sábado, 7 de setembro de 2013

Poesia - Depois da tempestade

DEPOIS DA TEMPESTADE
Lucia Rocha

Errou? Caiu?
O remorso que atormenta?
Não importa o tamanho da desdita,
a alma sofre, dói.
Sofre porque não perdoou
nem a si mesma.

Perdoar é lançar
no abismo do esquecimento.
A alma só fica em paz
se perdoa de verdade,
“lavou, tá nova.”

Deus existe,
é muito bom conversar com ele
sempre.

O calor humano tem o dom de devolver
a paz ao coração sofrido.
E depois o estalo, o vislumbre,
a luz que ilumina,
os novos sinais,
o aceno da esperança.

Um comentário:

  1. Acho que um bom começo para quem erra e quer procurar corrigir a falta é, ao atingir alguém, pedir desculpas. E, se o único lesado foi a própria pessoa, é aceitar que as pessoas erram e aprender com o erro para evitar repeti-lo.

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