segunda-feira, 11 de julho de 2016


Poesia “Mãe”

São três letras apenas, as desse nome bendito;

três letrinhas nada mais...

E nelas cabe o infinito

E palavra tão pequena

Confessam mesmo os ateus

É do tamanho do Céu

E apenas menor do que Deus.

Mario Quintana

• Nota: Poesia que minha filha querida Raquel Helena me enviou no Dia das Mães e adorei.

Virtude Ativa: ­ A Fé

“(...) E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. ­Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? ­Respondeu­lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta­-te daí para ali e ela se transportaria e nada vos seria impossível.
Mateus, 17:l4 a 20

As montanhas que podemos transportar tendo fé inabalável são as dificuldades que podemos vencer.

Quem tem fé em alcançar algum objetivo permanece firme na caminhada fazendo esforços pessoais para alcançar o objetivo e não ficando de braços cruzados esperando que a solução caia do céu.

A fé precisa ser uma virtude ativa, aquela que fazemos acontecer no aqui e agora. Quem tem fé tem esperança, tem paciência, tem coragem, tem amor por todos ao redor. E quando orarmos ao céu pedindo ajuda, como a inspiração para encontrar solução ao nosso problema, sejamos humildes e completemos nossa oração mentalizando as seguintes palavras ou outras equivalentes: Mas que se cumpra a vontade de Deus nosso Pai e não a nossa.

Profa Lúcia Rocha

Fonte: Kardec, Allan, O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XIX, trad. de Guillon Ribeiro, FEB, 2010

Amar o próximo como a si mesmo

Os fariseus tendo sabido que ele tapara a boca aos saduceus reuniram­se; e um deles que era doutor da lei, para o tentar, propôs­-lhes esta questão:­ 'Mestre, qual o mandamento maior da lei?” Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. ­Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”
Mateus, 22: 34 a 40.

Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas.
Idem, 7:12.

Então, podemos compreender que todas as pessoas ao nosso redor são o nosso próximo, a começar de dentro de casa com nossos familiares. O próximo é o outro, a outra pessoa. E podemos compreende, pois, que existem “o eu” e “o outro”, ou melhor “o eu e “os outros”. Amar o próximo como a si mesmo é fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós. É a expressão mais completa do amor ao próximo, que se chama caridade. A caridade resume os deveres do homem para com o próximo. Assim, amar o próximo ou fazer a caridade moral é perdoá­lo sempre tendo devotamento e fraternidade para com ele. Quem ama o próximo não tem o terrível vício moral chamado egoismo.

Nota: A lei e os profetas a que Jesus se refere significam o seguinte: “a lei” é a de Moisés e “os profetas” são os ensinamentos morais destes. Tanto Moisés quanto os profetas vieram antes de Jesus e seus ensinamentos estão no Antigo Testamento. Foram os profetas que estabeleceram as três virtudes principais: a fé, a esperança e a caridade (amor ao próximo). Jesus veio ao mundo e confirmou estas virtudes fundamentais, ensinando outras como a paciência, o perdão (ou indulgência), a coragem, a perseverança, o trabalho, a humildade, a simplicidade, etc, as quais estão no Evangelho.

Profa Lúcia Rocha

Fonte: Kardec, Allan, O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XI, trad.Guillon Ribeiro, FEB, 2010


Para Sua Reflexão

Labirintos

O amor é a força divina que frequentemente aviltamos. Tomâmo­la pura e simples da vida com que o Senhor nos criou e com ela inventamos o ódio e o desequilíbrio, a crueldade e o remorso, que nos fixam indefinidamente nas sombras. Quase sempre é mais pelo amor que nos enredamos em pungentes labirintos no tocante à Lei... amor mal interpretado.... mal conduzido.

Preparo

Toda realização nobre demanda preparo criterioso.

Lembranças

Varre os escaninhos da alma, expurgando­te de lembranças amargas, e deixa que a luz do presente consiga alcançar­-te por dentro das próprias forças.

Fonte: Espíritos André Luiz e Emmanuel, Xavier, F.C., SP: Planeta, 2014

Das Leis Morais

Estudo de O Livro dos Espíritos, Parte Terceira.

Capítulo II ­ Da Lei de Adoração

Objetivo da Adoração

649. Em que consiste a adoração?

“Na elevação do pensamento a Deus. Deste, pela adoração, aproxima o homem sua alma.”

650. Origina­se de um sentimento inato a adoração ou é fruto de ensino?

“Sentimento inato, como o da existência de Deus. A consciência da sua fraqueza leva o homem a curvar­se diante daquele que o pode proteger.”

Adoração Exterior

653. Precisa de maniifestações exteriores a adoração?

“A adoração verdadeira é do coração. Em todas as vossas ações, lembrai­vos sempre de que o Senhor tem sobre vós o seu olhar.”

654. Tem Deus preferência pelos que o adoram desta ou daquela maneira?

“Deus prefere os que o adoram do fundo do coração, com sinceridade, fazendo o bem e evitando o mal, aos que o julgam honrá­lo com cerimônias que os não tornam melhores para com os seus semelhantes.

Todos os homens são irmãos e filhos de Deus, Ele atrai a si todos os que lhe obedecem às leis, 'qualquer que seja a forma sob que as exprimam. (...)

656. A adoração individual será preferível à adoração em comum?

“Reunidos pelo comunhão dos pensamentos e dos sentimentos, mais têm os homens para atrair a si os bons Espírito. O mesmo se dá quando se reúnem para adorar a Deus. Não creais, todavia, que menos valiosa seja a adoração particular, pois que cada um pode adorar a Deus pensando nele.”

Vida contemplativa

657. Têm, perante Deus, algum mérito os que se consagram à vida contemplativa, uma vez que nenhum mal fazem e só em Deus pensam?

“Não, porquanto, se é certo que não fazem o mal, também o é que não fazem o bem e são inúteis. Demais, não fazer o bem já é um mal. Deus quer que o homem pense nele, mas não quer que só nele pense, pois que lhes impôs deveres a cumprir na Terra. Quem passa todo o tempo na meditação e na contemplação nada faz de meritório aos olhos de Deus porque vive uma vida toda pessoal e inutil à Humanidade e Deus lhe pedirá contas do bem que não houver feito.”
(640)

A prece

658. Agrada a Deus a prece?

“A prece sempre é agradável a Deus quando ditada pelo coração, pois, para ele, a intenção é tudo. Assim, preferível é a prece do íntimo à prece lida, por muito bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o coração. Agrada­lhe a prece quando dita com fé, com fervor e sinceridade. Mas, não creais que o toque a do homem fútil, orgulhoso e egoista, a menos que signifique, de sua parte, um ato sincero de arrependimento e de verdadeira humildade.”

659. Qual o caráter geral da prece?

“A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar­-se dele: é por-­se em comunicação com ele. A três coisas podemos propor­nos por meio da prece: louvar, pedir e agradecer.” (...)

660. A prece torna melhor o homem?

“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons espíritos para assisti­lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa quando pedido com sinceridade.” (...)

“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo mérito está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca porém um estudo de si mesmas. A ineficácia em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”

661.Poderemos utilmente pedir a Deus que perdoe as nossas faltas?

“Deus sabe discernir o bem do mal; a prece não esconde as faltas. Aquele que a Deus pede perdão de suas faltas só o obtém mudando de proceder. As boas ações são a melhor prece, por isso que os atos valem mais que as palavras.”

662. Pode­se com utilidade orar por outrem?

“O Espírito de quem ora atua pela sua vontade de praticar o bem. Atrai a si, mediante a prece, os bons Espíritos e estes se associam ao bem que deseje fazer.”

O pensamento e a vontade representam em nós um poder de ação que alcança muito além dos limites da nossa esfera corporal. A prece que façamos por outrem é um ato dessa vontade. Se for ardente e sincera, pode chamar, em auxílio daquele por quem oramos, os bons Espíritos, que lhe virão sugerir bons pensamentos e dar a força de que necessitem seu corpo e sua alma. Mas, ainda aqui, a prece do coração é tudo, a dos lábios nada vale.

663. Podem as preces que por nós mesmos fazemos mudar a natureza das nossas provas e desviar­ lhes o curso?

“As vossas provas estão nas mãos de Deus e algumas há que tem de ser suportadas até ao fim; mas, Deus sempre leva em conta a resignaçção. A prece traz para junto de vós os bons Espíritos e dando­vos estes a força de suportá­las corajosamente, menos rudes elas vos parecem. (...) Ajuda­-te a ti mesmo que o céu te ajudará. (...)

664. Será útil que oremos pelos mortos e pelos Espíritos sofredores? Eneste caso, como lhes podem as nossas preces proporcionar alívio e abreviar os sofrimentos? Têm elas o poder de abrandar a justiça de Deus?

“A prece não pode ter por efeito mudar os designios de Deus, mas a alma por quem se ora experimenta alívio porque recebe assim um testemunho do interesse que inspira àquele que por ela pede e também porque o desgraçado sente sempre um refrigério quando encontra almas caridosas que se compadecem de suas dores.

666. Pode-­se orar aos Espíritos?

“Pode­se orar aos bons Espíritos como sendo os mensageiros de Deus e os executores de suas vontades. O poder deles, porém, está em relação com a superioridade que tenham alcançado e dimana sempre do Senhor de todas as coisas, sem cuja permissão nada se faz. Eis por que as preces que se lhes dirigem só são eficazes se bem­ aceitas por Deus.” (Continua)

Nota de Lúcia Rocha: Quem quiser pode ler todas as demais perguntas do capítulo no livro.

Fonte: Kardec, Allan, O Livro dos Espíritos, trad.Guilllon Ribeiro, FEB, 2010


Pensamentos da Semana

O trabalho é uma verdadeira oração.

Trabalhe duro para ter a vida que você quer. Mas, não esqueça de ser feliz com a vida que você tem.

Paciência é suportar o mal que ainda não se pode eliminar.

O amor é paciente. Tudo sofre, tudo perdoa, tudo espera.
Paulo apóstolo

Profa Lúcia Rocha


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