segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Meditação XXXIV – O Uso da Palavra

A fuga das galinhas

“Numa visão mais neurocientífica, podemos explicar que o nosso cérebro tem uma área denominada de ínsula que fica próxima ao sistema de recompensa e tem como função promover as sensações e as emoções dos prazeres imediatos. Essa região é localizada próxima às áreas da fala, elaboração da linguagem e pensamentos. 

Muitas pessoas acreditam que falar palavrões dá um rápido alívio e, como num "passe de mágica", seus problemas emocionais se resolverão imediatamente.  Os pais precisam ficar atentos sobre esse comportamento das crianças e repreendê-las, sem ameaças, mas dialogando sempre.  As áreas da linguagem se localizam na área do cérebro pensante, próximo ao córtex pré-frontal que elabora as nossas escolhas e decisões, ou seja, a razão. Oriente seu filho a pensar antes de falar palavrões.”

http://psicologia-ro.blogspot.com.br/2014/01/falar-palavrao-pode-ser-considerado.html

De acordo com o Espiritismo, “... os palavrões reúnem em si uma dupla problemática: a agressividade sonora, claramente percebida, e a vulgaridade mental, que atinge quem escuta o palavrão, mas prejudica muito mais a quem o diz. Prejudica mais a quem o diz porque cria em torno da pessoa uma psicosfera negativa, propiciando sintonia com Espíritos inferiores. 

Para aqueles que dizem aliviar tensões pronunciando palavrões, chamamos a atenção para um aspecto importante.  Ao colocarmos para fora uma violência contida, não estamos nos livrando dela, mas, pelo contrário, estamos fortalecendo em nossa intimidade o nosso lado agressivo. 

Uma entidade espiritual disse: As palavras carregam consigo a realidade interior de quem as profere. Jesus disse: “A boca fala do que está cheio o coração.” 

  http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1459&

Considerações pessoais

A língua portuguesa tem um vocabulário muito rico, por isso o palavrão é dispensável. O palavrão é um vício moral terrível, altamente contagiante, por isso pode desencaminhar muita gente. O palavrão mancha a ficha espiritual, diminui o merecimento e sintoniza com espíritos ignorantes. 

Atenção! O palavrão é o mau uso da palavra. Segundo o Espírito Emmanuel, educador espiritual, quem faz mau uso da palavra pede deficiências dos aparelhos vocais e auditivos que lhe garantam o isolamento na próxima reencarnação, como corretivo imposto pela Divina Providência, que é a lei maior.  

Quem tem a oportunidade de saber o certo e o errado não poderá alegar ignorância. Se persistir no erro, será cobrado com maior rigor do que aquele que não sabia que estava errado.  A Divina Providência nos julga diariamente, anotando, inclusive, os nossos esforços para o aperfeiçoamento.

Em cada manhã brilha um novo sol que nos traz um dia inteiro pela frente, uma nova oportunidade de recomeço rumo à evolução espiritual. No início da era cristã, João Evangelista dizia às pessoas no caminho do erro e dos vícios: 

“Deus vos vê, meus caros”.        

Profª Maria Lucia

Imagem: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-27791/fotos/detalhe/?cmediafile=19975675

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