terça-feira, 5 de julho de 2016

Desprendimento dos Bens Terrenos


“Compreende­se a satisfação, bem justa, aliás, que experimenta o homem que por meio de um trabalho honrado e assíduo ganhou uma fortuna. Mas, dessa satisfação muito natural e que Deus aprova a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa o desperdício da sórdida avareza, dois vícios morais entre os quais Deus colocou a caridade,, santa virtude que ensina o rico a dar sem ostentação para que o pobre receba sem humilhação.

Quer a fortuna vos tenha vindo da vossa família, quer a tenhais ganho com o vosso trabalho, não deveis esquecer nunca que tudo promana de Deus e tudo retorna a Deus. Nada vos pertence na Terra nem sequer o vosso pobre corpo, pois a morte vos despoja dele como de todos os bens materiais. Todos os bens materiais vós os recebeis por empréstimo, sob a condição de que o supérfluo, pelo menos, seja doado aos que carecem do necessário.”

Fonte: Kardec, Allan, O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XVI, trad. Guillon Ribeiro, FEB, 2010

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2I1B-8WE0wYH693Oo387dSHbl6Lvjc5_D6sOkcx32hdKVeLl1tmUY0ohbC-YOcaeJXYeBpPu0-BmebctuEJmM0H9nDI624-FHbH6YvLphKhYh0-0YEuzFFPQWlYJPt3c1GOSzGZOff8Y/s1600/pagamento.jpg

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