quarta-feira, 24 de julho de 2013

Antônio Carlos Gomes




Antônio Carlos Gomes (1836- 1896) nasceu em Campinas, SP. Foi o mais importante compositor de ópera brasileiro. De estilo romântico, fez carreira na Europa com grande sucesso. Foi o primeiro compositor brasileiro a apresentar seu trabalho no Teatro Scala, de Milão, Itália. Compôs as óperas “Tosca”, “Salvador Rosa”, “Maria Tudor”, “O Escravo”, “O condor” e o oratório “Colombo”. Sua ópera mais famosa é “O Guarani”.

No Brasil, os modernistas de 1922 desprezaram Carlos Gomes, mas o público brasileiro sempre valorizou suas modinhas românticas, entre elas “Quem sabe?”. Em 1993, a ópera “O Guarani’ voltou aos palcos europeus por Werner Herzog, na Ópera de Bonn, Alemanha, com Plácido Domingo no papel de Peri. No Brasil, a ALBA, na Bahia, apresentou “O Guarani” em 28/04/2011. Em 26/10/2011, foi a vez do Theatro São Pedro, em São Paulo, apresentar a mesma ópera.


Música de Câmara

Reconhecido internacionalmente como compositor de óperas, Carlos Gomes compôs também música sacra, modinhas, cantatas e operetas. Suas modinhas lembram sua origem interiorana, as festas de salões em volta do piano, os saraus musicais tão frequentes no Rio de Janeiro e em São Paulo no século XIX. Suas modinhas e canções retratam um pouco o lirismo francês e o tom humorístico italiano, baseado sobretudo em Giuseppe Verdi. Sua modinha mais famosa é “Quem sabe?”. Carlos Gomes é o retrato do Brasil do século XIX, uma realidade inquieta, repleta de dramas, paixões, alegrias e revoluções sociais.




A ÓPERA “O GUARANI”



Há 30 anos, a ALBA enfrenta o desafio de montar óperas na Bahia. Em abril de 2011, montou “O Guarani”, criação maior de Carlos Gomes, única ópera latino-americana a se manter nos palcos internacionais.





O Guarani, em quatro atos, estreou no Teatro Scala de Milão, na Itália, em 1870, com libreto, em italiano, de Antonio Scalvini, conquistando grandiosa repercussão. A ópera se baseia no primeiro romance indianista de José de Alencar, que retrata o Brasil de 1560 no litoral do Rio de Janeiro.










Na ópera, como no livro, a história gira em torno de Cecília (Cecy), filha do fidalgo Dom Antônio de Mariz, que desperta paixão, simultaneamente, em quatro homens: Gonzales, aventureiro espanhol; Dom Álvaro, nobre português com quem ela devia se casar; o cacique aimoré; e Pery, por quem Cecy se apaixona. A descoberta do amor para Cecy (16 anos) e Pery (18) mescla-se às diferenças étnicas e culturais. Em meio ao romance, a ópera retrata a história real da dizimação dos índios aimorés.




Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diocleciano
http://maestrocarlosgomes.blogspot.com.br/2011/05/o-guarani-brilha-em-salvador.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Gomes
http://www.e-biografias.net/carlos_gomes/
http://www.movimento.com/2011/10/il-guarany-dos-pampas-gauchos/
http://www.miniweb.com.br/cidadania/personalidades/carlos_gomes.html
 



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