quinta-feira, 14 de maio de 2015

O Amor Inteligente


“O amor inteligente fundamenta a saúde psíquica, amplia os horizontes intelectuais, liberta o imaginário, promove a arte de se interiorizar, refina a capacidade de observar.

Os que são destituídos de amor perdoam pouco, mas julgam muito; são frágeis para abraçar, mas fortes para excluir; são lentos em se doar, mas velozes em dar as costas. São, portanto, ótimos para conviver com máquinas, mas péssimos para se relacionar com seres humanos. Os seres humanos ainda que não saibam, clamam pelo amor como o sedento que, em terra seca, procura por água, mas desconhece sua fonte.

Quem não desenvolve o amor inteligente não educa o seu “eu” para ser gestor da sua mente, tem medo de assumir sua insensatez e de reconhecer seus conflitos. Nega que está doente, nega que é um ser humano. Pune-se quando erra, tem a necessidade neurótica de estar sempre certo. Pode ter títulos acadêmicos na parede, mas falta-lhe  títulos da sabedoria na alma.

Quem não cuida da sua qualidade de vida, não sabe homenagear a existência e pouco cuidará da qualidade de vida de seu cônjuge, filhos, alunos, amigos. Quem é carrasco de si mesmo dificilmente será generoso com os outros.

As sociedades modernas não nos educam para navegarmos nas águas da emoção Por isso é muito fácil construir relações doentias com filhos, alunos, amigos e, em especial, com a pessoa que escolhemos para construirmos uma história. Frequentemente a paixão irracional substitui o amor inteligente.”

(Mentes brilhantes, mentes treinadas, Dr. Augusto Cury)

Profa. Lúcia Rocha

Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFB2XzNxO6aYigiDevtaMYgzYNRQtgQsWwXN3RMRHPsnZ0OoaWAn9UEGeT3SsbyV2xDw_ixACAlsiaYQ7bY6fQWjwiQTQ6w3w7iRjvATGd9v3ym-0o_466j4Oz2BVV3isUyvcaPDSsF1A/s1600/a44.jpg

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