segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Raízes da Nossa Família

Cerejeira em flor

No Brasil colônia, as meninas e as mocinhas da aristocracia tinham preceptores. Foi o caso da minha avó Ana Luiza, no final do século XIX, às vésperas da assinatura da Lei Áurea que acabou com a escravatura e às vésperas da Proclamação da República. E assim passo a contar para os meus leitores um pouco da história da minha avó paterna, que é a história  das raízes da nossa família e também um pouquinho da minha história.

 Natural de Mococa, noroeste do interior paulista, minha avó paterna Ana Luiza era órfã de mãe e pai, foi seu tio materno solteiro que a criou como filha dentro dos padrões da aristocracia portuguesa. Eles moravam no casarão de uma grande fazenda. O tio era o Dr. Arcrísio, médico que havia estudado na Europa e “barão do café”; sua riqueza provinha das muitas fazendas de café que herdara da família. Homem justo e de bom coração, ele deu carta de alforria a todos os seus escravos antes mesmo da Lei Aurea, transformando muitos deles em empregados assalariados, ajudando-os a se postarem na vida.     
Minha avó teve um preceptor português na infância e adolescência. Ele ensinou-lhe português, francês, conhecimentos gerais, valores humanos (também virtudes), piano (ela possuía um piano francês de quarto de cauda), canto lírico, declamação, etiqueta social, bordado gobelin (pronuncia-se “gobelem”, delicado bordado francês em seda com bastidor), culinária francesa (para saber mandar), planejamento da vida pessoal cotidiana, etc. Com seu preceptor,  minha avó também estudou a Bíblia, adquiriu o hábito de ler o Novo Testamento (os Evangelhos e as epístolas de Paulo); do Velho Testamento, os Salmos e os cinco livros de Moisés. Com ele, minha avó adquiriu o hábito de ler muitos romances em português e em francês. 

Tudo o que minha avó e seu tio necessitavam para viver com conforto e luxo vinha de Paris, de navio (que era chamado “vapor”): o champanhe, os livros franceses, os gobelins, os tecidos para os vestidos (e para os ternos do tio), os figurinos (revistas com os modelos da última moda francesa), os agasalhos, os chapéus, os calçados de couro, as luvas de seda e renda,  as meias de seda, as joias e os perfumes, os cremes e a maquiagem, etc. De Lisboa vinham os livros portugueses,  bem como o vinho tinto e o vinho do porto.

Os saraus eram uma forma de lazer no próprio casarão. Eram seletas recepções noturnas para poucos amigos. O traje era a rigor. A reunião começava às 18 horas e ia até as 22. Minha avó ao piano, o tio ao violino. Ela no canto lírico, os dois na declamação de poesias. Os convidados também participavam ao piano, violino e na declamação. Às vezes alguém trazia um violoncelo e outro mais um violino para tocarem em duo, em trio. Poesia e música de câmara, mas também música alegre como as valsas de Strauss Jr. Tudo ao vivo. O sarau era também uma versão colonial do coquetel dos nossos dias com canapés e docinhos finos, champanhe francês.      

Aos 19 anos, minha avó conheceu Alberto, um jovem conde português de 29 anos, nascido em Lisboa (a capital portuguesa), que estudara direito na Universidade de Coimbra, a mais antiga do mundo. Como estudante dessa universidade, Alberto tinha sido um “capa preta”, vestimenta de lã preta com abertura para enfiar as mãos, usada sobre o terno preto, e obrigatória no frio europeu. Naquele tempo a universidade era apenas para os rapazes. Os “capas pretas”  são assim conhecidos no mundo todo até hoje, mas as moças já frequentam a universidade.   

Ana Luiza conheceu Alberto porque ele estava no Brasil, em férias, e fora convidado para um sarau no casarão. Ana Luiza era linda! Descendente de tradicional família portuguesa aparentada com austríacos, ela era alta, esguia, pele muito alva, grandes olhos verdes, cabelos lisos, pretos, rosto de traços delicados, beleza rara. Muito elegante,  tinha uma bela voz (cantava modinhas de Carlos Gomes), tocava bem piano, declamava com desenvoltura, tinha muita leitura para as conversas, falava fluentemente o francês. Era muito culta.  

Meu avô era um belo homem, alto,  porte elegante, pele alva e rosada, cabelos pretos, lisos, curtos, olhos castanhos, barbeado,  usava um bigode fino. Ele declamava muito bem as poesias portuguesas da moda, tinha muita leitura e muito assunto para uma boa prosa, falava fluentemente o francês. Era muito culto. O convívio em outros saraus prosseguiram no casarão, os dois se apaixonaram. Namoraram e noivaram à moda antiga, um em cada ponta do grande sofá da sala de visitas com a ama dela por perto; o contato físico entre os dois se resumira ao beija-mão, uma reverência na chegada e na saída dele do casarão em horário bem cedo na noite. Em três meses de conhecimento marcaram o casamento na igreja católica, como era o costume. Ana Luiza tinha um rico enxoval pronto, tudo viera de Paris.  

Mas, no dia do casamento aconteceu um incidente. Ana Luiza tinha uma pequena cachorra da raça fox, branca e preta, chamada Jolie (“bonita”, em francês). Jolie adorava a dona, estavam sempre juntas. Enquanto Ana Luiza se preparava com o vestido de noiva, a cachorra ficou trancada, pois chovia muito, o quintal era pura lama. De repente, a cachorra  conseguiu escapar, saiu correndo e pulou em cima de Ana Luiza, já vestida, com as patas cheias de lama. Foi uma correria da criadagem para limpar e passar o longo vestido branco. A cerimônia da igreja acabou se atrasando.           

Logo depois do casamento, meu avô recebeu carta urgente do pai, intimando-o a levar a esposa para Portugal onde deveriam morar no condado da família. 

Mas, minha avó recusou-se a ir. Deu como desculpa o medo de cruzar o Atlântico de “vapor”. Meu avô respeitou a decisão dela. Na verdade, ela  não queria morar num castelo onde deveria submeter-se às regras da família dele, como era o costume. Minha avó era decidida, tinha opinião própria, preferiu a independência, rompeu inclusive com  a tradição que também existia no Brasil: casar e morar com a família no casarão. O casal permaneceu morando no casarão de Mococa, com o tio,  apenas o tempo de montar uma boa casa em separado. Minha avó não foi para Portugal, não fez questão nenhuma de virar condessa nem de transmitir o título aos filhos, não precisava disso.  

E também minha avó não precisava de riqueza, nem de status, que lhe sobravam. Mas,  porque meu avô não levou a esposa imediatamente para conhecer a família portuguesa, desobedecendo às ordens do pai,  ele perdeu o título nobiliárquico e foi deserdado pela família. A única coisa que ele pediu à família foram os dois grandes volumes do dicionário de português com capa de couro marrom, que vieram de navio. Meu avô ficara sem dinheiro. Mas, o tio da minha avó tinha grandes posses, deu à sobrinha um generoso dote pelo casamento. 

Assim, meu avô em pouco tempo tornou-se um comerciante bem sucedido com uma grande casa de “secos e molhados finos” (vinho, compotas de frutas, frutas secas, azeite, azeitona, etc, tudo que ele importava de Portugal), em Mogi Mirim, SP,  onde o casal fixou residência. Meu avô tinha uma boa prosa com sua clientela, que era da elite,  o que fazia parte do seu talento especial para o comércio. Além dessa casa comercial, logo meu avô tinha outro estabelecimento próspero ligado ao beneficiamento de café na cidade de Santos, SP. 

Quando minha avó casou, levou consigo sua mucama Inocência que era bem mais nova que ela e ganhava um ordenado, mas não era uma criada.  Era mais uma dama de companhia, sabia ler, fazia parte da família. 

Certa vez, meu avô recepcionou  o  jurisconsulto da república (o procurador da república da época) Ruy Barbosa, quando este passou por Mogi Mirim, tendo sustentado com ele uma longa prosa enquanto o mesmo esperava o trem para São Paulo. Meu avô escrevia sempre para o jornal de Mogi Mirim, “A Comarca”. Ele era um excelente redator. Em casa, o casal fazia refeições numa mesa retangular enorme, um em cada ponta, ocasiões em que só falavam  francês. Os filhos pequenos e adolescentes comiam em outra sala, em outro horário,  sob o olhar atento  da governanta. Treze filhos. Minha avó e meu avô eram um casal unido,  foram muito felizes. Quando ele faleceu aos 52 anos, ela estava com 42. Eu não conheci pessoalmente meu avô Alberto, só de foto nos seus 29 anos.  
Solteira, a mucama Inocência dedicou-se à minha avó, ajudando-a a criar os filhos depois da morte do  meu avô. Com a morte deste, os negócios ficaram desamparados. A casa era o único imóvel que restara. Minha avó, cheia de filhos, num instante foi à falência. O filho mais velho tinha apenas 14 anos. Minha avó passou apertos para viver com o pouco dinheiro que restara. Mas, poucos anos se passaram e o filho mais velho já estava bem empregado, bem como outros irmãos. E assim os filhos homens foram se empregando para ajudar no sustento da casa. Inocência veio a falecer. Os anos passaram, minha avó conseguira encaminhar os filhos, todos estudaram em escola pública até o nível que existia, que era o ensino fundamental. Depois disso, recorriam aos amigos mais velhos, ricos e mais estudados,  para continuar um estudo autodidata, que incluía muita leitura tomando-se os livros por empréstimo da biblioteca pública municipal.  Meu pai Olavo era o caçula, funcionário público administrativo. Ele casou aos 30 anos.   

No início dos anos de 1940, depois que eu nasci,  minha avó mudou-se de Mogi Mirim para a capital paulistana. Meu pai logo filiou-se à biblioteca municipal da capital. Meu pai, minha irmã e eu fomos morar com minha avó quando que se instalou num sobrado  do bairro de Pinheiros em São Paulo, eu tinha quatro anos. Esse imóvel era grande e pertencia ao filho mais velho da minha avó, meu tio Carlos, que ficara muito bem de vida com uma fábrica de porcelana (louças). Ele emprestou o imóvel para a mãe, o irmão (meu pai), as sobrinhas e um casal de irmãos solteiros morarem, minha tia Alice e tio Zezinho. Ali vivi até os 23 anos quando segui minha vida para o casamento.   

Quando fomos morar com minha avó, minha mãe foi internada num hospital psiquiátrico porque falava “sozinha”. Na verdade, ela ouvia espíritos e conversava com eles, apenas brincalhões. Mas ela não aceitava o Espiritismo, era católica fervorosa. Meu pai, que frequentava o Espiritismo, tentou levá-la para fazer um tratamento com passes para desligá-la dos tais espíritos, mas ela não aceitou. Ela ficou internada dos meus 4 aos meus 12 anos de idade. Fui visitá-la poucas vezes ainda menina. 

Na minha infância e adolescência, eu vi minha avó lendo a Bíblia diariamente até o final dos seus dias. Ela gostava muito do apóstolo Paulo, falava-me dele quando eu cresci mais. Ela morreu aos 82 anos, em 1952. Eu estava com 12 anos. Eu gostava muito dela. Não me deixaram vê-la morta. Foi minha avó Ana Luiza, minha avó querida, que me ensinou os primeiros valores do “ser” e do “ter”, que me apresentou o Evangelho, me educou na minha infância e início da adolescência quando ela faleceu. 

 Meu pai  tornou-se espírita seguindo o exemplo de um irmão mais velho, o tio Caio, que eu não conheci. Depois da morte da minha avó, meu pai passou a me levar na Federação Espírita do Estado de São Paulo onde se estudava principalmente o Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. Lá ele fez bons amigos, inclusive um médico que se tornou meu pediatra, o Dr. Ivan.  Eu tinha ótima saúde, mas todo ano ele me dava um atestado de saúde para fazer educação física na escola, não cobrava nada. Meu pai fez amizade também com dona Ligia, senhora culta, que sempre me dava bons conselhos enquanto eu estive longe de minha mãe. Sou muito grata ao Dr. Ivan e à dona Ligia.    

Assim que minha avó morreu, minha mãe teve alta do hospital psiquiátrico, voltou para casa. Estava com ótima saúde.  Eu ia completar 13 anos. Vivemos juntas por 10 anos. Depois, segui meu caminho que culminaria no meu primeiro casamento. Tive meu filho primogênito, Marcus Vinicius, aos 28 anos. Vivi uma linda experiência de ser mãe. Os outros três filhos – Izabel Cristina, Raquel Helena e Ismael Augusto - tive em torno dos 40 anos, no segundo casamento. Estes vieram enriquecer minhas vivências da maternidade, só me acrescentaram vida.  

Sou muito grata à minha mãe Antónia, tão querida. Com ela aprendi muitos valores do “ser e do “ter”, olhando para trás foi quando entendi. Ela me ensinou regras de elegância, desde o comportar-se à mesa até o vestir-se com discrição, cuidar da saúde e da beleza, perdoar aos invejosos, aproveitar as oportunidades, lutar sempre, etc. Minha mãe tinha uma linda voz de soprano, declamava muito bem, bordava com esmero, costurava com primores, cozinhava muito bem. Minha avó a elogiava sempre enquanto ela esteve internada certamente para que eu a amasse. Minha mãe escrevia para o jornal de Mogi Mirim, “A Comarca”, quando solteira. Chegou a escrever uma peça de teatro que foi representada pelos amigos na sua juventude. Estudou na escola menos que o meu pai, mas foi ajudada por amigos a se aprimorar. Falava e escrevia com muita correção. Lia romances. Ela costurava para si mesma vestidos da moda chinesa: gola pequena envolvendo o pescoço, corpo ajustado, manga curta, comprimento meio longo,  com uma fenda lateral na saia que ia até o joelho,  sempre em cor única. Ninguém sabia de onde ela tirava tal modelo. Meu pai dizia que ela deveria ter sido chinesa em reencarnação recente, pois tinha os olhos amendoados, certamente ela se lembrava do passado, pois usava o cabelo preso à moda chinesa em birote e  também não gostava de carne  vermelha. Comia peixe e frango, ovos. Só usava sapato baixo, seu pezinho era número 32; ela era baixinha, mas andava com aprumo; não era gorda, pois fazia ginástica todos os dias, movimentos que inventava. Jamais fez vestidos estampados nem para ela nem para nós, suas filhas, pois dizia que eram de gosto vulgar. 

Sou muito grata também ao meu pai Olavo  com quem aprendi, entre outros valores,  o sentido do belo através do gosto pelas artes plásticas, literatura,  música erudita, o amor à língua portuguesa, o amor à pátria. Ele amava o Brasil, elogiava as grandes personalidades brasileiras do passado e do presente como bons exemplos de cidadãos. Ele era um bom desenhista do preto e branco e aprendeu um pouco de violino. Fazia palestras no centro espírita, escrevia muito bem. Ouvia muito rádio, não gostava da televisão nascente. Foi meu pai que me colocou para aprender as primeiras lições de piano e de pintura a óleo sobre tela, nos meus 11 anos. Quando eu ia no Dr. Ivan com o meu pai, eu via as aquarelas sobre papel que o médico pintava e o meu pai valorizava muito por não saber usar pincéis. Dona Ligia também tinha muitos quadros que o meu pai me mostrava e dizia que eram bonitos. Eu tomava nota de tudo no meu espírito. Foi meu pai que me encaminhou no Espiritismo e foi quando minha vida mudou para melhor. 

Meu pai Olavo e minha mãe Antónia juntamente com minha avó Ana Luiza foram os responsáveis pela minha educação, garantindo a transmissão  dos valores da família para os descendentes, mantendo nossa posição na elite intelectualizada, como até hoje. Eu tive uma educação europeia, sim, mas amando minha família, meu querido Brasil, minha pátria, terra adorada que não troco por nada. Foi Deus que me fez brasileira. Sou muito grata a Deus e a Jesus pela oportunidade desta reencarnação em que tive a alegria de formar minha linda e unida família. 

Sou muito grata aos meus dois ex-maridos, José Dalton, procurador da república  e Wilson, engenheiro elétrico. Dois espíritos amigos que já se foram deste mundo, tendo bem cumprido sua missão comigo e com nossos filhos. Foi com meus dois maridos que eu tive  a oportunidade de formar uma família unida da qual muito me orgulho.  

Sou  muito grata aos meus quatro queridos filhos, desde o primogênito Marcus Vinicius, e a Izabel Cristina e a Raquel Helena, até o caçula, o Ismael Augusto. São quatro valorosos guerreiros que só me dão orgulho. A eles agradeço a oportunidade de recebê-los neste mundo como mãe deles, trabalhando para Jesus; não fiz senão mantê-los no bom caminho para não se perderem, já que nasceram evoluídos e assim continuam para minha alegria. Foi uma honra para mim participar dessa caminhada juntos, cada um o tempo que foi necessário, segundo a vontade da Divina Providência. Estou de consciência tranquila, pois dei-lhes o meu melhor, apesar dos meus defeitos, e principalmente o meu exemplo, procurando seguir o lema do Espírito Bezerra de Menezes: “O que é fundamental basta.” 

Com o casamento dos filhos ganhei noras e genros adoráveis. São eles a minha nora Cristina (esposa do Marcus), o meu genro Renato (esposo da Izabel), o meu genro Neto (companheiro da Raquel) e a minha nora Mariana (companheira do Ismael). E como o Marcus Vinicius  casou cedo, já é avô de cinco netos, meus bisnetos, filhos das minhas netas Thais (três filhos) e Tássia (duas filhas), filhas do primeiro casamento dele. A Izabel é mãe da minha neta Melian Sophie, ainda adolescente. A Raquel e o Ismael ainda não têm filhos. Assim é minha linda árvore genealógica, dando lindos ramos e flores perfumadas. E ela está crescendo rapidamente sob as bênçãos de Deus.    

Agradeço às minhas adoráveis noras Cristina e Mariana, bem como aos meus estimados genros Renato e Neto pela felicidade que eles dão aos seus pares, os meus quatro queridos filhos, fazendo-me feliz por isso. Agradeço aos meus quatro filhos pela amizade que eles têm entre si e com os cunhados, cultivando também encontros sempre que possível para manter a família unida em meu nome, o que me  fará sempre muito feliz, neste mundo e no outro. E por vê-los bravos guerreiros lutando por seus ideais, oro sempre por todos, rogando a Jesus que os ampare sempre. Peço a Deus que os ilumine e abençoe agora e sempre, e que seus sonhos se realizem. Carpe diem! (do latim, “Aproveite o dia!”). Aproveitem o dia, a oportunidade desta reencarnação, façam o que tiverem de fazer enquanto é tempo, enquanto estão no caminho. E, por favor, façam uma coisa de cada vez para fazerem bem feito e com responsabilidade. A vida é preciosa demais, é preciso valorizá-la com dignidade. E assim todos nós caminhamos na eternidade abençoada de Deus. Viva Jesus!  

Profa. Lúcia Rocha

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