamento a Jesus, pedindo-lhe que perdoe a essa pessoa que nos prejudicou. Só com o perdão esqueceremos a ofensa e poderemos oferecer um perdão completo, mesmo sem estarmos diante da pessoa que nos prejudicou.

Fonte: Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X.

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPArRxq91EsrWrNV8HUUbcSLosaSOY5_a_hQRJ-YVo9ORAlxKmt91jYw1ZWlpjsv6X1IQVmcn1RTSegXUF0QpnpkPGAYvEIHRvkLB5xUGNlLlcU7qINHBp_Vhye9dV24dSblkoA6kV8Xk/s1600/57.jpg

Meditação VII

Lá no alto da montanha está nossa grande meta. Mas, para chegar lá, temos de começar a subir a encosta toda com nosso próprio esforço. E Deus nos ajuda. Dignidade sempre.

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-E4eqyVKRw6g/T88vZ5JvljI/AAAAAAAAY9E/jaWBxsnZ95M/s1600/Pordoi-Pass-Italy.jpg

Poesia - Mãe

Bebê, Criança, Filha, Rosto, Diversão, Menina, Feliz

“São três letras apenas, as desse nome bendito:
Três letrinhas nada mais...
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena
Confessam mesmo os ateus
És do tamanho do Céu
E apenas menor do que Deus.”

Mario Quintana

Nota 1: Poesia que me foi oferecida pela minha querida filha Raquel Helena pelo Dia das Mães.

Nota 2: Mario Quintana (1906-1994), poeta gaúcho.

Profa. Lúcia Rocha

Imagem:

https://pixabay.com/pt/beb%C3%AA-crian%C3%A7a-filha-rosto-divers%C3%A3o-17346/

Assuntos de Tempo - André Luiz

Seja breve em qualquer pedido. Quem dispõe de tempo para conversar sem necessidade, pode claramente matricular-se em qualquer escola a fim de aperfeiçoar-se em conhecimento superior.

Fonte: Sinal Verde, pelo Espírito André Luiz; Xavier, F.C.; Comunhão Espírita Cristã, Uberaba, MG

http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/sinalverde.pdf

Profa. Lúcia Rocha

Imagem:

Pistache (Pistacia vera). Imagem enviada por Mario Nakano Neto, Engenheiro Agrônomo, meu dileto genro.

http://www.tudosobreplantas.com.br/blog/index.php/fotos/voce-sabia-de-onde-vinha-esse-alimento-parte-1/

O Político - Diálogo de Platão

No Diálogo O Político, o filósofo Platão preocupa-se com o perfil do homem político. Para ele, o político deve ser um homem régio, aquele que possui a episteme (conhecimento), e que por isso é capaz de dirigir o povo, dar-lhes ordens, dizer o que fazer, estar ao lado de cada um orientando.

Mas, o próprio Platão, por fim, admite que o governo de um homem régio não era possível: como alguém poderia estar à cabeceira de todos os cidadãos para dizer a cada um como proceder? Como estaria esse governante em todos os lugares ao mesmo tempo? A solução apresentada pelo filósofo, seriam as leis. Mas como? Se, em 294 a.C., Platão argumenta que a lei é inflexível e rígida, distante da realidade, incapaz de adaptar-se à sua evolução?

A crítica platônica ao totalitarismo está evidente ao enunciar a impossibilidade para todo governo de estar à cabeceira de todos e se o povo for esse rebanho, esse gado sem esperança que Platão nos descreve, então é preciso ser democrata, pois segundo ele, “a democracia é o “menos ruim” dos regimes da corrupção, um regime que jamais pode fazer algo de grandioso”.

Considerando-se que Platão achava que a democracia era o menos ruim dos governos, conclui-se que este filósofo não aprovaria os regimes tirânicos do século XX, tais foram o de Napoleão Bonaparte, Hitler, Mussolini, Fidel Castro, Getúlio Vargas, Mao-Tsé-Tung, que, usando do que de mais forte possuíam – a retórica – foram capazes de levar multidões a colaborarem com seus objetivos de poder totalitário.

Como provou em outras obras, Platão acreditava que não importava a forma do regime, nem se ele era ou não democrático, as massas seriam sempre conduzidas por uma elite dirigente de especialistas (de sábios) das mais diversas naturezas, que se sentiam no direito de conduzir o destino de todos. Obviamente, ao admitir essa elite dirigente, Platão excluiu o tirano.

Fontes: http://www.kharuna.com.br/Ensaio%20O%20Politico%20de%20Plat%C3%A3o%20-%20Nara%20Rela.pdf

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: http://blogdarley.blogspot.com.br/2009/10/ensaio-sobre-o-politico-de-platao.html

Conheça o Brasil - II

A Região Nordeste é composta pelos Estados do Maranhão (capital São Luís), Piauí (capital Teresina), Ceará (capital Fortaleza), Rio Grande do Norte (capital Natal), Paraíba (capital João Pessoa), Pernambuco (capital Recife), Alagoas (capital Maceió), Sergipe (capital Aracaju), e Bahia (capital Salvador).

A região nordeste é ainda subdividida em quatro regiões de acordo com características climáticas e de urbanização:

* Zona da Mata: é a região mais populosa e urbanizada. Compreende a faixa litorânea (mais ou menos 200 km de largura) que vai do Estado do Rio Grande do Norte à Bahia (litoral leste da região nordeste) e é caracterizada pelo clima tropical úmido, grande aporte de turistas, presença de mata atlântica (que assim como na região sudeste, já foi bastante devastada para cultivo de culturas como a cana-de-açúcar), pluviosidade bastante regular, principalmente na região sul da Bahia, e solo bastante fértil.

* Agreste: é a região de transição entre a Zona da Mata, bastante úmida, e o Semi-árido, região bastante seca, acompanhando a faixa da Zona da Mata do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. No agreste, predominam os minifúndios dedicados a produção de subsistência e a pecuária leiteira, sendo o excedente comercializado na região da Zona da Mata.

* Sertão: região de clima semi-árido que compreende o centro da região nordeste em uma extensão que vai desde o litoral do Ceará e Rio Grande do Norte (neste último, até próximo a cidade de Natal), até a região sudoeste da Bahia. As chuvas são escassas e, por isso a pecuária e agricultura são atividades bastante difíceis na região. O único rio perene do sertão é o São Francisco do qual é desviada água para irrigação em alguns locais e que também é fonte de energia através de hidrelétricas como a de Sobradinho (BA). A vegetação típica dessa sub-região é a caatinga.

* Meio-Norte: a região do meio-norte já apresenta uma pluviosidade maior conforme se afasta para oeste, em direção aos Estados do Norte e compreende o Estado do Maranhão e grande parte do Piauí. Nesta região é comum a presença das “matas de cocais” que fornecem bastante insumo para a atividade de extrativismo vegetal. Outras atividades praticadas nesta região são a criação de gado, o cultivo de algodão e arroz.

Uma outra “sub-região” compreendida na região nordeste é o chamado “polígono da seca” que compreende quase todos os Estados do nordeste com exceção do Maranhão.

Para saber mais: http://www.infoescola.com/geografia/regiao-nordeste/

Veja o belo vídeo de 3 minutos: https://www.youtube.com/watch?v=OGer9rt0TWA

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-DCKo1RpLLkI/URmI-vKHZkI/AAAAAAAADNA/x19n5N5ST10/s1600/mapa_nordeste_2013_ream.jpg

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Quem Descobriu o Brasil?

Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500

No dia 22 de abril comemoramos o descobrimento do Brasil. Na mesma data, no ano de 1.500, Pedro Álvares Cabral chegava às terras de "Vera Cruz", como era chamado o Brasil.

Atualmente, discute-se se realmente o Brasil foi descoberto por Cabral, pois antes dele aqui chegar, o nosso país já era habitado por povos nativos desde a pré-história.

Imagem: Obra de Oscar Pereira da Silva (1867-1939), pintor fluminense.

Fonte e Imagem: http://www.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2013/04/quem-descobriu-o-brasil

Profa. Lúcia Rocha

A Carta

Peça teatral em um Único Ato. Versão inverossímil dos fatos.

Personagens

Fidalgo português, capitão da armada

Escrivão da armada

Mesinha com papel de carta, tinteiro e uma pena para escrever. Uma cadeira para a mesinha. Sentado à mesinha, o escrivão a quem os mosquitos incomodam. Em trajes informais e sem prestar atenção no escrivão, o fidalgo anda de um lado para o outro enquanto diz:

Hom’essa! O sol se esconde na marinha!

A carta, escrivão! Que pasmaceira!

E nada de garranchos, que canseira!

Ao belo pôr do sol desta tardinha,

Escrevo por mandar notícias minhas

Por este dedicado escrivão.

A água me parece um bom negócio,

E os bugres lá se banham, só no ócio,

A água, este bem no calorão.

Se temos já de graça o aguaceiro

É pô-lo em garrafas, com certeza,

Enchemos d’água pura o mundo inteiro

E os cofres da coroa portuguesa.

A carta, escrivão! Que passa a hora!

Que foi que escreveste? Que demora!

O que?! Nenhum rabisco até agora?

Paspalho! Energúmeno! Cretino!

Ó céus! Valei-me Deus, Nossa Senhora!..

Um dia ‘inda cometo um desatino!

FIM

(Autores: Mano e Mano)

Profa. Lúcia Rocha

Meditação - Platão

Duas irmãs no terraço, Renoir

Lá na Antiguidade clássica, cerca de 387 a.C., o filósofo Platão disse que existe um Belo, em si e por si. No diálogo Fédon, Platão faz Sócrates dizer que o Belo é mais ou menos belo porque existe um belo pleno, o Belo atemporal.

Platão diz também que a contemplação do Belo conduz ao supremo Bem, pois o Belo desenvolve a sensibilidade.

Fonte: Diálogos, Platão, (p. XVII e XXIII); São Paulo: Abril Cultural, (coleção Os pensadores), 1979

Nota: A imagem acima é de uma obra de Renoir plenamente bela porque é atemporal. Será sempre plenamente bela.

Profª Lúcia Rocha

Imagem: http://www.srsck.com/wp-content/uploads/2016/02/Deux-s%C5%93urs-sur-la-terrasse-Pierre-Auguste-Renoir-peinture-qualit%C3%A9-mus%C3%A9e-Reproduction.jpg

Salve o Dia das Mães!

Um grande abraço para todas as mães do Brasil e do mundo – mulheres guerreiras com seus filhos em todas as idades.

E para as mulheres guerreiras que lutam com a medicina para conseguirem o sonho de ter um filho nos braços.

Jesus abençoe a todas!

Profª Lúcia Rocha

Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf8nWrNjdOQjpAXZPt-bOEDP71jZe2Mu1mqMFdU2WNrohVL4w3bkB3_1PWgavb_ML3i-lnuSC9eGVz8jpOQ3ieHIeZ1i-okK6ZzIQt6rpNWRgk__q4ZqtPaySHYEgbFXe75Ohbmu4maQ/w1200-h630-p-nu/Rosas+vermelhas+1.jpg

A Origem do Inglês

Todas as línguas evoluem. A língua inglesa tem uma raiz anglo-saxônica.

Com uma história de 1500 anos, a língua inglesa teve sua origem e evolução em três períodos distintos:

•Old English – a primeira forma do idioma, em vigor entre os séculos V e XI

•Middle English – desenvolvimento médio; do século XI ao XVI

•Modern English – a forma moderna do idioma; do século XVI aos dias atuais

O inglês surgiu com os idiomas falados pelos povos germanos que, a partir do século V, ocuparam a atual Inglaterra, com destaque para os Anglos e os Saxões. O idioma que começou a nascer nas ilhas britânicas recebeu o nome de “Old English”, “Anglo-Saxão” ou ainda “Englisc” no original, significando “língua dos anglos”.

Com o passar dos anos, o vocabulário da língua evoluiu gradualmente, e com a introdução do Cristianismo ocorreu a primeira influência de palavras do latim e do grego. Mais tarde, invasores escandinavos que falavam o nórdico antigo (old norse, semelhante ao dialeto falado pelos povos anglo-saxões) também influenciaram o inglês. Atualmente, o Old English é uma língua preservada em diferentes fontes, como inscrições rúnicas, traduções bíblicas complexas e fragmentos diversos.

A maior diferença entre o Old e o Middle English está na gramática, no campo sintático e no campo analítico. Acredita-se que o estágio seguinte da língua, o Middle English, iniciou-se com a batalha de Hastings, em 1066, quando o rei William derrotou o exército dos anglo-saxões e impôs suas leis, seu sistema de governo e sua língua, que era o francês. Desse modo, novas palavras foram incorporadas à língua falada pelas pessoas comuns. Mais tarde, muitos dos novos termos passaram a ser usados na corte e no militarismo adquirindo, portanto, um elevado status social.

Já o inglês moderno, como o conhecido pela obra de William Shakespeare, em geral é datado a partir de 1550, quando a Grã-Bretanha se tornou um império colonial espalhando-se por todos os continentes.

Portanto, a língua inglesa sofreu influência de outras línguas, entre elas o celta, o latim e o francês. Isso sem mencionar o vocabulário adquirido das mais diversas línguas de todo o globo, com a expansão que teve o Império Britânico no século XIX e a posterior expansão dos Estados Unidos.

William Shakespeare

Fontes:

http://www.bloguito.com.br/a-origem-da-lingua-inglesa

https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Pe%C3%A7as_de_teatro_de_William_Shakespeare

Profa. Lúcia Rocha

Imagens:

William Shakespeare (1564-1616) foi um grande poeta e dramaturgo inglês. Foi um grande divulgador da língua inglesa no século XVI. É tido como o dramaturgo mais influente do mundo, até hoje. Suas peças teatrais mais conhecidas são Romeu e Julieta, Hamlet, Macbeth; A megera domada, Sonho de uma noite de Verão, Rei Lear; Otelo, o mouro de Veneza.

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Filosofia - Diálogo: O Banquete - Platão

No final de um banquete grego, os convivas resolveram fazer uma discussão filosófica sobre Eros, o deus do amor. Foram sete oradores, sendo Sócrates o penúltimo, considerado o mais importante.

Sócrates afirma que o amor é algo desejado. E diz que este só pode ser desejado se a pessoa não o possui, pois ninguém deseja aquilo de que não precisa.

Sócrates afirma ainda que alguém só ama, só deseja "aquilo" que não tem. E se alguém ama a si mesmo, ama o que não é, pois o "objeto" do amor nunca está presente, mas sempre é solicitado.

Nota de Lúcia Rocha: Sócrates tinha sido mestre de Platão. Depois de sua morte, Platão começou a escrever diálogos e colocou Sócrates como principal personagem. O Diálogo O Banquete pertence à maturidade de Platão.

Fonte: http://www.sergiobiagigregorio.com.br/filosofia/banquete-de-platao-um-resumo.htm

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaeqX2hNzkIjgeSA3x-X1yFiFOifXdQlWO6z1gPv12-62LjH2JcILPC08VV8W9Kr1QdhyphenhyphenwjYlW0O_rn1L8O8c0DIbHZKnN2c5VLenJnkZ6MpIhOqNuW6nUX0JSwDpt-STRQjTHudR0n4Px/s1600/%CE%99%CE%9F%CE%A5%CE%9D%CE%99%CE%9F%CE%A3.jpg

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Virtude Ativa - O Patriotismo

O Brasil precisa do nosso amor de filhos da pátria. Neste momento difícil, temos de nos unir em pensamento, ao menos antes de dormir, todos os dias. Oremos a Deus pedindo-lhe que abençoe o nosso Brasil no caminho da paz como agora e sempre.

“Ordem e Progresso”!

Profa. Lúcia Rocha

Imagens:

http://www.surubim.pe.gov.br/uploads/galerias/43f3c2254a84a5f21f3a09b52754f85b/destaque_bandeira_brasil.jpg

http://www.jundiaqui.com.br/wp-content/uploads/2014/11/bande.jpg

Meditação - A Força da Palavra

Nossa mente é como uma estação de rádio. Nós podemos ligar nossa mente na estação do bem e na estação do mal.

As palavras que falamos também se ligam, sintonizam com outras palavras do bem ou do mal que existem no mundo material e espiritual. Se a nossa palavra é do bem, ela é o resultado da nossa mente ligada no bem. Se a nossa palavra é do mal, ela é o resultado da nossa mente ligada no mal.

As palavras do bem sintonizam com os espíritos elevados que são os anjos e espíritos protetores, entre outros. As palavras do mal sintonizam com o baixo astral, com os espíritos das zonas de trevas espirituais.

Todos os dias devemos tomar conta das palavras que falamos ou dos pensamentos que temos.

As pessoas que são pessimistas, as que reclamam de tudo (dos seus “direitos”), que mentem, as que falam mal dos outros, as que falam palavrões ou coisas indecentes têm a palavra ligada no mal por uma questão de sintonia.

A força da palavra (e pensamento) dessas pessoas é para o mal, pois elas têm o olho mau, os ouvidos para o mal, a língua para o mal. Essas pessoas precisam das nossas orações para saírem do lodaçal onde vivem prazerosamente. Isso é mais comum do que se pensa, geralmente vício de família, ou de reencarnações passadas.

Quando certa pessoa se aproximar de nós para contar as desgraças do dia (acidentes, catástrofes, a doença horrível de um amigo, coisas absurdas, indecências, palavrões, etc), devemos mudar logo de assunto, dizendo-lhe que Deus cuida das desgraças do mundo e do sofrimento das pessoas, pois nossa obrigação é cuidar da nossa própria vida.

A pessoa que é obrigada a conviver diariamente com uma pessoa que tem a palavra desequilibrada, doente, do mal, tem uma tarefa difícil pela frente, mas é assim que os espíritos encarnados ignorantes evoluem.

As palavras do mal têm a força dos espíritos do mal a que se ligam pelo pensamento do encarnado, como uma estação de rádio. Os espíritos do bem têm dificuldade em ajudar uma pessoa que sente o prazer doentio em usar as palavras do mal. O que não pode é ocorrer o contrário: uma pessoa do bem passar para o lado do mal porque repete e incentiva as palavras do mal que a pessoa infeliz usa para contar-lhe as desgraças do dia; e aí o ambiente fica todo ligado no baixo astral. Mas, se isso ocorrer por um descuido da pessoa do bem, esta ainda pode retomar as boas vibrações, retirando-se sozinha por alguns instantes num quarto, e até no banheiro, para fazer um pensamento a Deus, pedindo-lhe perdão pelo seu erro e forças para voltar ao caminho do bem. E o ambiente volta à paz das palavras e pensamentos puros, do bem.

Tudo o que falamos ou pensamos e desejamos para alguém vai e volta para nós com a mesma força e intensidade. Como diz o Espírito André Luiz: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.”

Por isso, para que nossas palavras tenham força apenas para o bem precisamos cuidar das nossas palavras faladas e pensadas com um bom sentimento no coração, todos os dias das nossas vidas.

Aliás, tudo o que fazemos é visto pela Divina Providência que toma nota dos nossos pensamentos, palavras e ações enviando-nos os corretivos ou os prêmios conforme o nosso merecimento.

Que as nossas palavras sejam sempre de paz e amor ao redor para que elas tenham a força do bem. Que força é essa? É a ajuda dos espíritos do bem, dos mensageiros de Jesus. Nós vivemos cercados dos espíritos do bem ou do mal conforme os atraímos com nossos pensamentos, palavras e ações.

Profª Lúcia Rocha

Imagem: http://img.elo7.com.br/product/main/7B9E27/palavra-amor-amor.jpg

Geografia - Conheça o Brasil

Região Norte

A Região Norte é composta por sete Estados: Amazonas (capital Manaus), Roraima (capital Boa Vista), Acre (capital Rio Branco), Rondônia (capital Porto Velho), Pará (capital Belém), Amapá (capital Macapá) e Tocantins (capital Palmas).

É a região brasileira com maior extensão territorial. Ela tem uma área de 3.869.639,9 de quilômetros quadrados (ou seja, mais de 45% do território brasileiro, quase a metade do tamanho do Brasil). Essa região abriga a menor parcela de população por quilômetro quadrado: apenas 7% do total de habitantes do país, ou 2,91 habitante por quilômetro quadrado.

O clima predominante na região norte é o tropical úmido. A vegetação, sua característica mais marcante, é composta pela Floresta Amazônica. É na região norte que se encontra a maior bacia hidrográfica das Américas e o maior rio do mundo, o Rio Amazonas. Outro rio importante é o Tocantins que abriga a Usina de Tucuruí, a maior usina hidrelétrica da região norte.

A região norte abriga grande parte das comunidades indígenas do Brasil que, devido ao isolamento propiciado pelas características locais, puderam manter seu modo de vida tradicional.

As indústrias que se estabelecem na região recebem incentivos fiscais para compensar as dificuldades inerentes à localização e a falta de mão de obra. Estes incentivos fazem parte do plano geoeconômico que constitui a Zona Franca de Manaus, estabelecida ainda no período da ditadura militar, anos 80.

http://www.infoescola.com/geografia/regiao-norte/

O Ver-o-Peso é um mercado situado na cidade de Belém, no estado do Pará, estando localizado na travessa Boulevard Castilho Franca, Cidade Velha, às margens da baía do Guajará. Ponto turístico e cultural da cidade, é considerado a maior feira ao ar livre da América Latina. O mercado do ver-o-peso (pesar a mercadoria para “ver” o quanto pesa e o quanto vai custar) abastece a cidade com variados tipos de gêneros alimentícios e ervas medicinais do interior paraense, fornecidos principalmente por via fluvial.

Veja o interessante vídeo do mercado Ver-o-Peso:

https://www.youtube.com/watch?v=20lytfWPR94

Profa. Lúcia Rocha

Imagens:

http://images.slideplayer.com.br/5/1587198/slides/slide_3.jpg

https://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/fotos_noticias/fotos_presidencia/100305_belem.jpg

Nosso Belo Português -

Aprende-se muito uma língua por imitação, ou seja, pela repetição oral ou pela cópia escrita de textos e palavras.

Mas, cuidado!

Outro dia, soube que um jovem professor universitário disse aos alunos que um animalzinho tinha “calda”, escreveu na lousa. Como se o animalzinho fosse pudim. Os alunos se entreolharam, mas sabiamente silenciaram. E depois da aula ficaram discutindo, se era com “u” ou com “l”. A cauda animal é com “u”: cauda. Está no dicionário.

Já vi uma jornalista famosa de uma emissora de TV famosa dizer, mais de uma vez, “Me dá “uma” dó...” “Dó” é uma palavra masculina, seja significando piedade ou o nome da nota musical. Então, o correto é “Me dá um dó...” Está no dicionário.

Corrijamos os filhos. Mas, não sugiro que se corrija um amigo, é desconfortável para ambos. Tem gente de nível universitário viciada em falar errado, mas como ela convive com pessoas que cometem os mesmos erros, ela já nem percebe que segue pela vida falando essas barbaridades. Nesse caso, perder o vício é realmente difícil, talvez a pessoa morra com ele.

Por isso, se a pessoa continuar no erro, problema dela, quem passa vergonha é ela. O melhor que temos a fazer é fingir que não ouvimos nem vemos essas mutilações da língua materna. E continuemos dando o bom exemplo, as crianças e os adolescentes gostam de aprender o certo.

O português é a língua ocidental mais difícil que existe pelas dificuldades da sua gramática: certos verbos e inúmeras exceções gramaticais. Mas, nós, brasileiros, desde o berço vivemos cercados de português por todos os lados e o aprimoramos na escola. A escola nos ensina a falar e a escrever de forma simples, mas correta.

Apesar do seu imenso território e das diferenças dialetais, o Brasil é uma única nação porque todos nós falamos o português que nos une.

Para cultivar uma língua é preciso contato CONSTANTE com ela, seja falando ou escrevendo. Os e-mails, as redes sociais e os blogs são uma oportunidade de cultivo do português escrito. Com simplicidade, sim, mas de forma correta.

Que a nossa língua seja para a comunicação do bem e para a promoção da paz ao redor.

Nosso belo português, a língua oficial da pátria amada. Salve!

Profª Lúcia Rocha

Imagem: http://xn--explicaes-w3a8m.net/images/2014/09/24/244/explicacoes-de-portugues-do-5o-ao-12o-ano-lisboa_1.jpg

Guarde Certeza

Alcachofra (Cynara scolymus)

“O ato de rebeldia e dureza, antes de manifestar-se em maligna agitação, transforma o templo da alma em foco de lixo vibratório. A palavra precipitada e ferina, antes de ferir o ouvido alheio, entenebrece os processos mentais do seu autor, com a sombra da invigilância.

* A queixa, embora aparentemente justa, antes de parasitar o equilíbrio do próximo, vicia as intenções mais íntimas do seu portador.

* A opinião estagnada e orgulhosa, antes de acabrunhar o interlocutor, cristaliza as possibilidades de atualização e aperfeiçoamento de quem a manifesta.

* O hábito lamentável, superficialmente comum, antes de sugerir a trilha da frustração ao vizinho, aprisiona quem o cultiva em malhas invisíveis de lodo e sombra.

* A repetição deliberada de um erro, antes de dilapidar a reputação do delinquente, intoxica-lhe a vontade e destroi-lhe a segurança.

* A grande ação delituosa, antes de exteriorizar-se para o conhecimento de todos, é precedida por pequenas ações infelizes, ocultas nos propósitos escusos daquele que a executa.

* O desculpismo improcedente, antes de ser vã tentativa de iludir os outros, constitui a realização efetiva da ilusão naquele que o promove.

* Antes de agirmos, mentalizamos a ação. Antes de atuarmos na vida exterior, atuamos em nossa vida profunda. Antes de sermos bons ou maus para todos, somos bons ou maus para nós mesmos.

* Antes de colher o sorriso da felicidade que esperamos através dos outros, é preciso vivermos o bem desinteressado e puro que fará felizes aqueles que nos farão felizes por nossa vez.” (Espírito André Luiz)

Fonte: http://livrariaflamarion.com.br/E-Books_Obras_Chico/84.pdf

Profª Lúcia Rocha

Imagem:

Colaboração enviada por Mario Nakano Neto, Engenheiro Agrônomo, meu dileto genro.

http://www.tudosobreplantas.com.br/blog/index.php/fotos/voce-sabia-de-onde-vinha-esse-alimento-parte-1/