Revista
Eletrônica INTERMEZZO. Uma rosa para todos.
A
HISTÓRIA DOS TALHERES
A história dos talheres remonta a mais de 1,5 milhão
de anos. Ela surgiu na Idade da Pedra Polida com o Homo Erectus. Ele
criou a primeira faca que era feita de pedra polida. Essa faca era
usada para a caça de animais e para a defesa pessoal contra animais
grandes e outros homens que poderiam invadir a sua toca.
Um milhão de anos depois – na Idade do Bronze – o
Homo Sapiens passou a usar uma faca de bronze para descascar frutas e
algum legume, como a cenoura e a batatinha, ambas que não precisavam
ser plantadas pois creciam espontaneamente ao redor da habitação do
homem primitivo.
A História da Humanidade prosseguiu. Assim, até o
final do século XI, meados da Idade Média, todas as pessoas comiam
com as mãos. Somente a realeza e a corte, que eram as pessoas mais
educadas, comiam com três dedos para pegar o alimento e levá-lo à
boca. Esses alimentos eram uma espécie de farofa e a carne era de
veado, carneiro, codornizes, faisões e mouton (do francês, lê-se
“muton”, que a rigor significa carneiro, mas que era a carne
menos nobre).
Nesse mesmo século XI, o nobre italiano Domenico Salvo,
membro da corte de Veneza, casou-se com a Princesa Teodora, do
Império Bizantino, que ficava no Noroeste da África. Ela trouxe no
seu enxoval o garfo de dois dentes para espetar os alimentos.
Esse garfo foi considerado uma heresia, uma blasfêmia
pela Igreja Católica, que afirmava que Deus dava os alimentos aos
homens, por isso eles deviam ser comidos com as mãos em sinal de
respeito e gratidão, senão o alimento começaria a faltar na “casa
absurda”, como era chamada a família sem respeito a esse dogma da
Igreja Católica.
Aos poucos, o clero e a aristocracia foram adotando o
garfo à mesa na hora das refeições. O hábito demorou a pegar na
população. O garfo com três dentes (então chamado espeto) só
passou a fazer parte da mesa do povo a partir de meados do século
XVIII.
Também em meados do século XVIII, surgiu a colher para
uso coletivo à mesa. Ela era de bom tamanho, parecendo mais a atual
concha de pegar feijão escuro com caldo. À mesa, cada um pegava um
pouco a colher para servir-se do molho de mouton ou outra carne com
caldo que depois as pessoas lambiam com os dedos no seu prato
individual. Era assim que se comia carne com molho que era servida à
mesa na panela (espécie de prato grande de bronze, bem fundo).
Então, em meados do século XIX – quase um século
depois – o Cardeal francês Richelieu, que divulgava as boas
maneiras entre a nobreza, teve a ideia de mandar fabricar os
primeiros talheres. Cada talher era constituído de uma faca pequena,
um garfo de três espetos e uma colher média.
No Brasil, somente no começo do século XX foi que o
povo, então constituído basicamente de imigrantes italianos,
passou a usar à mesa o talher individual já constituído de
garfo, faca e colher de sopa.
Atualmente, o talher individual à mesa de refeição
salgada, tipo almoço e jantar, é constituído por garfo e faca.
Somente se coloca a colher de sopa se houver sopa inclusa no
cardápio.
E ainda temos a considerar que há talheres para certas
ocasiões como a colher de chá (para a xícara de chá ou de
cafezinho), colher de chá mínima (conforme o país, para o
cafezinho; no Brasil não se usa mais), talher de peixe para algum
jantar chique que já não se usa tanto. A colher de sobremesa
geralmente vem juntamente com a sobremesa na vida cotidiana até da
aristocracia. Mas, nas meses de banquete, a colher de sobremesa é
colocada de atravessado em cima do prato raso de comida.
Profª Lúcia Rocha
Imagem:
https://www.google.com.br/search?q=História+da+carochinha+imagem&rlz=1C1AOHY_pt-brBR708BR708&tbm=isch&imgil=YmgRiarhZkG-QM%253A%253BSlsKW5Z7ymod
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PENSAMENTOS
“Deus
não é Bom nem Mau, é Justo.” (do folclore nacional)
“Para adquirir a compreensão perfeita dos
desígnios do Cristo: Ama! Trabalha! Espera! Perdoa! (“Paulo e
Estêvão”, pelo douto Espírito Emmanuel, F.C.Xavier, RJ:
Federação Espírita Brasileira. Emocionante romance histórico. Se
você puder adquira seu exemplar, assim você ajuda casas de caridade
espíritas para velhinhoe e crianças e adolescentes anti-drogas,
etc.Também on line)
“O
próprio Senhor da Vida não estacionou no Verbo e continuou o
trabalho criativo na Ação.” (“Nosso
Lar”, pelo douto Espírito André Luiz, F.C.Xavier: RJ: Federação
Espírita Brasileira. Primeiro livro da Série Nosso Lar, constituida
de 7 obras. Emocionante romance elucidativo das ocorrências no Plano
Espiritual Superior. Lindo! Leia! Também on line. Mas, se você
puder, adquira seu exemplar numa das grandes livrarias do Brasil,
como a Livraria Cultura.)
Profª Lúcia Rocha
Imagem:
“Anjo da Sistina”, detalhe. Afresco pelo pintor
italiano renacentista Michelangelo Buonarroti. A pintura a óleo
sobre a parede lateral esquerda da entrada da Capela Sistina, e
também o fundo, parecem esculturas. Belíssimo! Uma glória ver a
Capela Sistina! O trabalho artístico do grande pintor em todo o
interior da Capela Sistina é considerado a maior obra de arte do
mundo num só lugar. Propriedade do Museu do Vaticano, Vaticano,
Itália.
https://www.google.com.br/search?q=Melozzo+da+Forli+Afresco+anjo+imagem&rlz=1C1AOHY_pt-brBR708BR708&espv=2&biw=1242&bih=595&tbm=isch&tbo=u&source=u
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MÚSICA
POPULAR BRASILEIRA
DEIXA A
VIDA ME LEVAR
Zeca
Pagodinho
Refrão:
Deixa
a vida me levar (vida leva eu)
Deixa
a vida me levar (vida leva eu)
Deixa
a vida me levar (vida leva eu)
Sou
feliz e estou contente por tudo o que Deus me deu.
Para ouvir o
lindo samba do Zeca Pagodinho completo:
https://vagalume.fm/vagalume-vibe/
Profª
Lúcia Rocha
Nota:
é preciso entender bem o sentido da letra da música do Zeca
Pagodinho. O que o autor quis dizer é que a gente deve ir atrás de
obter o conforto através do trabalho honesto. Ele não disse que a
vida leva a gente, isto é, que as coisas caem do céu. Foi força de
expressão, modo de dizer da letra bonita e alegre, música bonita,
só isso.
Imagem:
“Anjos
tocando instrumentos diversos”. Óleo sobre madeira pelo pintor
italiano renascentista Melozzo da Forli, especialista em anjos,1.598.
Museu do Vaticano, Itália. Analisando a obra temos:
da
esquerda para a direita, os músicos são os seguintes: Violão de 3
cordas, Reco-reco alto, Alaúde pequeno de 6 cordas, Trompete de
metal, Flauta de metal. As roupas de luxo, todas diferentes, são
para uma festa de casamento, os rostos são bastantes semelhantes. O
cenário é manchado de cor sépia com vermelho espalhado, estilo já
beirando o Modernismo do início do século XX, lá na frente da
História. O pintor foi arrojadíssimo e pioneiro no estilo que logo
se espalhou por toda a Europa.
https://www.google.com.br/search?q=Da+Forli+Melozzo+imagens&rlz=1C1AOHY_pt-brBR708BR708&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjNuKaAsbDSAhUJf5AKHT9hB8
*
MEDITAÇÃO
- SOBRE O TEMPO
Em “A
Gênese” de Allan Kardec lemos logo após a capa: “Para Deus, o
Tempo é apenas o Presente. O Passado e o Futuro simplesmente não
existem.”
Então,
meditemos sobre o Tempo:
Se o Tempo é
apenas o Presente, a gente pode escolher entre fazer o Bem ou o Mal.
Quando o
Futuro chega para nós e vira o Presente, é a mesma coisa: a gente
pode escolher entre fazer o Bem ou o Mal.
Quanto ao
Passado, a gente joga fora todo o Mal e só guarda o Bem no coração.
Profª
Lúcia Rocha
Imagem:
https://www.google.com.br/search?q=Commons+pirâmides+do+Egito&rlz=1C1AOHY_pt-brBR708BR708&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwib8orS
*
POESIA –
MEU DIA
Prof.ª
Lúcia Rocha
Aos rubores
da Aurora
o Sol me
oferece
o Meu Dia,
folha em
branco
pra eu
desenhar minhas vivências.
No escoar
das horas,
riscos e
rabiscos,
riso, choro,
ilusões,
arrependimento,
boas ações,
comemoração,
cismas,
um mar de
emoções.
Linhas
tortas
minhas e dos
outros,
passo a
borracho pra que virem coisas mortas,
projeto
ruas, pontes,
passarelas,
ergo muros,
abro portas,
deixo a luz
do amor entrar pelas janelas.
Meu trabalho
tem valor,
meu Destino
eu que traço,
liberdade e
suor,
paciência e
persistência,
gosto do que
eu faço,
a voz do
lamento eu calo
com metas e
sucesso
e firmo o
pensamento.
Eu invento e
reinvento,
me dou uma
nova chance de ser feliz,
sou a pá e
a mão na massa,
só me omito
pra evitar conflito,
gosto de
dizer “ainda bem que eu fiz”.
Meu Dia, meu
Presente, meu Hoje,
meu
inexorável Agora,
Momento em
que penso e existo
pra aprender
a lição,
o futuro
será mera consequência,
do Passado
trago apenas as boas sementes,
base das
novas etapas da minha existência.
Cada Sol,
cada manhã,
admirável
mundo novo em minhas mãos,
tempo
Presente
que eu ganho
com o Meu Dia
e que no
entanto
se esvai
Minuto a Minuto
ainda que eu
lamente.
Pois somente
no Presente,
esse tempo
tão fugaz,
é que
acontece a caminhada,
é que
acontece a vida,
razão e
sensibilidade.
Nota: “Razão
e Sensibilidade” é o nome de um filme belíssimo elaborado a
partir do romance clássico de mesmo nome da grande escritora inglesa
do século XIX, Jane Austin. Lindo!
Vejam o
filme e depois leiam o livro maravilhoso, em português, best seller
brasileiro, na Livraria Saraiva e na Livraria Cultura. É o Brasil e
a literatura internacional belíssima aqui muito bem recebida sempre,
graças ao trabalho dedicado de nossos maravilhosos tradutores.
Profª Lúcia
Rocha
Imagem:
Capa do
romance clássico “Razão e Sensibilidade” de autoria da grande
escritora inglesa Jane Austin, século XIX, 1.898. Capa belíssisma
com a pintura de Goya (1.847), o maior pintor espanhol do século
XIX. O original da pintura pertence ao acervo do Museu do Louvre,
Paris.
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://t0.gstatic.com/images%3Fq%3Dtbn:ANd9GcTJSExKyTFX6G4CyiopcVeuF_xY9F7SSxPlzlpRV4_M1MWIwpdc&imgrefurl=http://books.google
*
PENSAMENTOS
“Todas as
coisas me são lícitas, mas nem todas me convém.” (Iª Epístola
aos Coríntios, Apóstolo Paulo)
“O Pai
Amoroso e Leal acende o Sol para os santos e os criminosos, para os
justos e os injustos.” (“Obreiros da Vida Eterna”, Espírito
André Luiz; mediunidade de F.C.Xavier; RJ: Federação Espírita
Brasileira)
“A palavra
cria imagens vivas que se desenvolvem produzindo consequências boas
ou más.” (“Obreiros da Vida Eterna”, Espírito André Luiz;
mediunidade de F.C.Xavier; RJ: Federação Espírita Brasileira)
“A
serenidade revela sabedoria. Cultivemos a Paz como nossa dádiva de
cada dia ao mundo ao nosso redor.” (“No Mundo Maior”, Espírito
André Luiz; mediunidade de F.C.Xavier; RJ: Federação Espírita
Brasileira)
Imagem:
Pintura
primitiva rupestre em caverna do Período Glacial Ártico, feita com
bastões de cera colorida e branca. Retrata uma manada de animais
nômades usados para a caça do homem que com eles se alimentava.
Museu do Louvre, Paris.
Imagem:
https://www.google.com.br/search?q=evolução+do+homem+imagens&rlz=1C1AOHY_pt-brBR708BR708&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjFld3bsbDSAhXLE5AKHX1D
*
MEDITAÇÃO
“Agradeçamos
ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol. Na natureza física é a
mais alta imagem de Deus que conhecemos. O Sol é a radiosa sede das
nossas energias vitais.” (“Os Mensageiros”, Espírito André
Luiz; mediunidade de F.C.Xavier; RJ: Federação Espírita
Brasileira)
Imagem:
“The
Beatles”, banda inglesa de meados do século XX formada por John
Lenon, Paul MCartney, George Harrison e Ringo Star. Foi a primeira
banda de rock do mundo. Foram os pioneiros do rocka internacional.
Capa do único LP sem nome que eles gravaram em 1.969. Em seguida,
John Lenon morreu assassinado por um louco no meio do povo quando a
banda assistia à passagem do Presidente John Kenedy em visita à
Inglaterra onde os Beatles moravam. A formação original da banda
nunca saiu da Inglaterra. Após a morte de John Lenon, a banda
dissolveu-se.
A
partir de então, somente Paul MCartney viajou um pouco pelo mundo
para divulgar as músicas do seu dileto amigo e irmão de fé
camarada John Lenon. Paul MCartney já veio ao Brasil três vezes no
final do século XX cantando suas novas composições e foi muito
aplaudido pela moçada carioca, sempre no Maracanãzinho lotado de
fãs da banda original, os grandes The Beatles.
Nunca
mais o mundo foi o mesmo depois que John Lenon deu-nos a glória de
suas composições como Yesterday, Imagine, Let it be, Hei Jude,
Help, e outras maravilhosas canções, entre baladas originalíssimas
e músicas leves, plenas de felicidade. The Beatles, o maior
“quarteto cantante” (como eles se chamavam) que já existiu na
música popular mundial até os nossos dias. Inclusive o nome John
Lenon são nomes próprios de muitos jovens brasileiros que nasceram
naqueles tempos. Justa homenagem.
https://www.google.com.br/search?q=The+Beatles+image&rlz=1C1AOHY_pt-brBR708BR708&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjb-9-Jta7SAhXCWpAKHdUdBcoQ7AkIKw&biw=1242&bih=595#imgrc=-6VESLL3ChoGAM:
*
PALAVRA
DO EVANGELHO DE JESUS
“Mas,
os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca aos saduceus, se
reuniram: - e um deles que era doutor da lei, foi propor-lhe esta
questão para o tentar:- Mestre qual o grande mandamento da lei? -
Jesus lhe respondeu: Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu
coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. - Esse o
maior e o primeiro mandamento. - E aqui está o segundo, que é
semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. -
Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”
(Mateus, 22:34 a 40.)
Então,
o que Jesus quis dizer com suas palavras é “que não se pode amar
verdadeiramente a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem
amar a Deus.” Portanto, tudo o que se costuma fazer para o próximo,
de certo ou de errado, o mesmo é que fazê-lo para Deus.
Profª
Lúcia Rocha
Fonte:
Kardec,
Allan, O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XV, 4 e 5;
tradução de Guillon Ribeiro, Rio de Janeiro: Federação Espírita
Brasileira, 2.010
Imagem:
“Desenho
de cabeça de frente”. Lápis escuro sobre papel pelo grande
artista e inventor italiano Leonardo da Vinci, Antiguidade Clássica
da pintura, 1.495. Museu do Louvre, Paris.
Análise
da obra: repare no cabelo crespo solto, na trancinha na parte de cima
amarrada em birote. Esse é um modelo de penteado muito usado
contemporaneamente. Repare também nos traços delicados da modelo,
vistos de frente, e idênticos – a mesma pose - aos traços da
fisionomia de Maria Santíssima como a Madona Del Gran Duca com o
menino nos braços, tela colorida pintada a óleo pelo maior pintor
de madonas que já existiu: o jovem italiano Raphael de Sanzio que
nasceu muitos anos depois da morte de Da Vinci. Isso nos faz supor
que Da Vinci nasceu de novo como Raphael, que então expandiu sua
obra, pintando a óleo inclusive cenas imensas com cavalos e tudo e
muitas pessoas nos afrescos – pintura sobre alvenaria caiada - que
existem até hoje no Museu do Vaticano, Itália.
https://www.google.com.br/search?q=Commons+Verrocchio&rlz=1C1AOHY_pt-brBR708BR708&espv=2&biw=1242&bih=595&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0a
*
REFLEXÃO
FILOSÓFICA – A LITERATURA
A
literatura são os livros de filosofia, ciências, artes plásticas,
religião, música popular, música erudita, romances para todas as
idades, etc.
Um
país se constrói com muitos livros para os homens lerem. Abençoados
os escritores de todas as categorias de literatura. Eles que dão
vida ao mundo. Sem eles, o mundo seria pura ignorância. Os livros
são a possibilidade do conhecimento humano em evolução para o
Nosso Senhor Jesus Cristo.
Muitos
livros de literatura especializada representam os fundamentos
teóricos dos projetos acadêmicos em todos os níveis: TCCs da
graduação, Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado.
Profª
Lúcia Rocha
Imagem:
“Antigos
egípcios trabalhando em casa.” Pintura aguada (aquarela) sobre
papiro. Autor anônimo. Museu do Louvre, Paris.
https://www.google.com.br/search?q=imagens+egípcios+da+Antiguidade&rlz=1C1AOHY_pt-brBR708BR708&tbm=isch&imgil=B5fib2Z5BxuFmM%253A%253BxVzscg6RBk4g8M%253Bhttp%25253A%252
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