ÁGUA DOCE DA MINHA TERRA
Lucia Rocha
A água doce da minha terra percorre o mapa,
percorre a vida de Norte a Sul.
Quando o Rio Amazonas chega na foz,
se levanta em fúria,
pororoca!
Explosão de água doce no mar.
Tuiuiú, tuiuiú,
é o Pantanal,
o grande alagado de água doce,
não tem outro igual.
Se a baiana faceira prepara o pescado,
água fria na bacia,
um toque de outono incrementa o sabor.
Em Minas Gerais?
A vaca bebe muita água,
que vira leite, que vira queijo mineiro.
Verão carioca de muito sol
tem crianças e cores dos picolés,
água doce no palito.
São Paulo e o cafezinho,
hospitalidade
nas quatro estações.
E a Hidrelétrica de Itaipu?
E as Cataratas do Iguaçu?
Quanta riqueza! O Paraná que tem.
Primavera é outubro em Blumenau,
muita dança e um bom chopinho,
água doce de colarinho.
Bem quente! É o chimarrão!
O gaúcho oferece à prenda alegrando o inverno.
E a Lagoa Mirim? Do Rio Grande do Sul.
Água doce que vem,
água doce que vai,
beleza nativa de muitos sotaques,
água doce da minha terra.
Que lindo! Nada como homenagear a importância da água!
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