quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A História da Arte - 13

A “Arte Moderna” é uma nova abordagem que se sentiu mais nos Estados Unidos da América, na arquitetura com Frank Lloyd Wright. Para ele o que importava na arquitetura não era a fachada, mas as salas, os quartos, o interior para o conforto do proprietário: numa palavra, o que imperava era o funcionalismo. As pessoas consideraram essas casas intoleravelmente nuas.

O método escolhido pelo holandês Van Gogh para o desenho lembra a caricatura. Era o expressionismo. O pintor norueguês Edvard Munch (1863-1944) explorou mais ainda essa possibilidade. Sua litografia “O grito” mostra isso, é uma cabeça que grita, mas nunca saberemos o que esse grito significou. 

O grito, Munch     

Henri Matisse (1869-1954) fazia parte do grupo “os selvagens” que usavam harmonias intensas, cores intensas, “bárbaras”. 

A mesa de jantar, Matisse

O espanhol Pablo Picasso (1881-1973), aos 19 anos foi para Paris tendo pintado temas que agradariam aos expressionistas: mendigos, marginais, vagabundos, gente de circo. Mas, ao invés de copiar algo, ele passou a construir algo e pintou violino e uvas. Assim, ele inventou o cubismo.

Violino e uvas, Picasso  

Picasso fez experimentos também com cerâmica. 

Guernica, Picasso

Em 1937, Picasso pintou Guernica, óleo sobre painel em tons de cinza retratando os horrores da guerra civil espanhola.  É uma das suas obras mais conhecidas. 

Em 1949, nasceu sua filha Paloma (pomba, em espanhol). Picasso desenhou La colombe de la paix (do francês, A pomba da paz), uma pomba levando no bico um ramo de oliveira (símbolo antigo da paz). Em 1961, a litografia da pomba foi usada num cartaz de um Congresso pela Paz, realizado em Paris, tornando-se o desenho um símbolo da paz internacionalmente conhecido.

Pomba da paz, Picasso

Nota de Maria Lucia:

Termino aqui meu singelo e resumido estudo de história da arte.  Quem quiser prosseguir o estudo, as formas cada vez mais estilizadas da arte, pode ler o livro que consultei, a partir da página 576 até 637, começando pelo modernismo. Termino por aqui, pois não gostei dos artistas que se seguiram. 

Aliás, a obra que consultei não estuda o Brasil, que entrou para a história da arte a partir do período barroco, final do século XVII, no período colonial, com a estatuária do mineiro Aleijadinho, em pedra sabão, feita para igrejas e conservadas até hoje. 

O Brasil levou mais de cem anos, desde o descobrimento, para entrar na história da arte. O Brasil é estudado pelas coleções de arte brasileiras, entre elas a antiga coleção da Editora Abril (vendida em sebos) e os livros de arte  “Grandes Mestres”, um para cada autor, também da Abril, todos à venda nas grandes livrarias. E também a coleção da Editora Taschen, um livro por autor; ou por autores e por períodos, como o Renascimento, de outras editoras.  

Destes livros que citei, a minha filha Raquel Helena tem todos. São livros sobre obras de arte que estão na família, à disposição das próximas gerações. 

Para todos os meus leitores, deixo a imagem final deste estudo: a pomba da paz desenhada por Picasso.

(FIM)

Fontes:

 A História da Arte, H. G. Gombrich, Rio de Janeiro, LTC, 2009

http://origemdequasetudo.blogspot.com.br/2010/01/o-pombo-como-simbolo-da-paz.html

Profª Maria Lucia

Imagens:

https://contessabessa.files.wordpress.com/2012/11/phobia.jpg

http://virusdaarte.net/wp-content/uploads/2014/04/Matisse12345.png

http://api.ning.com/files/VfndXu3cHbkPv9gTHtG6nkmxBLOtGGsORnFfb3TtoxaUXsWONJMHlgDj7xHUKcUPDstymzLeIPhZS26svyjL3Qrj2v3dld4b/69.Picasso.ViolinocomUvas.jpg

https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/b6/40/3d/b6403de0c89019768a5edeb0d96aaae0.gif

http://www.educacaopublica.rj.gov.br/cultura/artes/0015/picasso2.jpg

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