segunda-feira, 16 de maio de 2016

Virtude Ativa - O Perdão


“Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: “Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?” Respondeu-lhe Jesus: ”Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” 

Mateus, 18: 15,21 e 22

A misericórdia é o complemento da brandura porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando nem pacífico. A misericórdia é o perdão. Ele consiste no esquecimento das ofensas. O ódio denota alma sem elevação nem grandeza. O esquecimento da ofensa é próprio da alma elevada que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Aquele que não perdoa é condenado por Deus. Jesus ensina que o perdão (a misericórdia) não deve ter limites quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta e sete vezes. Portanto, devemos perdoar sempre, assim como gostaríamos que fizessem conosco.

Mas, às vezes, não podemos ou temos vergonha de pedir perdão pessoalmente a alguém que nos fez algum mal, um dia. Então, podemos elevar o pensamento a Jesus, pedindo-lhe que perdoe a essa pessoa que nos prejudicou. Só com o perdão esqueceremos a ofensa e poderemos oferecer um perdão completo, mesmo sem estarmos diante da pessoa que nos prejudicou.  

Fonte: Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X.

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPArRxq91EsrWrNV8HUUbcSLosaSOY5_a_hQRJ-YVo9ORAlxKmt91jYw1ZWlpjsv6X1IQVmcn1RTSegXUF0QpnpkPGAYvEIHRvkLB5xUGNlLlcU7qINHBp_Vhye9dV24dSblkoA6kV8Xk/s1600/57.jpg

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