terça-feira, 2 de agosto de 2016


Quais os limites da encarnação?

A bem dizer, a encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica. Em certos mundos mais adiantados do que a Terrra, já ele é menos compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a vicissitudes. Em grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico. Vai desmaterilizando-se de grau em grau e acaba por se confundir com o perispírito. Conforme o mundo em que é levado a viver, o espírito reveste o invólucro apropriado à natureza desse mundo.

O próprio perispírito passa por transformações sucessivas. Torna-se mais etéreo, até a depuração completa, que é a condição dos puros espíritos. Se os mundos são destinados a espíritos de grande adiantamento, estes últimos não lhe ficam presos, como nos mundos inferiores. O estado de desprendimento em que se encontram lhes permite ir a toda parte onde os chamem as missões que lhes estejam confiadas.

Se se considerar do ponto de vista material a encarnação, tal como se verifica na Terra, poder-se-á dizer que ela se limita aos mundos inferiores. Depende portanto de o espírito libertar-se dela mais ou menos rapidamente, trabalhando pela sua purificação.

Deve também considerar-se que, no estado de desencarnado, isto é, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito guarda relação com a natureza do mundo a que o liga o grau do seu adiantamento. Assim, na erraticidade, ele é mais ou menos ditoso, livre e esclarecido, conforme está mais ou menos desmaterializado. (São Luis, Paris, 1859).”

Fonte: Kardec, Allan, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, trad.Guillon Ribeiro, FEB, 2010

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Pensamentos da Semana


Quem canta seus males espanta.

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O trabalho é permanente oração.

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Só o amor constrói.

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Imagem: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Lute_Player_(Caravaggio)

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Nosso belo português

Às vezes, a gente precisa escrever um texto. Há várias formas de texto. Assim, podemos escrever um bilhete, um email, uma narrativa, uma dissertação, um texto técnico, um projeto, um texto de dramaturgia, um romance, etc.

Quem vai escrever um texto precisa fazer três coisas:
primeiro, jogar as ideias no papel ou no computador; depois, ler o que escreveu e arrumar as frases recorrendo à gramática e ao dicionário, se preciso; finalmente, vai aprimorar o texto, deixá-lo pronto para que ele cumpra o seu objetivo.

O bom escritor brasileiro tem de conhecer a gramática da língua portuguesa em seus fundamentos, principalmente a sintaxe, para que saiba construir a frase. A frase é basicamente o veículo da comunicação oral e escrita. Com o diploma universitário na mão, o profissional pode acrescentar no seu currículo: “Domínio do português, oralmente e por escrito”.
A língua portuguesa é a língua ocidental mais difícil que existe pelo número excessivo de exceções gramaticais e pela dificuldade da conjugação de muitos verbos. Por isso, é preciso exercitá-la também por escrito escrevendo sempre ao menos emails que de fato comuniquem, ou seja, que passem a mensagem do autor.

Na vida real, o inglês é a língua do capitalismo, do mercado de trabalho, da economia. Em nosso país, sua aprendizagem é muito importante para o exercício da maioria das profissões. Mas, o brasileiro em primeiro lugar tem de dominar e amar sua língua materna, a língua da pátria amada.

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Imagem: http://clpbruxelas.blogspot.com/

Profª Lúcia Rocha


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