Frontispício da face sul com os alfabetos
O edifício da atual biblioteca de Alexandria
O LIVRO DE PAPEL
Neste início do século XXI, o conhecimento é movido basicamente a livros impressos em papel, de origem vegetal. Os autores têm uma grande responsabilidade com a produção e divulgação do conhecimento, responsabilidade essa que continua com os livreiros, as livrarias e as bibliotecas. Os livros que propagam o conhecimento humano saem das livrarias para as mãos dos professores, estudantes, pesquisadores, intelectuais. Este é um tipo de ciranda de livros impressos em papel. Até o presente momento, as bibliotecas são as maiores depositárias do conhecimento acumulado pela humanidade. Elas também têm suas cirandas de livros, dentro e fora dos estabelecimentos.
Umberto Eco, autor de “O Nome da Rosa”, na palestra que proferiu na nova Biblioteca de Alexandria, em 2003, afirmou que os livros são como o martelo, a colher ou a tesoura, instrumentos que, uma vez inventados, não precisaram de aprimoramento porque já estavam bons o suficiente.
Eco afirma que “a memória vegetal é representada pelos papiros e depois pelos livros, feitos de papel”. Assim, a biblioteca “é um templo de memória vegetal” e o meio mais importante de conservar o conhecimento coletivo. Para o autor, ler livros de papel é mais confortável, além de ser “uma experiência incrível”.
LIVRO DE PAPEL OU DIGITAL?
Os livros digitais são a última moda, mas dividem opiniões. Os dois formatos têm suas vantagens e desvantagens. Quando ao quesito conforto para a leitura, Juliana Hellvig, da Baixaki, diz que prefere os livros de papel porque a posição do livro digital, para leitura, é desconfortável, além do brilho na tela e a falta do cheirinho característico do papel. Quanto à portabilidade, André Cavanha, da Baixaki, considera que o ponto vai para o livro digital, sem dúvida, pois nele poderia arquivar vários livros, pesquisar instantaneamente, compartilhar. Quanto à questão ambiental, as pesquisas ainda estão em andamento, mas é de se avaliar que ambos poluem o ambiente. Quanto ao preço, os e-readers atualmente custam caro, afirma Allan Valin, da Baixaki; a longo prazo, certamente eles vão custar mais baratos, então serão mais vantajosos. Quanto à experiência, Luiza Barwinski, da Baixaki, afirma que o livro de papel é melhor para leitura em casa e o digital é mais prático para pesquisas, aulas etc. Fernando D’Aquino, da Baixaki, afirma que os livros de papel são melhores, mas não possibilitam recursos como a hipermídia. Todos os entrevistados concordam que, no futuro, os livros digitais serão amplamente difundidos suplantando os livros de papel.
Fontes:
http://www.dm.ufscar.br/hp/hp855/hp855001/hp855001.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_de_Alexandria
http://www.ofaj.com.br/textos_conteudo.php?cod=16
http://www.tecmundo.com.br/ces-2010/3934-livro-digital-ou-de-papel-.htm
nossa, que legal! eu nao sabia que tinham feito uma nova biblioteca, e que era tao bonita! achei demaais a ideia de imprimir as letras dos alfabetos antigos na fachada de entrada! adorei!!
ResponderExcluirMari
Adorei saber sobre a nova biblioteca!
ResponderExcluirE prefiro livros de papel. Acho que eles proporcionam uma interação maior com a obra. Ler através de uma tela me transmite um ar de impessoalidade, é muito diferente de ter a obra em mãos...