O diálogo Fédon aborda o tema da imortalidade da alma. Sócrates está na prisão. Condenado pela democracia ateniense por “corromper a juventude” e prestes a morrer, bebendo cicuta, ele dialoga sobre a imortalidade da alma com alguns dos seus discípulos.
Diante da iminente morte de Sócrates, os jovens entram em desespero. Entretanto, Sócrates os surpreende, respondendo-lhes às questões e aos temores com bom humor e bondade. O filósofo explica-lhes que a alma é imortal, por isso, é “indestrutível”. Sobrevindo a morte, a alma foge rapidamente do corpo morto, pois não admite misturar-se com o seu contrário, o corpo perecível.
Convencidos por tal argumentação, mesmo assim os discípulos não conseguem conter as lágrimas diante do fato de que seu mestre morreria após beber a cicuta.
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Nota de Lúcia Rocha: Sócrates foi mestre de Platão. Ele tornou-se o personagem principal de todos os diálogos que Platão escreveu após a morte do seu mestre. O Diálogo Fédon pertence à maturidade de Platão.
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Fonte: http://projetofilosofia.blogspot.com.br/2011/07/fedon-imortalidade-da-alma.html
Profa. Lúcia Rocha
Imagem: http://en.academic.ru/pictures/enwiki/65/Athena_Herakles_Staatliche_Antikensammlungen_2648.jpg
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