Quais
os limites da encarnação?
“A bem dizer, a encarnação carece de limites
precisamente traçados, se tivermos em vista apenas o envoltório que
constitui o corpo do Espírito, dado que a materialidade desse
envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica. Em
certos mundos mais adiantados do que a Terrra, já ele é menos
compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos
sujeito a vicissitudes. Em grau mais elevado, é diáfano e quase
fluídico. Vai desmaterilizando-se de grau em grau e acaba por se
confundir com o perispírito. Conforme o mundo em que é levado a
viver, o espírito reveste o invólucro apropriado à natureza desse
mundo.
O próprio perispírito passa por transformações
sucessivas. Torna-se mais etéreo, até a depuração completa, que é
a condição dos puros espíritos. Se os mundos são destinados a
espíritos de grande adiantamento, estes últimos não lhe ficam
presos, como nos mundos inferiores. O estado de desprendimento em que
se encontram lhes permite ir a toda parte onde os chamem as missões
que lhes estejam confiadas.
Se se considerar do ponto de vista material a
encarnação, tal como se verifica na Terra, poder-se-á dizer que
ela se limita aos mundos inferiores. Depende portanto de o espírito
libertar-se dela mais ou menos rapidamente, trabalhando pela sua
purificação.
Deve também considerar-se que, no estado de
desencarnado, isto é, no intervalo das existências corporais, a
situação do Espírito guarda relação com a natureza do mundo a
que o liga o grau do seu adiantamento. Assim, na erraticidade, ele é
mais ou menos ditoso, livre e esclarecido, conforme está mais ou
menos desmaterializado. (São Luis, Paris, 1859).”
Fonte: Kardec, Allan, O Evangelho segundo o Espiritismo,
cap. IV, trad.Guillon Ribeiro, FEB, 2010
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Pensamentos
da Semana
Quem canta seus males espanta.
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O trabalho é permanente oração.
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Só o amor constrói.
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Imagem: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Lute_Player_(Caravaggio)
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Nosso
belo português
Às vezes, a gente precisa escrever um texto. Há
várias formas de texto. Assim, podemos escrever um bilhete, um
email, uma narrativa, uma dissertação, um texto técnico, um
projeto, um texto de dramaturgia, um romance, etc.
Quem vai escrever um texto precisa fazer três coisas:
primeiro, jogar as ideias no papel ou no computador;
depois, ler o que escreveu e arrumar as frases recorrendo à
gramática e ao dicionário, se preciso; finalmente, vai aprimorar o
texto, deixá-lo pronto para que ele cumpra o seu objetivo.
O bom escritor brasileiro tem de conhecer a gramática
da língua portuguesa em seus fundamentos, principalmente a sintaxe,
para que saiba construir a frase. A frase é basicamente o veículo
da comunicação oral e escrita. Com o diploma universitário na
mão, o profissional pode acrescentar no seu currículo: “Domínio
do português, oralmente e por escrito”.
A língua portuguesa é a língua ocidental mais
difícil que existe pelo número excessivo de exceções gramaticais e pela dificuldade da conjugação de muitos verbos. Por
isso, é preciso exercitá-la também por escrito escrevendo sempre
ao menos emails que de fato comuniquem, ou seja, que passem a
mensagem do autor.
Na vida real, o inglês é a língua do capitalismo, do
mercado de trabalho, da economia. Em nosso país, sua aprendizagem é
muito importante para o exercício da maioria das profissões.
Mas, o brasileiro em primeiro lugar tem de dominar e amar sua língua
materna, a língua da pátria amada.
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Imagem: http://clpbruxelas.blogspot.com/
Profª Lúcia Rocha
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