sábado, 9 de fevereiro de 2013

A Biblioteca de Alexandria

A Biblioteca Real de Alexandria ou Antiga biblioteca de Alexandria foi uma das maiores da Antiguidade. Por ela passaram grandes nomes como o matemático Arquimedes e o astrônomo Ptolomeu. Ela floresceu sob o patrocínio da dinastia ptolomaica e existiu até a Idade Média quando foi totalmente destruída por um incêndio de causas controversas. Como uma homenagem, a nova Biblioteca de Alexandria foi inaugurada, em 2002, próxima ao local onde existiu a antiga biblioteca destruída pelo incêndio. O arrojado projeto é de autoria de arquitetos noruegueses. No granito do frontispício da face sul foram gravadas as letras de todos os alfabetos das civilizações antigas e modernas. Nas suas dependências podem trabalhar 3.500 pesquisadores pelas suas 200 salas.

Frontispício da face sul com os alfabetos 


Além do salão principal, há quatro bibliotecas especializadas, laboratórios, um planetário, um museu de ciências, um museu de caligrafia e uma sala de congresso e de exposições. Ela ainda preserva dez mil livros raros, cem mil manuscritos, 300 mil títulos de publicações periódicas, 200 mil cassetes de áudio e 50 mil vídeos. A instituição pretende ser dos maiores centros de conhecimento do mundo, repetindo o passado glorioso de sua antecessora. Entretanto, mais do que o acervo e a suntuosidade, o soerguimento da nova biblioteca representa um extraordinário simbolismo histórico.

O edifício da atual biblioteca de Alexandria



O LIVRO DE PAPEL

Neste início do século XXI, o conhecimento é movido basicamente a livros impressos em papel, de origem vegetal. Os autores têm uma grande responsabilidade com a produção e divulgação do conhecimento, responsabilidade essa que continua com os livreiros, as livrarias e as bibliotecas. Os livros que propagam o conhecimento humano saem das livrarias para as mãos dos professores, estudantes, pesquisadores, intelectuais. Este é um tipo de ciranda de livros impressos em papel. Até o presente momento, as bibliotecas são as maiores depositárias do conhecimento acumulado pela humanidade. Elas também têm suas cirandas de livros, dentro e fora dos estabelecimentos.

Umberto Eco, autor de “O Nome da Rosa”, na palestra que proferiu na nova Biblioteca de Alexandria, em 2003, afirmou que os livros são como o martelo, a colher ou a tesoura, instrumentos que, uma vez inventados, não precisaram de aprimoramento porque já estavam bons o suficiente.

Eco afirma que “a memória vegetal é representada pelos papiros e depois pelos livros, feitos de papel”. Assim, a biblioteca “é um templo de memória vegetal” e o meio mais importante de conservar o conhecimento coletivo. Para o autor, ler livros de papel é mais confortável, além de ser “uma experiência incrível”.




LIVRO DE PAPEL OU DIGITAL?

Os livros digitais são a última moda, mas dividem opiniões. Os dois formatos têm suas vantagens e desvantagens. Quando ao quesito conforto para a leitura, Juliana Hellvig, da Baixaki, diz que prefere os livros de papel porque a posição do livro digital, para leitura, é desconfortável, além do brilho na tela e a falta do cheirinho característico do papel. Quanto à portabilidade, André Cavanha, da Baixaki, considera que o ponto vai para o livro digital, sem dúvida, pois nele poderia arquivar vários livros, pesquisar instantaneamente, compartilhar. Quanto à questão ambiental, as pesquisas ainda estão em andamento, mas é de se avaliar que ambos poluem o ambiente. Quanto ao preço, os e-readers atualmente custam caro, afirma Allan Valin, da Baixaki; a longo prazo, certamente eles vão custar mais baratos, então serão mais vantajosos. Quanto à experiência, Luiza Barwinski, da Baixaki, afirma que o livro de papel é melhor para leitura em casa e o digital é mais prático para pesquisas, aulas etc. Fernando D’Aquino, da Baixaki, afirma que os livros de papel são melhores, mas não possibilitam recursos como a hipermídia. Todos os entrevistados concordam que, no futuro, os livros digitais serão amplamente difundidos suplantando os livros de papel.








Fontes:
http://www.dm.ufscar.br/hp/hp855/hp855001/hp855001.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_de_Alexandria
http://www.ofaj.com.br/textos_conteudo.php?cod=16
http://www.tecmundo.com.br/ces-2010/3934-livro-digital-ou-de-papel-.htm



2 comentários:

  1. nossa, que legal! eu nao sabia que tinham feito uma nova biblioteca, e que era tao bonita! achei demaais a ideia de imprimir as letras dos alfabetos antigos na fachada de entrada! adorei!!

    Mari

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  2. Adorei saber sobre a nova biblioteca!
    E prefiro livros de papel. Acho que eles proporcionam uma interação maior com a obra. Ler através de uma tela me transmite um ar de impessoalidade, é muito diferente de ter a obra em mãos...

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